Estudo da Etimologia da L~ingua Portuguesa

stam objetos de vários períodos achados ao longo do tempo mundo afora, gato vem do latim cattus. Romanos antigos o nomearam também com o substantivo felis, que deu origem a felino na língua portuguesa.

Biológica: de biologia, mais o sufixo correspondente, como na expressão “árvore genealógica”, designando os ancestrais. A palavra biologia, formada dos prefixos de origem grega bio, vida, e logia, estudo, tratado, apareceu primeiro em sua versão alemã, Biologie , e foi adaptada em todas as línguas europeias. A língua portuguesa é madrasta com a mãe biológica, que ainda não registra em seus dicionários, nem com hífen nem sem hífen. Mas as mães biológicas existem! Trava-se intensa batalha judicial pela guarda do menino Sean Goldman. Sua mãe biológica morreu. Era a brasileira Bruna Bianchi ( 1974-2008 ). O pai é o americano David Goldman. O caso já mobilizou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Luís Nunes Amorim, e Hillary Diane Rodham Clinton, atual secretária de Estado americana.

Canícula: do latim canícula, cachorrinha, designando dias de muito calor e também o período mais quente do ano no Hemisfério Norte. Deriva do nome da estrela Canícula, também conhecida por Sírio, que, quando em conjunto com o Sol, marca período de muito calor. No Egito antigo, Sírio, do nome latino Sirius, presidia às cheias do Rio Nilo. Gregos antigos acreditavam que os “dias de cão”, os mais quentes do ano, enlouqueciam os cães.

Gato: do latim cattus, designando o gato e também cachorro, como se depreende de catulus, depois catellus, cachorrinho, e catula, cuja variante catella virou cadela em português. Cattus, originalmente catus, dobrou o “t” por influência da máquina de guerra cattus, cujo étimo é o mesmo de catapulta, do grego katapeltes, pela formação kata, contra, para baixo, através, e peltes, de pallein, arremessar, jogar. Quando ia para o feminino, surgiam ambiguidades, pois catta era também uma ave noturna. Escritores romanos registram povos da Germânia denominando-os catti, depois grafados também Gatti, sobrenome que passou à Itália . Antes das grandes conquistas imperiais, quando os romanos queriam referir gato, escreviam felis, que deu origem a felino na língua portuguesa. Cattus substituiu felis na linguagem cotidiana, provavelmente porque, comparado à tal máquina de guerra, dizimava o inimigo rattus. Os romanos trouxeram cattus do alto alemão kazza, atualmente Katze, mas a origem mais remota é o céltico kattos, a tal máquina de guerra para jogar kat, pedra. No alemão falado do Brasil meridional, diz-se Katz. Em muitas línguas o étimo é Kat, de que são exemplos o inglês cat, o dinamarquês kat, o sueco katt, o lituano katê, o russo kot. No núbio é kadis e no bérbere, kaddiska. O curioso é que na Europa, na Ásia e na África os étimos para “gato” são parecidos . Nas línguas neolatinas, às vezes foi mantido o “c” inicial, com som de “k”, muda para “g” no espanhol, no italiano e no português. O latim vulgar já tinha a variante gattus para cattus.

Madrasta: do latim vulgar matrasta, radicado em mater, mãe, designando mulher em relação aos filhos do novo marido. Por força das guerras, muitos casamentos eram desfeitos e rearranjados com novos cônjuges. A esposa passava a cuidar dos filhos que tivera com o homem do qual enviuvara,e dos do novo parceiro e dos que vinha a ter com ele. Ganhou sentido pejorativo talvez por ser mais amorosa e proteger melhor filhos dos quais era mãe biológica.

Pânico: do grego Panikós, Pã, deus e protetor dos rebanhos e dos pastores. Passou a sinônimo de medo e de pavor pela crença de que se ouviam nas montanhas e nos vales eram provocados por ele e conhecidos no grego pela expressão thórubos Panikós. Pã foi muito cultuado pelos atenienses por ter assustado os persas nas guerras médicas.

