AMOR LIQUIDO

A evolução da afetividade humana sobrepuja a interação dos compromissos das relações amorosas, haja vista, que os vínculos entre família se tornam mais flexíveis a cada dia, neste sentido, pode-se observar que o paradigma que norteia os variados tipos de relacionamentos tornou-se objeto de consumo e, portanto, descartável e insatisfeito. Esse padrão de relações sociais, sofre consequências: fragilidade, desconfiança, incompatibilidade e críticas, o que em linhas gerais pode até levar a extinção. Todos os tipos de relacionamentos seguem uma certa lógica, ou seja, de tornar-se mercadoria, muitas vezes podem ser trocados. Não existindo garantia, o que se torna um grande desafio cultural nos dias de hoje. Haja vista que, nesta troca, sempre se encontra algum defeito então troca-se de novo e ninguém sofre. Esse é o famoso amor líquido segundo Zygmunt Bauman, cujo tema se destina a todos os solitários, amedrontados ou inquietos com os problemas gerados pelo afeto nessa época em que vivemos. O amor liquido esvazia cada vez mais as ruas por medo de viver e/ou vencer o desafio das relações amorosas dentro do que chamamos modernidade também liquida, onde tudo muda frequentemente isso, se deve ao problema de imaturidade pessoal, onde já não é mais possível conceber uma relação sólida, autentica e estável pois, neste contexto, procura-se apenas satisfazer as necessidades pontuais com um começo e fim das emoções como ideia de um amor liquido, que talvez um dia venha desaparecer completamente, só assim poderíamos acreditar que este tão citado amor não venha ser uma paranoia.

Esoj.Otrebor/Tigre Baranco

Obs.: Este texto é uma releitura que fiz da obra do citado autor (Zygmun Bauman)

tigre branco
Enviado por tigre branco em 27/10/2022
Reeditado em 17/11/2022
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