A Toxidade da Inconsciência
 

A maior parte da humanidade ainda vive na ilusão da matéria, permeada pelo medo e todas as suas ramificações: apego, cobiça, egoísmo, ciúme, ódio, insegurança, agressividade, ganância, vaidade, crueldade, descaso...
 

A energia aplicada à solução de todas as questões pessoais e sociais, geradas a partir destes paradigmas civilizatórios baseados no medo, é de tal monta, que exaure praticamente toda a capacidade de se construir uma vida com abundância e harmonia.


Assim como a energia original gerada no medo é de baixíssima frequência vibratória, também o é aquela dedicada ao seu combate direto e frontal que se utiliza da mesma racionalidade inconsciente e, apenas formalmente, com o sinal contrário.
 

A civilização, como hoje é conhecida, abriga inúmeras atividades organizadas com o fim de se contraporem aos malefícios causados à sociedade pelas ações humanas amparadas nos atributos da inconsciência, que seriam absolutamente desnecessárias, e algumas até execradas, num contexto onde prevalecesse o ego consciente.


E assim é, porque somente o mal pode combater o mal. O bem não combate o mal; apenas ocupa seu lugar, como a Luz ocupa o lugar das sombras quando penetra o espaço das trevas.
 

As forças armadas de uma nação não teriam qualquer inimigo a destruir, se inimizade não existisse. A polícia não teria criminosos e malfeitores a agredir e aprisionar se não houvesse crimes ou malfeitos. Os seres humanos adoecidos pelo estresse físico e mental imposto pelo medo e pela civilização tóxica não precisariam dos tratamentos artificiais, igualmente tóxicos, promovidos pelas corporações médico-farmacêuticas, se não houvesse medo e toxidade.


Tribunais, cartórios, sindicatos, advogados, políticos, agências de controle...teriam suas funções despidas do confronto, da ideologia predatória, da dissimulação, da mentira e da ganância, para assumir um papel de servir às partes que representam, com o esclarecimento e a conciliação...a um custo incrivelmente menor!
 

Assim, uma grande parcela da atividade econômica é devotada a criar toxidade, seja como agente, ou na luta contra os males por ela causados. Criam-se soluções tóxicas para combater a toxidade.

 


Como seria uma sociedade onde toda a energia hoje orientada para criar, praticar e combater o mal fosse canalizada para cultivar o bem? Quantos recursos não seriam recanalizados para atividades criativas de alta frequência vibratória dedicadas à manutenção orgânica e natural da vida, à tecnologia não tóxica, à exploração e uso de recursos renováveis ou não exauríveis - de matéria sutil - e ao desenvolvimento da consciência da humanidade?
 

Esse é o único futuro possível para o planeta! Como admitir, conscientemente e honestamente, que possa haver alternativa?