Coragem de ser, coragem para amar

Hoje resolvi falar de amor. Sobre amor.

Não somente sobre amor, mas minha relação de amor!

Ou melhor, a minha relação com o amor!

Não tenho a pretensão de que minhas palavras, opiniões e impressões sejam “a verdade” sobre o amor!

Não acredito numa verdade!

Verdade é algo relativo!

Verdade é o que funciona para mim!

Então são somente minhas impressões e vivências que aqui compartilharei!

Sem a pretensão de saber tudo sobre o assunto, ou de conter uma verdade única!

Vou aqui somente compartilhar minha vivência, minha experiência pessoal no amor.

Como ele funciona em mim.

Como ele se processa!

Como acontece.

Como eu percebo ou sinto o amor.

Como eu amo.

Qual a forma que dou amor. E recebo.

Na verdade, ao falar, escrevermos sobre algo, temos a possibilidade de estudar e aprender com o tema!

Porque vai nos provocando reflexão!

Então após estudos, reflexões, meditações, percepções, análises e lembranças, vou compartilhar o resultado desse trabalho.

Eu peguei umas questões de um “processo terapêutico” e trabalhei nelas. Em mim.

Com elas em mim!

Foi uma viagem de autodescoberta.

De autoconhecimento!

Fiquei vários dias refletindo sobre aquelas questões.

Na verdade, elas estavam martelando na minha cabeça (risadas). O que me incentivava a fazer esse auto estudo.

As perguntas do processo eram simplesmente: “Como você ama?” “Como é seu amor?”

Fiquei por dias com essas perguntas na minha cabeça!

Martelando!

Me provocando!

Me desafiando!

Me assustando! (confesso...)

Realmente me provocou um "tsunami" de emoções!

Percebi que eu me achava resolvido nessa questão.

Achava. De uma certa forma.

Mas o assunto na gente é infinito!

Passível de mudanças, mutações, e mudanças na compreensão.

Descobri que sim, tenho coragem para amar! E muito!

Sou capaz, gosto de dar muito amor!

Claro, de diversas formas!

Amor ao planeta, amor aos animais, às pessoas, amor à arte (principalmente à música, um dos meus maiores amores)

Eu percebi que com o tempo a noção de amor foi mudando em mim! O entendimento desse amor.

A forma dele se processar em mim.

Estou me conhecendo de novo.

Me estudando!

Procurando saber quem sou!

Que viagem!

E percebi que é necessária uma dose de coragem para essa investigação.

Quando buscamos o autoconhecimento, necessitamos de muita coragem!

Para nos enfrentar!

Conhecer nosso lado de luz e nosso lado sombrio.

Entender, aceitar e acolher é um processo!

Que requer coragem.

Coragem de ser e sentir!

Coragem para amar, apesar de...

Fato é que me sinto abençoado em relação a amor!

Nasci num lar de amor. Eu fui muito esperado e amado por meus pais!

E acredito que guardo na minha essência, na genética, na alma essa capacidade de amar, que meus pais me passaram! Me ensinaram! Me fizeram viver!

Até hoje somos muito amorosos uns com os outros!

Nos abraçamos, nos beijamos! Nos falamos livremente: "eu te amo!"

Tanto que com cinco para seis anos de idade, me apaixonei pela primeira vez!

Acreditem!

Na escolinha.

Lembro o nome dela até hoje: Alexandra... tinha cabelo castanhos...pele alva, cabelos "channel" (verdade!) lisos!

Era apaixonado por ela!

Claro que naquela tenra idade, só ficou na paixão, no amor platônico!

Mas era amor! Era sim!

Porque colocava músicas em casa na vitrolinha, e chorava por ela!

Pode?

Muito precoce...sei lá!

Nasci amando!

Para amar!

Amo muito!

Amor doce, amor romântico!

Amor doce!

Amor suave!

Aliás, cresci ouvindo músicas dos anos 50 e 60 (por influência dos meus pais) e eram tempos românticos! Peguei isso! Me influenciei!

Claro, sem falar que sou libriano! Totalmente influenciado por Vênus (que na mitologia romana é a deusa do amor e da beleza. Equivalente à Afrodite na mitologia grega.

Com oito anos, me apaixonei perdidamente por uma menina na escola: Sibele. Amor platônico, de novo!

Distante!

Ela nem sabia que eu existia!

Eu sabia... e chorava por ela!

Na hora do recreio, a procurava... e a via... e tremia... ela era dois ou três anos a mais que eu!

Detalhe, esse amor era mesmo inocente, puro!

Não tinha nada de sexual (conscientemente... pelo menos...Freud explica).

