Quem sabe o tempo que tem?

Então, que seja o tempo o caos nas células, 

a profundez da paz contra o ruído do mundo,

e as horas, antepassadas, sejam o sol diante do véu escuro da noite

ao som das ondas mansas

trazendo o cheiro bom da maresia.

 

Niguém sabe,

e cada dia se desata em pó,

depois outro,

outro...

onde cada noite é um berço,

feito colo de mãe...

 

 

 

 

Palavras Incautas
Enviado por Palavras Incautas em 29/05/2022
Código do texto: T7526454
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