A procura de sinceridade

Tristes dos sinceros neste mundo dissimulado, onde a maioria vive uma interminável novela inverossímil. Atores e atrizes a procura de quem vive com autenticidade, para destruí-lo impiedosamente. Gritam com sons horríveis, queremos matar esses que falam com a alma, que escrevem com sentimento e audaciosamente eficazes com as mãos, escrevendo textos que cortam o espírito e rasgam a alma, que denunciam o desamor e a violência implícita, que desmascaram sociedades inteiras e choram com as letras tal como as palavras de eloqüente orador.

Para os sinceros não existe barreiras, tudo pesquisam, tudo querem inquirir, não aceitam sociedades escusos, pois são socialistas, comunistas, democratas, conforme a origem das palavras, na mais profunda essência lingüística, assim as praticam. Argumentos infundados derrubam, não com arrogância e sim com ar desprotegido, inocente, porém sábio no jeito de ser.

Não acabaram as pedras preciosas, existem pérolas no fundo do mar. Porém é necessário resistência para encontrá-las. Nós, principalmente nós, corações de poetas, sensíveis e amantes das letras, podemos peneirar, cavar e mergulhar em busca desta extinta preciosidade que é a sinceridade. Bem como fazer como o farol no meio dos mares, orientar os navios perdidos a um caminho seguro para navegar.