O sentimento definitivo. (Àquela que me faz sorrir)

Uma vez eu ouvi que quando nós acreditamos que somos realmente tudo o que somos.

Perdemos um pouco de nossa essência.

E ficamos "comuns".

Não quero nunca te ver "comum".

Quero-te assim: única

Sempre.

Como conheci e como [espero] pra sempre ter.

Por quem me apaixonei.

Apaixonei e apaixonei mesmo, MESMO sabendo das barreiras.

As minhas e as suas.

Nada que fosse tão dramático ou levado pro campo da sacanagem.

Poderia até ser, se fôssemos outros.

Mas não somos...

E temos que encarar esse fato.

Essa paixão.

Tão fulgurosa e verdadeira que queima.

Arde prazerosamente a cada abraço dado...

Mas paixões são apenas isso.

Corpos, ardores, abraços, prazer.

Eu sei, e acho que você também sabe que elas, as paixões, um dia acabam.

E que também, quando existe um sentimento verdadeiro, morrem.

Sim, isso mesmo, as paixões verdadeiras morrem.

Para renascerem.

Só que, quando isso acontece, não é mais paixão.

É outra coisa.

Assim, como que iluminado, sabe?

Algo mágico.

Grandioso.

Que nos afaga, acomoda, envolve como um abraço gostoso de quem a muito estava distante.

Isso se chama amor

Toda essa maravilha que sinto [sentimos] pode ser chamada de amor.

Um amor que advêm de uma paixão que já morreu.

Pois apenas a paixão não comportaria tanto sentimento.

E assim, acho que mesmo precocemente, a minha paixão está morrendo

Esse sentimento espontâneo que senti por ti está se desfalecendo.

Apagando-se até restar aquela última chaminha que vai causar a explosão definitiva.

A explosão que vai fazer nascer o amor.

Tiago Marques
Enviado por Tiago Marques em 11/12/2007
Reeditado em 12/12/2007
Código do texto: T773115