Sei lá...
Um cenário conturbado;
De ilusionismo vilão,
Traz arrepio à alma...
E o que seria a solução?
Diluir o que não presta,
Tentar cortar as arestas,
E prestar mais atenção.
Coisa que nunca se viu,
A todo instante a chegar;
De velocidade alarmante,
Ali perto a desfrutar.
Seria o fim do braseiro...
Um aceno corriqueiro...
Ou o prazo a expirar?
E o que estava por vir,
Até a escala registrou.
E no silêncio da calada,
Ninguém viu nem se tocou:
Cada um segue a seu modo,
Se não me mata eu engordo:
Ou tudo isso é complô.
Pela tangente e sorrateiro;
Bem de fininho é a saída:
Boiada de estrada afora,
Numa ciranda atrevida;
O avião sem arremeter...
Jamais se pensa em descer,
Sem pressa sem despedida.
Imune à massa cinzenta:
De questão imprescindível;
E o leme desgovernado...
Instrumento desprezível;
Fator um tanto incomum,
Que não tem papel algum,
De destino imprevisível.
Mais parece um mar revolto:
Sem brisa sem calmaria;
Da bruma à nebulosa...
A enfurecida ventania;
Se poucos fazem o que é certo...
E a vida vira deserto...
Ai meu Deus quanta agonia!!