A ociosidade na história

Sem dúvidas a ociosidade é um grande vício, e um péssimo hábito adquirido através da falta de consideração do indivíduo consigo mesmo que acredita que deva viver desta tal forma. No entanto uns vivem assim porque são extremamente preguiçosos e geralmente vivem sendo sustentados por alguém e outros por uma simples opção; preferem ficar sem fazerem nada, esperando a morte chegar. Como diria o jargão popular: Chocado os ovos de jacaré!

Todavia é interessante que o ócio na antiga Grécia era visto como uma atividade de alto status social entre a tal classe da aristocracia e dos mais intelectualizados. Em que o trabalho manual era visto como algo de nível inferior e que era realizado por classes consideradas inferiores como os escravos.

E com o passar dos tempos chegou a idade média, com todo esse conceito religioso de uma vida religiosa de muita contemplação ociosa. Vivendo no velho sistema: trabalhar apenas pela a subsistência, rezar e dormir e pagar tributos para a igreja e para o rei. Pois trabalhar para ficar rico era considerado quase uma blasfêmia contra a igreja e um pecado contra o Criador.

Por fim, chegou a idade moderna e com ela surgiu novos conceitos científicos e humanos, advindo do humanismo e do renascimento que surgiu no velho continente europeu, como o iluminismo científico com uma base fundada na razão e na ciência. E assim nessa cadeia evolutiva veio a revolução industrial.

E agora não tinha mais como voltar atrás; pois com esse advento da passagem do sistema econômico mercantilista para esse atual sistema capitalista. As mudanças sociais foram drásticas, com homens, mulheres e até crianças trabalhando em fábricas com uma carga horária que chegava até 16 horas.

Porém atualmente muito coisa mudou, com relação ao modo de trabalhar com menos carga horária e o trabalho infantil hoje em dia é considerado até crime. Sei bem que a minha mãe ensinou_me deste cedo para mim o valor do trabalho e da responsabilidade desde os meus 11 anos de idade.

E nisso eu tenho a plena certeza que foi e é um valor essencial, bem diferente do que é hoje em dia. Onde existe uma classe de gente chamada de geração mi mi mi que não faz absolutamente nada para melhorar de vida. Porque não trabalham e nem estudam, aliás não fazem nada por nada.

Mas eu penso que a responsabilidade dessa espécie de educação é estritamente dos pais. E que em apenas em alguns casos o estado deve e pode interceder nos valores éticos das famílias. E para finalizar esse ensaio pode ser que não tenha emprego para todos, pois é preciso qualificação profissional para um emprego. mas certamente trabalho nunca vai faltar para quem quer trabalhar e só é ocioso nessa vida quem quer ser e viver assim.