O meu espelho é o rasgo, a referência, por assim dizer, de mim. E no campo do imaginário, o mundo.
Eis do que se trata, o que me torna imprópria para a massa. Sou o desapontamento da luz, a cor inconcebível. Sou a despersonalização, a necessidade da distância, o silêncio perfumado pela maresia. Mas, sendo assim, a separação do mundo, encontro a paz, mesmo que me doa às vezes, o meu estado ilha.