O discurso do método: uma perspectiva esportiva da coletividade

Considerando o futebol como um esporte coletivo, mas que interrelaciona uma dupla perspectiva da habilidade, a individual e a coletiva, o jogo de ontem foi um raio-X contrastando esses dois âmbitos práticos.

De um lado, o Flamengo, coletivamente favorito, com um elenco avaliado em 200 milhões de reais, melhor posicionado no campeonato brasileiro e cheio de estrelas movidos pela soberba que lhes são característica. De outro, o Athletico Paranaense, com um elenco bem mais limitado tecnicamente, mas que não é mais um "franco-atirador ", haja vista a conquista da copa do Brasil há 2 anos e a disputa pela vaga à final pela terceira vez em pouquíssimos anos. O Flamengo jogou "em casa", prestigiado por trinta mil torcedores confiantes. No entanto, o jogo se desenrolou equilibrado e, logo aos dez minutos a primeira cartada para silenciar o clima de "já ganhou". Nikao, de pênalti, colocou o Athletico na frente. O time carioca tomou conta do jogo, porém, sem eficiência, uma vez que o jogo coletivo do Athletico estava impecável. E, assim foi durante o primeiro tempo.

No segundo tempo, o jogo não mudou, a marcação precisa do time athleticano, sobretudo neutralizando as peças-chave do Flamengo, Gabriel Barbosa e Bruno Henrique, transformou as jogadas de contra-ataque uma grande aliada para a construção do resultado e a confirmação da classificação do rubro-negro paranaense.

Marcel Lopes

28/10/2021

Marcel Lopes
Enviado por Marcel Lopes em 30/10/2021
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