🔴 Um rei sem palácio — GloboNews visita

A ex-visita íntima do ex-presidiário abriu o Palácio da Alvorada para a GloboNews. Natuza Nery, eterna antibolsonarista psicótica, foi estrategicamente destacada para fazer o serviço sujo. Estampando uma cara de Jornalismo sério, isento, que busca mostrar a verdade dos fatos com a devida apuração, a jornalista percorreu o imóvel, sempre espantada e ouvindo atentamente. Como em ‘Extreme make over: Home Edition’, ‘É de casa’ ou quaisquer ‘reality shows’ residenciais, o imóvel foi exibido com uma desolação eloquente.

Parecendo uma corretora ou auditora, carregando uma pasta, a senhora Lula caminhava, como quem conferia o imóvel. Era evidente que o “padrão Globo” cuidou para que sua narrativa saísse impecável. A nova moradora deve ter sentido uma ausência afetiva: a grade, a janelinha quadrada, a cama de concreto, o buraco no chão...

Contudo, surgiu um arquiteto, que só pode ser fascista, nazista, golpista e antidemocrático, desestruturando o plano arquitetado. O arquiteto, Paulo Baltokoski, surgiu para desmenti-la. Descobriu-se que em 2018 tinha menos móveis que no ano de 2023. Confiar em quem, no arquiteto ou na moça? Para desautorizar o refutador de bravatas, pode ser inaugurada uma nova categoria de pária social: o arquiteto bolsonarista; entretanto, o casal é tão confiável quanto a dupla Bonnie e Clide.

O hábito de mentir pode ser pura afinidade, certamente assunto de cama, mesa e banho. Pode até ser engraçado, enquanto o alvo das mentiras não é um ou outro. Exemplificando, numa conversa fictícia:

— Como foi o seu dia?

— Menti praqueles trouxas.

— Eu também!

Talvez tudo tenha sido urdido para contrapor à “limpa” que o eterno morador do Palácio da Alvorada, incapaz de discriminar o público e o privado, fez com joias e obras de arte em 2011. O sindicalista, como um viking na Grã-Bretanha, atacou e pilhou o acervo da República.

A suposta falta de condições da moradia serviu para a dupla ocupar a suíte de um hotel de luxo e reformar o Palácio, claro, sem licitação. Os móveis comprados sem concorrência pública custaram quase R$ 400 mil. Eu compraria a mobília completa na Marabraz, Casas Bahia ou Móveis Gazin por uns R$ 40 mil e ficaria muito feliz.

Os inventários são diferentes: em 2018, o sumiço dos objetos era, literalmente, caso de polícia; em 2023, é tentativa de emplacar uma narrativa. Estava dando tudo certo, até surgir um arquiteto e a “casa cair”.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 20/02/2023
Código do texto: T7723610
Classificação de conteúdo: seguro