Catástrofe no alitoral Paulista.
É Carnaval, os confetes viraram gotas d'água e os blocos de chuva tornaram-se em voluntários na limpeza das ruas e remoção da lama nas casas e refeições aos desabrigados.
A estradas interrompidas com morros deslizando nas casas e estradas convocando a todos se protegerem seus blocos carnavalesco.
Sem estradas para salvamento, mercados desabastecidos, hospitais alagados farmácia despreparadas, água potável racionado.
Se ficar estará desabrigado, se sair vai ser levado pela enxurrada. O carro foi engolido pela cratera da estrada e coberto pelos escombros.
Comunicação inexistente quer seja pela Internet, celular, via marítima ou aérea pelo vendaval.
Mais de quarenta óbitos e outras tantas desaparecida, sem velório nem enterro.
Os carros alegóricos são os dos Bombeiros, ambulâncias e da Polícia no Sambódromo da Rio Santos em Estado de Calamidade Pública, desde o Guarujá até São Sebastião.
Só apelando para o seu credo religioso o conforto espiritual e o consolo do infortúnio do próximo.