Vestígio: do latim vestigium, sola ou planta dos pés, pegadas de homens ou de animais, sinal, impressão, marca deixada em algum lugar, restos de alguma coisa. É do mesmo étimo de investigar. Seguir o rastro em latim é vestigare. Em inglês, vestígio é remain, radicado no latim remanere, permanecer, ficar. Assim, o título original do filme Vestígios do Dia é The Remain of the Day. A obra se baseia em romance do japonês Katzuo Ishiguro, que teve educação inglesa e foi aluno das oficinas literárias de Malcolm Bradbury ( 1932-2000 ). O professor inglês ensinava aos alunos: “ Se Deus fosse um liberal, teria escrito, não os Dez Mandamentos, mas as Dez Sugestões”.

Deonísio da Silva escritor e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, professor e coordenador de Letras da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e autor de A Língua Nossa de Cada Dia e Goethe e Barrabás ( Editora Novo Século ), entre outros 31 livros, alguns deles publicados também em outros países. E-mail : deonisio@terra.com.br stam objetos de vários períodos achados ao longo do tempo mundo afora, gato vem do latim cattus. Romanos antigos o nomearam também com o substantivo felis, que deu origem a felino na língua portuguesa.

Biológica: de biologia, mais o sufixo correspondente, como na expressão “árvore genealógica”, designando os ancestrais. A palavra biologia, formada dos prefixos de origem grega bio, vida, e logia, estudo, tratado, apareceu primeiro em sua versão alemã, Biologie , e foi adaptada em todas as línguas europeias. A língua portuguesa é madrasta com a mãe biológica, que ainda não registra em seus dicionários, nem com hífen nem sem hífen. Mas as mães biológicas existem! Trava-se intensa batalha judicial pela guarda do menino Sean Goldman. Sua mãe biológica morreu. Era a brasileira Bruna Bianchi ( 1974-2008 ). O pai é o americano David Goldman. O caso já mobilizou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Luís Nunes Amorim, e Hillary Diane Rodham Clinton, atual secretária de Estado americana.

Canícula: do latim canícula, cachorrinha, designando dias de muito calor e também o período mais quente do ano no Hemisfério Norte. Deriva do nome da estrela Canícula, também conhecida por Sírio, que, quando em conjunto com o Sol, marca período de muito calor. No Egito antigo, Sírio, do nome latino Sirius, presidia às cheias do Rio Nilo. Gregos antigos acreditavam que os “dias de cão”, os mais quentes do ano, enlouqueciam os cães.

Gato: do latim cattus, designando o gato e também cachorro, como se depreende de catulus, depois catellus, cachorrinho, e catula, cuja variante catella virou cadela em português. Cattus, originalmente catus, dobrou o “t” por influência da máquina de guerra cattus, cujo étimo é o mesmo de catapulta, do grego katapeltes, pela formação kata, contra, para baixo, através, e peltes, de pallein, arremessar, jogar. Quando ia para o feminino, surgiam ambiguidades, pois catta era também uma ave noturna. Escritores romanos registram povos da Germânia denominando-os catti, depois grafados também Gatti, sobrenome que passou à Itália . Antes das grandes conquistas imperiais, quando os romanos queriam referir gato, escreviam felis, que deu origem a felino na língua portuguesa. Cattus substituiu felis na linguagem cotidiana, provavelmente porque, comparado à tal máquina de guerra, dizimava o inimigo rattus. Os romanos trouxeram cattus do alto alemão kazza, atualmente Katze, mas a origem mais remota é o céltico kattos, a tal máquina de guerra para jogar kat, pedra. No alemão falado do Brasil meridional, diz-se Katz. Em muitas línguas o étimo é Kat, de que são exemplos o inglês cat, o dinamarquês kat, o sueco katt, o lituano katê, o russo kot. No núbio é kadis e no bérbere, kaddiska. O curioso é que na Europa, na Ásia e na África os étimos para “gato” são parecidos . Nas línguas neolatinas, às vezes foi mantido o “c” inicial, com som de “k”, muda para “g” no espanhol, no italiano e no português. O latim vulgar já tinha a variante gattus para cattus.

