Deixar a luz entrar.
Quando dedicamos um tempo pra escrever algo.
Qualquer coisa!
Um poema,Uma música,uma historia de vida,auto biografias,enfim...
Também vamos precisar de luz.
Ela é o ponto que define uma obra,cada raio por mais ínfimo que seja.
É absorvido e transformado em linhas, páginas e deixam de ser apenas palavras caídas da mente.
E mesmo sem o devido valor,ainda assim fazem parte de um dia de sol.
Todos nós somos feitos de dias de sol e, de outros nem tão bons assim
É normal que nem todos eles, sejam bem aproveitados.
É perfeitamente compreensivo.
Que tenhamos algumas manhãs perfeitas.
Dessas que o brilho do sol incomoda aos olhos.
Porém, também é normal que tenhamos o escuro da noite.
É uma incapacidade humana,não há o que temer,logo nascerá um novo sol.
Precisamos ter a percepção de que,muitas vezes passamos a vida sem permitir.
Nos tornamos vazios e escuros,isso por não entender a vital necessidade.
De abrir fendas que permitam esse toque,deixar cair sobre a pele.
Todos os possível e instintos feixes,do brilho que tanto buscamos.
Somos como uma cabana,no alto de uma colina imponente.
Rodeados por uma intensa beleza,uma paisagem perfeita.
E mesmo assim,não temos as porções certas de luz.
Um lugar sem janelas e isso, deixa tudo completamente turvo.
Precisamos criar espaços pra que ela seja constate,uma companhia indispensável.
Não temos nenhuma chance sem ela,nada pode ser enfrentado na ausência dela.
Cada movimento deve ser feito sob seus olhares,não é possível ser indiferente.
Não existe uma possibilidade,que nos leve a um mundo mais gentil e justo.
Sem que antes, sejamos capazes de abrir as janelas em nós.
E deixar entrar a maior quantidade possível,até nos mais profundos porões.
No limite dos nossos reflexos.
Talvez assim,ludibriados e ofuscados pelo brilho frio que imaginamos ser nosso.
Nessa epifania momentânea,podemos sentir o real valor.
De cada instante que passamos tentando sem sucesso,deixar a luz entrar.