Escrever é um ato de renúncia, é um rasgo existencial quando ficamos demasiadamente cativos da imagem que formamos, do mundo em que habitamos, e das próprias ilusões. É um ataque, diante do começo da relação entre a superficialidade do mundo com o eu. Em outras palavras, o que se deve dizer quando o nó começa o seu ninho na garganta, gerado a partir de espinhos. E conforme o movimento da palavra, a testemunha, o adulto que se forma enquanto observa os paradoxos da lógica. E quando salta aos olhos que a vida não é nada disso, aí está, chegar ao zero de todo significante.