Alunos, filhos do coração 1
Passando por isolamento social, devido a pandemia que estamos vivenciando neste momento, então, em um determinado dia, acordei sentindo falta do contato humano, falta de um abraço e foi então ao "acordar", observando em volta de mim, senti algo estranho, provavelmente, ao despertar, todos os dias e não importava qual era o dia, parecia que todos os dias surgiam como uma tarde de domingo, onde ocorre aquele marasmo, aquela preguiça, e pensei assustada : - Preciso transformar essas "tardes de domingo" em proveitosas e produtivas, e olhando para as paredes e nesse isolamento social que estamos vivendo numa ociosidade completa, só as paredes de casa para conversar, então disse a mim mesma : -"Escrever! Eureka!".
Descobri um meio para aliviar-me de dentro desta pandemia; mas na mesma hora surgiu uma pergunta um tanto estranha e fiquei a me questionar: -Sobre o quê? E lembrei.... Irei mexer em algo que faça renovar e renascer a vontade de fazer uma retrospectiva sobre uma vida inteira convivendo com os meus adolescentes, partindo desse pensamento, decidi que iria remexer, não só no meu "baú", mais remexeria com algumas dezenas de "baús ' adormecidos que estão "fechados" com histórias sulrreal, tristes, estranhas e tantos outros adjetivos.
Pronto! E hoje mesmo passei uma mensagem para cada um e espero trazer à memória fatos e acontecimentos os mais variados possíveis e será uma escrita com várias mãos e muitos corações.
(28/04/20 Helena Mahebas 1)