Hoje em dia as crianças de sete anos beijam na boca, as meninas de 12 anos transam, engravidam... eu sou de outro tempo.

Com 15 anos eu brincava de esconde-esconde na rua!

Não vou aqui fazer um relatório de meus relacionamentos... não é essa a intenção!

Mas dar uma noção de como o amor é para mim!

Como cresci sentindo e descobrindo o amor em mim!

Hoje, com 55 anos, vejo que nunca deixei de amar!

Mesmo sofrendo desilusões!

Nunca desisti de amar.

Nunca desacreditei do amor!

Mesmo tendo momentos que a gente se fecha!

Teve épocas que eu não queria ouvir mais música romântica, a chamada música “de fossa!”.

Sei que tem gente que curte, mas odeio fossa! Odeio! Não gosto normalmente!

Não curto me entregar á tristeza! Ou momentos depressivos!

Amo a alegria, o bom humor, a felicidade, a esperança de viver!

Então eu sofro, choro... me permito sentir aquele luto!

E chega... parto para outra!

Pois necessito amar de novo

Necessito me apaixonar!

Preciso estar apaixonado, sempre!

Tudo que faço, necessito estar apaixonado por aquela atividade!

É minha força motriz, minha motivação.

Senão, não consigo dedicação plena.

Não acredito que se ama uma vez apenas na vida!

E que se não estou apaixonado ou num relacionamento, amo as pessoas à minha volta, família, amigos, filhos!!

Dou muito amor! Sou intenso!

Esse amor que dou é muito físico, sinestésico!

Amo o toque.

Criei meus filhos abraçando, beijando, expressando esse amor inclusive verbalmente.

Eles também são bem físicos, abraçam, beijam!!!

Passei essa coisa de ser carinhoso, amoroso a eles!

Amo esse negócio de pele!

Abraços, toques, carícias, afagos, beijo!

Ah...o beijo!

Beijo merece um capítulo à parte!

Considero beijo uma das coisas mais íntimas (se não for a mais íntima!) entre um casal.

Sim, porque vejam só, a garota de programa faz sexo, vende o sexo, mas não beija!

Beijo é intimidade total! É química! Magia pura!

Num beijo só, você sabe se aquele relacionamento vai adiante ou não!

Pode beijar uma pessoa e se decepcionar! Você pensa... não rolou!

Mas de outra sorte, você beija uma pessoa... é como duas almas se encontrando!

Os corpos se agitam naquele abraço, no beijo!

A respiração, acelera... seu corpo todo sabe: amou aquilo!

E sabe aonde vai chegar!

Só com o beijo sabemos a qualidade do relacionamento!

Se acabou o beijo no relacionamento, caminha para o fim!

Beijo é desejo, é tesão, é sensual, é desafiador... provocador!

O beijo desnuda nossa alma!

O beijo nos mostra!

Beijo para mim é tudo de bom!

Beijo, beijinho, beijão... na boca ou no corpo todo!

Beijos mil!

Toque....amo o toque...

Se estou no sofá...encosto o pé no pé da outra pessoa...amor conexão, amor ligação!

Tocar os pés embaixo da mesa!

Dormir grudado, de conchinha...ou cabeça no peito!

Gosto de grude!

Do toque!

Amo o flerte... aqueles momentos intermináveis de flerte até o momento da conexão, da conquista efetiva!

Gosto do flerte!

Não só de olhar... mas de conversar!

Ao vivo ou não!

Descobrir coisas da outra pessoa e fazer ela te conhecer!

Mas por incrível que pareça (acreditem) tenho ainda (estou trabalhando muito nisso) muita timidez!

Muita! E isso é meu lado inseguro... (parte das minhas sombras!)

O que decorre... o flerte acaba demorando bastante!

Pessoas ansiosas, agitadas, imediatistas... não se dão bem com isso!

Vou mais devagar... sentindo o território!

Muitas vezes ela acaba tomando até a iniciativa!

Confesso que gosto dessa situação, até!

A questão é que amo amar!

Amo estar apaixonado!

Quando não estou com ninguém, estou apaixonado... amando... é como se estivesse já preparado esperando alguém para aceitar esse amor!

Amor de poeta!

Não preciso estar com alguém para falar de amor, sentir amor, sofrer de amor!

Criar poesias de amor! Não necessito exatamente uma música física!

Pois tenho amor dentro de mim!

Como falei, amo o contato físico no amor, claro. Óbvio que nesse contexto, para mim a sexualidade e mais...a sensualidade são preponderantes!

Importantíssimas!

Sexo não é o conjunto universo da relação, mas é algo importante!

A cereja do bolo!

O prêmio para ambos, como não?!