Madrasta: do latim vulgar matrasta, radicado em mater, mãe, designando mulher em relação aos filhos do novo marido. Por força das guerras, muitos casamentos eram desfeitos e rearranjados com novos cônjuges. A esposa passava a cuidar dos filhos que tivera com o homem do qual enviuvara,e dos do novo parceiro e dos que vinha a ter com ele. Ganhou sentido pejorativo talvez por ser mais amorosa e proteger melhor filhos dos quais era mãe biológica.

Pânico: do grego Panikós, Pã, deus e protetor dos rebanhos e dos pastores. Passou a sinônimo de medo e de pavor pela crença de que se ouviam nas montanhas e nos vales eram provocados por ele e conhecidos no grego pela expressão thórubos Panikós. Pã foi muito cultuado pelos atenienses por ter assustado os persas nas guerras médicas.

Vestígio: do latim vestigium, sola ou planta dos pés, pegadas de homens ou de animais, sinal, impressão, marca deixada em algum lugar, restos de alguma coisa. É do mesmo étimo de investigar. Seguir o rastro em latim é vestigare. Em inglês, vestígio é remain, radicado no latim remanere, permanecer, ficar. Assim, o título original do filme Vestígios do Dia é The Remain of the Day. A obra se baseia em romance do japonês Katzuo Ishiguro, que teve educação inglesa e foi aluno das oficinas literárias de Malcolm Bradbury ( 1932-2000 ). O professor inglês ensinava aos alunos: “ Se Deus fosse um liberal, teria escrito, não os Dez Mandamentos, mas as Dez Sugestões”.

Deonísio da Silva escritor e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, professor e coordenador de Letras da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e autor de A Língua Nossa de Cada Dia e Goethe e Barrabás ( Editora Novo Século ), entre outros 31 livros, alguns deles publicados também em outros países. E-mail : deonisio@terra.com.br stam objetos de vários períodos achados ao longo do tempo mundo afora, gato vem do latim cattus. Romanos antigos o nomearam também com o substantivo felis, que deu origem a felino na língua portuguesa.

Biológica: de biologia, mais o sufixo correspondente, como na expressão “árvore genealógica”, designando os ancestrais. A palavra biologia, formada dos prefixos de origem grega bio, vida, e logia, estudo, tratado, apareceu primeiro em sua versão alemã, Biologie , e foi adaptada em todas as línguas europeias. A língua portuguesa é madrasta com a mãe biológica, que ainda não registra em seus dicionários, nem com hífen nem sem hífen. Mas as mães biológicas existem! Trava-se intensa batalha judicial pela guarda do menino Sean Goldman. Sua mãe biológica morreu. Era a brasileira Bruna Bianchi ( 1974-2008 ). O pai é o americano David Goldman. O caso já mobilizou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Luís Nunes Amorim, e Hillary Diane Rodham Clinton, atual secretária de Estado americana.

Canícula: do latim canícula, cachorrinha, designando dias de muito calor e também o período mais quente do ano no Hemisfério Norte. Deriva do nome da estrela Canícula, também conhecida por Sírio, que, quando em conjunto com o Sol, marca período de muito calor. No Egito antigo, Sírio, do nome latino Sirius, presidia às cheias do Rio Nilo. Gregos antigos acreditavam que os “dias de cão”, os mais quentes do ano, enlouqueciam os cães.

