DIVAGANDO
Passeando pelo Jardim
Vi um dia um beija flor
Beijando uma rosa branca
O beija flor que era azulado
Parecia estar apaixonado
Pela pálida rosa
Que parecia estar triste
Por contrariar a história
Que a diz mulher do cravo
Que será sempre um escravo
Num amor que não existe
Passei os olhos â volta
Procurando o dito cujo
Até que o encontrei
Vermelho, que talvez
Fosse de raiva
Por não possuir também asas
Para subir junto a eles
Ę acabar com aquele amor
Dando uma surra nela
Outra no beija flor
e continuar sendo o cravo
Escravo da velha canção
de amor.
ria