O sentimento definitivo. (Àquela que me faz sorrir)
Uma vez eu ouvi que quando nós acreditamos que somos realmente tudo o que somos.
Perdemos um pouco de nossa essência.
E ficamos "comuns".
Não quero nunca te ver "comum".
Quero-te assim: única
Sempre.
Como conheci e como [espero] pra sempre ter.
Por quem me apaixonei.
Apaixonei e apaixonei mesmo, MESMO sabendo das barreiras.
As minhas e as suas.
Nada que fosse tão dramático ou levado pro campo da sacanagem.
Poderia até ser, se fôssemos outros.
Mas não somos...
E temos que encarar esse fato.
Essa paixão.
Tão fulgurosa e verdadeira que queima.
Arde prazerosamente a cada abraço dado...
Mas paixões são apenas isso.
Corpos, ardores, abraços, prazer.
Eu sei, e acho que você também sabe que elas, as paixões, um dia acabam.
E que também, quando existe um sentimento verdadeiro, morrem.
Sim, isso mesmo, as paixões verdadeiras morrem.
Para renascerem.
Só que, quando isso acontece, não é mais paixão.
É outra coisa.
Assim, como que iluminado, sabe?
Algo mágico.
Grandioso.
Que nos afaga, acomoda, envolve como um abraço gostoso de quem a muito estava distante.
Isso se chama amor
Toda essa maravilha que sinto [sentimos] pode ser chamada de amor.
Um amor que advêm de uma paixão que já morreu.
Pois apenas a paixão não comportaria tanto sentimento.
E assim, acho que mesmo precocemente, a minha paixão está morrendo
Esse sentimento espontâneo que senti por ti está se desfalecendo.
Apagando-se até restar aquela última chaminha que vai causar a explosão definitiva.
A explosão que vai fazer nascer o amor.