O anel de Nibelungo e o martelo de Nietzsche
Nietzsche martelou o paradigma filosófico, questionando a legitimidade de ícones do pensamento humano e que até então eram considerados ídolos intocáveis das ciências e da filosofia, percorrendo e criticando pensadores, teorias e instituições, incluído a própria educação alemã e pondo em cheque os mais respeitados intelectuais do ocidente como Rousseau, Dante e Kant.
O Anel do Nibelungo é um ciclo de quatro óperas épicas do compositor alemão Richard Wagner que são adaptações de personagens mitológicos das sagas nórdicas. Os dramas musicais que compõem o ciclo do anel são, em ordem cronológica do enredo: O Ouro do Reno, A Valquíria e O Crepúsculo dos Deuses.
A partir do material reunido até então surgiu também um outro escrito, inicialmente intitulado “Ociosidade de um psicólogo” e, depois, "Crepúsculo dos ídolos" ou como se filosofa com o martelo.
O Anel do Nibelungo é um ciclo de quatro óperas épicas do compositor alemão Richard Wagner que são adaptações desses personagens mitológicos das sagas nórdicas e do poema épico escrito na Idade Média por volta de 1200. A canção dos Nibelungos é a mais famosa das versões da saga dos Nibelungos, que remonta à era do nomadismo dos povos bárbaros. A Canção dos Nibelungos, a saga Thidreks e a saga Völsunga serviram como material para a obra de Richard Wagner. O Anel do Nibelungo e provavelmente, alguns dos elementos de ambas as versões da lenda germânica, foram inspirações para a obra de J. R. R. Tolkien, O Senhor dos Anéis, bem como para o seu conto The Legend of Sigurd and Gudrún.
Nietzsche refere que as pessoas inventam ideais para negar a realidade, como por exemplo o cosmo aristotélico, o deus das religiões, o mundo das ideias de platão, o eldorado das sociedades sem classe. Não há o que colocar no lugar do vazio das idealidades. Melhorar a humanidade também não é a pretenção dele e nem que se erga novos idolos no lugar desse vazio deixado pela destruição, pois são todos uma grande picaretagem ou lendas, como O Anel de Nibelungos.
Diz ainda que devem os ídolos aprender o quanto custa ter pés de argila, que são aparentemente grandiosos, mas não os sustentam de pé. Nietzsche martela os ídolos que são tipo de modelo mental que escraviza a vida.