A ESCOLHA

Ronaldi, garoto esperto, com seus 13 anos já conhecia o seu beco quase de ponta a ponta, uma favela, e das grandes, dessa que pode se comparar a uma cidade de porte médio, o garoto observava o vai e vem de pessoas, vielas apertada, quase mal dava para a passagem de um carro, do seu barraco, vivia sempre atento, de vez em quando costumava fazer esta observação, já que residia bem no alto, caramba, quantas pessoas, cada uma com suas diferenças, não existe nem uma igual no mundo, comentava-se consigo mesmo em seus pensamentos, que remoia-lhe sem cessar, quantas crianças como ele sem noção de como vai ser o futuro, conseguiria ele atingir a idade adulta? Se não tiver um emprego decente, teria que apelar pelo lado errado, mas lhe renderia muito? --- Não nem pensar, terei que ganhar o meu pão de cada dia honestamente, minha mãe vive me pedindo isto, os pensamentos martelavam sem cessar na mente do garoto:

--- vida, droga de vida! Quanta fome, já passei, aliás, conserta arrependido: fome não, minha mãe nunca deixou que eu passasse por este infortúnio, Dona Zefa, a minha santa mãezinha, fez de tudo para que eu simplesmente possa viver, mas a honestidade teria de ser primordial. Quanta vontade de comer coisas que só os mais bem abastecidos conseguem, viver bem como os mais afortunados financeiramente, ter os prazeres que muitos famosos possuem esses poderes.

Seus pensamentos continuavam ávidos de respostas, posso estudar para conseguir emprego com mais facilidade, mas e muitos conhecidos meus conseguiram concluir os estudos e alegam muitas dificuldades justamente na área do trabalho? E muitos dos semi-analfabetos tem suas facilidades, é lógico uma grande maioria por causa da droga, por exemplo aquele que é o responsável pelo comércio ilegal daqui, (evito dar nomes neste meu texto fictício, para evitar as coincidência que podem haver,) (palavras do autor) sim, uma prova de que vive maravilhosamente bem, e não é mau, pois até faz caridade a várias pessoas, sextas básicas, até ajuda financeira, eu queria um dia também poder ajudar as pessoas, (continua Ronald, nas suas divagações) conheço também o padre que vive na sua igreja, pelo que sei às vezes passa dificuldades, principalmente as financeiras. Muitos políticos também não concluíram os estudos necessários e conseguem viverem bem, lógico muitos deles nas tramoias do dia a dia.

Nessas comparações, parando seus pensamentos no padre ele analisou:

-- Numa determinada época, aconteceu uma tragédia na vida de uma senhora, seu único filho foi assassinado, segundo ela a vida não tinha mais sentido, o desespero era tanto que pensava não resistir tamanho sofrimento, ela conseguiu superar, mas não sozinha, o padre deu toda a assistência à ela, afirma que foi a melhor ajuda de toda a sua vida.

-- Então está decidido haja o que houver é esta ajuda, que pretendo um dia dar às pessoas, porque uma ajuda dessas não existe dinheiro que pague!...

QUE BOM, O BEM CONTINUA VENCENDO O MAL NOS NOSSOS DIAS...