A problemática temática!
Quando nós somos mais jovens_ nós não pensamos muito na existência da morte, pois temos essa evasiva idéia de que a nossa tal juventude irá ser sempre perene. No entanto como o tempo vai passando e com o passar dos anos; percebemos que, as vezes de forma dolorosa que uma pessoa mais jovem não está incólume a morte. E que de forma inesperada perdemos os nossos amigos da mesma forma que as pessoas desconhecidas se vão deste plano físico.
Entretanto só percebemos o quanto a tal morte é implacável; mais do que pensamos, quando ela atinge os mais próximos de nós. E este acontecimento faz com que finalmente passamos a refletimos sobre algo que é tão perfeitamente natural para todos nós. Que vivemos nesta face da terra. Entrementes se formos pensarmos através de uma ótica que seja filosófica: pensar sobre a morte é inútil! Mas não necessariamente sem lógica, quando refletimos sobre essa problemática temática. Do fim de nossa existência de nossa vida_ pois como diria este filósofo Alemão Hiddegger: a morte é um problema existencial.
Portanto há muito verdade quando se diz: que a morte é essencialmente necessária para a função biológica da natureza; o que me faz pensar e lembrar da citação bíblica: és pó e ao pó retornarás! Agora se nós observarmos por uma ótica mais poética e menos racional e fria sobre a questão da morte e a transitoriedade da vida. Podemos citar o hilário personagem Chicó, da excelente peça teatral o auto da Compadecida, do genial Ariano Suassuna; onde ele transmite uma messagem mais plus romântica, numa miscelânea de trágico e tão cômico que é a nossa vida e para aliviar este tema tão pesado, ele diz com um suave lírico eufemismo: tudo que é vivo, morre!