ARROUBOS (ensaio)
ARROUBOS
E corpos já suados
Entre a convulsiva fantasia
Vão do agonizado dia
Ao fio da meada da noite
Acenando outra dimensão
No talvez suficiente bastante
De um alguém humanamente meu
Se querela de um jardim de Alá
Ou não, flor que deve ser flor
Famélico olhar apenas, sei lá
Quiçá pura sede pintando
Angústia da carne do mesmo ser
Um beijo de boca risonha
Querendo pôr fim na refrega
E sair-se com boas maneiras
Por entre os mares da indiferença
Aflitas bandeiras esvoaçantes
Aos eflúvios dos acontecimentos
Brincando com o desejo latente
Em suspiros soluçados de espirais
Palco das inevitáveis sensações
Onde tudo se há de dar, tudo