Eu não tenho paciência para idiotas. A idiotice vem desvairada em sua marcha.
Meus olhos nostálgicos buscam outras esferas na cúpula do céu. No entanto, se permitem uma espiadela rápida no que a idiotice anda catalogando. Mas é coisa breve, muito breve, algo dotado de muita pressa para não sucumbir aos ruídos vindos dos tambores dos idiotas. Estou entre as últimas quimeras desse mundo, erguida em louvor da poesia, colhida das entranhas do mundo, no peito do Universo à adoração do silêncio. O mundo encheu-se de terror e ruído, o ser humano lançou-se às aventuras da idiotice por incapacidade de conceber a compaixão, tudo nele é ego que só se exprime aos arrotos, e ao cabo dessa manifestação ainda se diz à imagem e semelhança de Deus. E ao vê-lo, com sua estampa caricata: nunca alcançou o que Deus significa!
Hoje eu sou capaz de cometer a distância à queima-roupa. Encanta-me as horas mais preciosas de fazer sonhos pelo avesso dos idiotas.