Rosas de Guimarães!
Não tenho a sabença de Guimarães Rosa,
mas sei um pouco da sabedoria popular.
Escrevo minhas inspirações
no momento que elas chegam,
anotando-a no celular
pra depois virar versos ou prosa,
do jeito que me for dito a escrever.
A mente não mente, não fala,
me diz numa coisa existente,
concreta ou viva,
que eu devo contar como vi,
ouvi, peguei, cheirei e mordi!
Vou escrevendo de qualquer jeito
da minha ordem,
depois reviso a ortografia,
a concordância, a antítese,
por fim chegar a síntese.
Guardado numa folha de caderno
ou no HD do celular,
pra depois ser publicado
pros outros lerem, comentarem,
reprovarem ou louvarem!
A minha sabedoria está em saber
que nada sei, que não conheço
o passado e não tenho ideia do futuro.
Tudo é um presente surpreendente
que me revela o por vir como dizia
Heráclito de Éfeso, que pode ser percebido
no nosso cotidiano.
"Ninguém é tão pobre que nada possa dar
e ninguém é tão rico que não precise receber."
(Álvaro Granha Loregian).
Portanto contribuo com o pouco que sei
pra receber o que não sei,
numa troca de conhecimentos
que me faça sabença.