Gato: do latim cattus, designando o gato e também cachorro, como se depreende de catulus, depois catellus, cachorrinho, e catula, cuja variante catella virou cadela em português. Cattus, originalmente catus, dobrou o “t” por influência da máquina de guerra cattus, cujo étimo é o mesmo de catapulta, do grego katapeltes, pela formação kata, contra, para baixo, através, e peltes, de pallein, arremessar, jogar. Quando ia para o feminino, surgiam ambiguidades, pois catta era também uma ave noturna. Escritores romanos registram povos da Germânia denominando-os catti, depois grafados também Gatti, sobrenome que passou à Itália . Antes das grandes conquistas imperiais, quando os romanos queriam referir gato, escreviam felis, que deu origem a felino na língua portuguesa. Cattus substituiu felis na linguagem cotidiana, provavelmente porque, comparado à tal máquina de guerra, dizimava o inimigo rattus. Os romanos trouxeram cattus do alto alemão kazza, atualmente Katze, mas a origem mais remota é o céltico kattos, a tal máquina de guerra para jogar kat, pedra. No alemão falado do Brasil meridional, diz-se Katz. Em muitas línguas o étimo é Kat, de que são exemplos o inglês cat, o dinamarquês kat, o sueco katt, o lituano katê, o russo kot. No núbio é kadis e no bérbere, kaddiska. O curioso é que na Europa, na Ásia e na África os étimos para “gato” são parecidos . Nas línguas neolatinas, às vezes foi mantido o “c” inicial, com som de “k”, muda para “g” no espanhol, no italiano e no português. O latim vulgar já tinha a variante gattus para cattus.

Madrasta: do latim vulgar matrasta, radicado em mater, mãe, designando mulher em relação aos filhos do novo marido. Por força das guerras, muitos casamentos eram desfeitos e rearranjados com novos cônjuges. A esposa passava a cuidar dos filhos que tivera com o homem do qual enviuvara,e dos do novo parceiro e dos que vinha a ter com ele. Ganhou sentido pejorativo talvez por ser mais amorosa e proteger melhor filhos dos quais era mãe biológica.

Pânico: do grego Panikós, Pã, deus e protetor dos rebanhos e dos pastores. Passou a sinônimo de medo e de pavor pela crença de que se ouviam nas montanhas e nos vales eram provocados por ele e conhecidos no grego pela expressão thórubos Panikós. Pã foi muito cultuado pelos atenienses por ter assustado os persas nas guerras médicas.

Vestígio: do latim vestigium, sola ou planta dos pés, pegadas de homens ou de animais, sinal, impressão, marca deixada em algum lugar, restos de alguma coisa. É do mesmo étimo de investigar. Seguir o rastro em latim é vestigare. Em inglês, vestígio é remain, radicado no latim remanere, permanecer, ficar. Assim, o título original do filme Vestígios do Dia é The Remain of the Day. A obra se baseia em romance do japonês Katzuo Ishiguro, que teve educação inglesa e foi aluno das oficinas literárias de Malcolm Bradbury ( 1932-2000 ). O professor inglês ensinava aos alunos: “ Se Deus fosse um liberal, teria escrito, não os Dez Mandamentos, mas as Dez Sugestões”.

Deonísio da Silva escritor e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, professor e coordenador de Letras da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e autor de A Língua Nossa de Cada Dia e Goethe e Barrabás ( Editora Novo Século ), entre outros 31 livros, alguns deles publicados também em outros países. E-mail : deonisio@terra.com.br stam objetos de vários períodos achados ao longo do tempo mundo afora, gato vem do latim cattus. Romanos antigos o nomearam também com o substantivo felis, que deu origem a felino na língua portuguesa.

Biológica: de biologia, mais o sufixo correspondente, como na expressão “árvore genealógica”, designando os ancestrais. A palavra biologia, formada dos prefixos de origem grega bio, vida, e logia, estudo, tratado, apareceu primeiro em sua versão alemã, Biologie , e foi adaptada em todas as línguas europeias. A língua portuguesa é madrasta com a mãe biológica, que ainda não registra em seus dicionários, nem com hífen nem sem hífen. Mas as mães biológicas existem! Trava-se intensa batalha judicial pela guarda do menino Sean Goldman. Sua mãe biológica morreu. Era a brasileira Bruna Bianchi ( 1974-2008 ). O pai é o americano David Goldman. O caso já mobilizou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Luís Nunes Amorim, e Hillary Diane Rodham Clinton, atual secretária de Estado americana.

