A inversão de valores
Um dia acordei numa forte chuva de sábado e coloquei o Cd da banda Mythos, para tocar no Home Theather, gosto de ouvir o som desses caras, mas o que mais chama a minha atenção; são as letras de suas canções que filosofa sobre questões existências da vida. E pensei como é difícil despertar as consciências das pessoas! Pois vivemos num mundo repleto de verdades relativas e não de verdades absolutas.
Enfim, como diria o sociólogo Bauman: vivemos em tempos líquidos, nada é para durar! E inevitavelmente a maioria das pessoas não refletem sobre essa questão. No entanto a massa apenas vivem de forma automatizada em suas cansativas rotinas. Vivendo e lutando para sobreviver pela a sua subsistência num violento cotidiano. Assim é a classe trabalhadora de nosso país.
Entretanto os valores éticos e humanos e espirituais estão se invertendo por valores materialistas e superficiais, como o excesso de consumismo desenfreado em busca de querer preencher algum vazio existencial do ser que existe em si mesmo. Contudo dentro de si há uma busca, como uma válvula de escape para aliviar essa vida sem sentido.
Entrementes essa questão do acesso excessivo de coisas materiais não conseguem resolver todos os seus problemas existenciais. Porém, o bem da verdade é que não é assim que a tal felicidade funciona na natureza humana. Porque essa felicidade não possui formulas mágicas para solucionar o tédio que existe na essência do indivíduo.
Todavia mais do que bens materiais, o ser humano precisa de bens éticos, humanos, intelectuais e principalmente bens espirituais saudáveis como: bons momentos de reflexão solitária, boas amizades sinceras, bons relacionamentos familiares e sociais. Entretanto a respeito dessas coisas se não há felicidade, há num mínimo uma solução lógica e verdadeira para ser autêntico consigo mesmo.
Zygmunt Bauman: sociólogo.
(1925-2017)