Amor Diferenciado

Seria muito difícil para mim falar sobre esse tipo de amor, que talvez nem exista na aceitação conceitual do amor em sua essência ou excelência. Mas não me embarranco para explicar o porquê eu usei esse título, uma vez que cada um concebe o AMOR à sua maneira, dependendo de onde ele vem e para onde, ou para quem ele vai.

Todos, ou quase todos, falam de amor, falam que amam e que são amados. A dissertação de cada pessoa é diferente e muitas são coerentes em seu modo de explicar. Mas, ainda assim, a verdade absoluta do entendimento dessa virtude ninguém domina. Por ser essencialmente abstrato, o amor não obedece uma forma exata e nem segue regra alguma.

Podemos dizer que existe mil e uma formas ou tipos de amor e de amar. Sua aplicação vai depender de cada indivíduo e ainda assim, aplicado de maneira automática e quase sem a percepção de quem o aplica. Além do que, o amor pode ser acondicionado, dirigido, manipulado e camuflado por elementos de intenções duvidosas ou prontos para explorar a inocência de quem o recebe. Isso ainda não é tudo, pois são alistados *ene tipos de amor, tais como; amor fraternal, amor de pai, de mãe, amor de irmãos. Amor à natureza, amor a Deus ou entidades da fé de cada um, e até mesmo amor ao dinheiro.

Sempre ouvi dizer que o amor de pais pelos seus filhos não tem diferença entre um ou outro da prole. De minha parte, para ser honesto ao me expor, acredito que tem um diferencial de amor de pai para filhos, de acordo com a retribuição ou reação de cada filho. Por exemplo, sei de filhos que raramente procuram seus pais ou lhes dão a devida atenção. Alguns chegam mesmo a desprezar seus progenitores. Porém, felizmente, tem filhos que são gratuitamente dedicados para com seus criadores. Daí, todo amor no peito desse pai (ou mãe) é distribuído a seus filhos, mas o filho mais dedicado, automaticamente, recebe maior poção de amor. Todo pai, e mãe, sente um apego maior ao filho dedicado. Isso é natural e nem deve ser taxado de puxa-saquismo, como muitos afirmam. Resultado desse naipe, obedece à *lei do retorno, ou do plantar e colher. Esse filho (ou filha) recebe, sim, de seus pais, um AMOR DIFERENCIADO.