Fragilidades.
Na maior parte do tempo temos que nos manter opostos,sem paralelos.
Nenhuma relação com elas ou expressões que às aproximem,nada de sinônimos.
Meras casualidades,infortúnios inevitáveis e nada mais que isso.
É necessário a distância de algo tão letal,afinal somos repletos delas.
Cada célula em nós trás uma porção delas.
Indesejada,inesperada sem o nosso querer.
Não somos perguntados sobre o quanto podemos,nem sobre até onde chegamos com elas.
Apenas precisamos ir sem mediadores,caminhar e ser fortes ir além.
As quedas são a única certeza no trajeto,porém o significado delas é o que nos farão levantar.
Bater a poeira e dar o próximo passo,com o peso de cada uma delas sobre os ombros.
Nada de lamentos que permitem o atraso,avante e definidos.
Calem os espelhos,todos eles,nada de reflexos.
Eles revelam e pontuam,uma,uma sem piedade.
Antes vistam as melhores peças,causem as melhores impressões.
Tirem a luzes que incidem e revelam,sem fugir nem parar.
Pouco a pouco,serenos e ávidos em deixá-las,guardem as faces do medo.
São delas que extraem o que as mantém vivas.
Antes, melhor cair no colo de paz da persistência.
Até que recuem ou apenas aceitem a trégua,bandeiras brancas.
Alguns segundos de um novo fôlego,um afago ilusório pra que,só hoje tenha o gosto de parecer ter vencido.
Até que tornem ao controle,lugar de destaque dado por cada vez que baixamos a guarda.
Portanto,devemos permanecer...
Com ou sem elas,Frágeis,sozinhos e, com os mesmo sonhos.