Não menciono as rotas perdidas, é falsa essa menção à liberdade, e mesmo sendo você um místico, caro leitor, esquece! Antes dos supostos deuses, o nada! Nada absoluto na boca do mundo. Talvez tivesse o gosto de misturar a vontade com o nunca, nestes subúrbios da palavra onde nenhuma asa dá de si antes do voo. O resto é ensaio para depois e muitos outros quase não mencionados. Por azar (ou sorte), as asas congelam à treva de seus movimentos e expulsam o horizonte avoando à flor de si, e só. Só, nesta maquinaria cosmográfica (revogada) de uma quase paisagem conquistada.
E, improvável, extraída da vida, se arvora (memória) entre versos e anjos.