Canícula: do latim canícula, cachorrinha, designando dias de muito calor e também o período mais quente do ano no Hemisfério Norte. Deriva do nome da estrela Canícula, também conhecida por Sírio, que, quando em conjunto com o Sol, marca período de muito calor. No Egito antigo, Sírio, do nome latino Sirius, presidia às cheias do Rio Nilo. Gregos antigos acreditavam que os “dias de cão”, os mais quentes do ano, enlouqueciam os cães.

Gato: do latim cattus, designando o gato e também cachorro, como se depreende de catulus, depois catellus, cachorrinho, e catula, cuja variante catella virou cadela em português. Cattus, originalmente catus, dobrou o “t” por influência da máquina de guerra cattus, cujo étimo é o mesmo de catapulta, do grego katapeltes, pela formação kata, contra, para baixo, através, e peltes, de pallein, arremessar, jogar. Quando ia para o feminino, surgiam ambiguidades, pois catta era também uma ave noturna. Escritores romanos registram povos da Germânia denominando-os catti, depois grafados também Gatti, sobrenome que passou à Itália . Antes das grandes conquistas imperiais, quando os romanos queriam referir gato, escreviam felis, que deu origem a felino na língua portuguesa. Cattus substituiu felis na linguagem cotidiana, provavelmente porque, comparado à tal máquina de guerra, dizimava o inimigo rattus. Os romanos trouxeram cattus do alto alemão kazza, atualmente Katze, mas a origem mais remota é o céltico kattos, a tal máquina de guerra para jogar kat, pedra. No alemão falado do Brasil meridional, diz-se Katz. Em muitas línguas o étimo é Kat, de que são exemplos o inglês cat, o dinamarquês kat, o sueco katt, o lituano katê, o russo kot. No núbio é kadis e no bérbere, kaddiska. O curioso é que na Europa, na Ásia e na África os étimos para “gato” são parecidos . Nas línguas neolatinas, às vezes foi mantido o “c” inicial, com som de “k”, muda para “g” no espanhol, no italiano e no português. O latim vulgar já tinha a variante gattus para cattus.

Madrasta: do latim vulgar matrasta, radicado em mater, mãe, designando mulher em relação aos filhos do novo marido. Por força das guerras, muitos casamentos eram desfeitos e rearranjados com novos cônjuges. A esposa passava a cuidar dos filhos que tivera com o homem do qual enviuvara,e dos do novo parceiro e dos que vinha a ter com ele. Ganhou sentido pejorativo talvez por ser mais amorosa e proteger melhor filhos dos quais era mãe biológica.

Pânico: do grego Panikós, Pã, deus e protetor dos rebanhos e dos pastores. Passou a sinônimo de medo e de pavor pela crença de que se ouviam nas montanhas e nos vales eram provocados por ele e conhecidos no grego pela expressão thórubos Panikós. Pã foi muito cultuado pelos atenienses por ter assustado os persas nas guerras médicas.

Vestígio: do latim vestigium, sola ou planta dos pés, pegadas de homens ou de animais, sinal, impressão, marca deixada em algum lugar, restos de alguma coisa. É do mesmo étimo de investigar. Seguir o rastro em latim é vestigare. Em inglês, vestígio é remain, radicado no latim remanere, permanecer, ficar. Assim, o título original do filme Vestígios do Dia é The Remain of the Day. A obra se baseia em romance do japonês Katzuo Ishiguro, que teve educação inglesa e foi aluno das oficinas literárias de Malcolm Bradbury ( 1932-2000 ). O professor inglês ensinava aos alunos: “ Se Deus fosse um liberal, teria escrito, não os Dez Mandamentos, mas as Dez Sugestões”.

Deonísio da Silva escritor e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, professor e coordenador de Letras da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e autor de A Língua Nossa de Cada Dia e Goethe e Barrabás ( Editora Novo Século ), entre outros 31 livros, alguns deles publicados também em outros países. E-mail : deonisio@terra.com.br

Deonísio da Silva
Enviado por zelia prímola em 30/03/2022
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