Um ato revolucionário
No dia em que a mulher adúltera, foi tomada pela a multidão enfurecida, todos sem exceção queriam julgar_la e condenar_la a pena de morte com cruéis apedrejadas, conforme a lei mosaica de sua época. e tudo porque a mulher praticou um imperdoável pecado de adultério, e como sempre as velhas raposas dos fariseus encontraram a ocasião perfeita para armar uma cilada para o mestre, com a seguinte pergunta: mestre essa mulher foi encontrada no seu ato de pecado em pleno adultério, mas diga o que devemos fazer com ela, conforme a lei de Moisés?
No entanto como o mestre conhece o coração dos homens e suas intenções, logo abaixou_se e começou a escrever na areia os pecados daqueles que acusavam a angustiada mulher, e assim ele ficou em silêncio e os tais velhos lobos perguntaram outra vez. E Jesus respondeu: aquele que tiver sem pecado que atire a primeira pedra! E logo que ele disse essas palavras, todos foram embora aos poucos, começando pelo os mais velhos, sendo seguido depois pelo os mais jovens.
Contudo citei esse texto das santas escrituras sagradas, que narram um evento incomum para a sua época e ao mesmo tempo muito extraordinário esse tal acontecimento. Pois certamente essa mulher iria morrer sem chances de defesa, porque essa antiga lei mosaica, era baseada na velha lei do talião: onde o fundamento essencial é baseado na rígida aplicação da lei em toda a sua força e rigidez a ser cumprida no velho jargão: do
olho por olho e dente por dente!
Indubitavelmente essa era uma rara excessão a regra que o nosso mestre Jesus quebrou, sucintando dessa forma a ira dos mestres e doutores da lei, infringindo grande vergonha para os fariseus que se diziam ser justos e santos e se consideravam homens de bem e se orgulhavam de seguir a lei de forma rígida e inflexível. Mas o mestre sabia de sua hipocrisia e fazia criticas severas a todos eles, sem exceção e abertamente revelava os seus pensamentos mais secretos para toda o povo ouvir.
E para finalizar ele disse a mulher: cadê os seus acusadores? Tu vês algum aqui? E ela respondeu: não mestre, não há nenhum deles. E o mestre diz: agora vá e não peques mais. Pois bem, muitas vezes nós temos um mal hábito de julgar as pessoas, conforme o nosso modo de pensar e agir. Porém por mais que alguém esteja agindo errado, não devemos julgar ninguém. Mas é claro e evidente que nós podemos fazer uma crítica construtiva, pois de forma nenhuma, devemos compactuar com alguma coisa ou alguém que faça algo errado e dizendo que este ato em si é natural.