Rosas de Guimarães!

Não tenho a sabença de Guimarães Rosa,

mas sei um pouco da sabedoria popular.

Escrevo minhas inspirações

no momento que elas chegam,

anotando-a no celular

pra depois virar versos ou prosa,

do jeito que me for dito a escrever.

A mente não mente, não fala,

me diz numa coisa existente,

concreta ou viva,

que eu devo contar como vi,

ouvi, peguei, cheirei e mordi!

Vou escrevendo de qualquer jeito

da minha ordem,

depois reviso a ortografia,

a concordância, a antítese,

por fim chegar a síntese.

Guardado numa folha de caderno

ou no HD do celular,

pra depois ser publicado

pros outros lerem, comentarem,

reprovarem ou louvarem!

A minha sabedoria está em saber

que nada sei, que não conheço

o passado e não tenho ideia do futuro.

Tudo é um presente surpreendente

que me revela o por vir como dizia

Heráclito de Éfeso, que pode ser percebido

no nosso cotidiano.

"Ninguém é tão pobre que nada possa dar

e ninguém é tão rico que não precise receber."

(Álvaro Granha Loregian).

Portanto contribuo com o pouco que sei

pra receber o que não sei,

numa troca de conhecimentos

que me faça sabença.

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 05/02/2023
Reeditado em 06/02/2023
Código do texto: T7712266
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