Ah... mas para mim tem que ser para ambos, não só para mim!

Aliás, cresci até aprendendo prestigiar a mulher antes, primeiro!

Meu amor, minha forma de ser com a mulher que amo, teve uma influência muito forte de minha mãe...que reclamava da fata de romantismo de meu pai no sexo!l

Então, me moldei a até dar um passo atrás no sexo, prestigiando a parceira!

Uma raridade num mundo machista que eu vivia (mundo dos militares).

Então sempre ofereci à mulher esse amor romântico, que abre a porta do carro... amor à moda antiga... amor que lembra das datas... que mima... que encanta, que faz surpresas inesperadas...que procura saber o que gosta para agradar!

Amor que protege!

Que ouve!

Amor que envolve e encanta!

Até abdico, ou atraso meu prazer, pelo prazer da parceira!

Na minha forma de ser, de amar... procuro fazer a mulher se sentir uma Rainha... desejada, amada, completa!

Meu maior prazer, é vê-la, senti-la ter prazer!

Aprendi que para ela ter esse prazer, não é só na hora do sexo!

A mulher tem que se sentir amada, desejada, não só na hora que está com seu homem!

É naquele dia, na semana, no mês... ela se sentir cortejada!

Para o homem, via de regra, sexualmente falando ele é mais "físico", mais “peniano” diria esse prazer!

E rápido! Demais até!

A mulher (via de regra) não é tão visual como o homem...e precisa de algo mais que só a relação física sexual para ter prazer!

Precisa sim de amor!

Se sentir amada, desejada, cortejada, protegida...

Não é todo homem (aprendi isso) que deixa seu lado de egoísmo de lado e faz realmente a parceira se sentir a "fêmea" dele.

Então, como disse...com minha mãe...lendo revistas sobre o universo feminino, fui entrando em contato com essas "necessidades" femininas, e fui me amoldando a isso!

Amando não só por mim, mas por "ela".

Com muita honra para mim, algumas pessoas sabendo que sou assim e de minha alta sensibilidade, falam que tenho "alma feminina".

Hoje de uma forma mais moderna e espiritual, diria e sinto que estou em paz comigo com meu “sagrado feminino” equilibrado com o meu “sagrado masculino”!

Sempre senti nisso uma honra enorme!!

Agora, essa é uma concepção de até eu completar 55 anos!

Detalhe, eu sou como mulher em algum nível!

Sexo, para mim, só com amor!

O amor, para mim é sexy, gera tesão!

Mas hoje, entendo que amor é uma coisa, e sexo é outra!

Podem ser maravilhosos e complementares! Ou não!

E amor, não significa ter uma relação!

Ou compromisso!

Hoje, entendo assim!

Inclusive a mulher mudou muito, no mundo moderno!

A mulher já não vive tanto o “sonho” do casamento... e está se permitindo amar mais, e ter de verdade prazer no sexo! Se conhecendo mais e mais!

Eu como homem, não sou tão visual assim!

Não são as formas da mulher que me cativam!

Não... a alma dela me cativa!

Ser charmosa ou sensual, não significa usar roupas com decotes.

Sensualidade e charme para mim são atributos da alma!

Não se adquire, não se aprende... se nasce!

Se desenvolve!

Mulher charmosa, sexy é sexy em casa... lavando a calçada!

Há modelos na passarela, anoréxicas, que não me transmitem charme ou sensualidade alguma!

Depende da alma e do toque...

Isso faz a mulher ser sensual...sexy!

A mulher confiante, madura, forte...é sexy!

Enfim... amor para mim tem que ser intenso!

Flamejante!

Apaixonante!

Tem que ter muita música!

Muito toque!

Muita troca!

Não gosto de amor egoísta!

Gosto do dar e receber!

E aprendi a primeiro dar muito, para receber!

Essa é a concepção consciente que tenho de mim em relação a amor!

Como amo!

Até agora!

Como uma pessoa que busca profundamente se conhecer, não avaliei ainda meu inconsciente ou meu subconsciente na questão amor!

Mas essa é minha concepção consciente do meu amor!

Que compartilho com vocês!

Com amor!

Pelo que compartilhei, ficou fácil entender a importância do amor na minha vida!

A necessidade que tenho de dar e receber amor!

Mas a falta de experiência, a carência, me pregaram peças.

Foram necessários alguns tombos e experiências negativas para eu cresce, amadurecer e evoluir na minha forma de ser e sentir!

Primeiro, na minha forma de ser. De sentir e amar!

Precisei passar por um processo de me aceitar.

E de me amar!

Vi, percebi, aprendi que se eu não me amar, todos os esforços serão em vão! Pelo menos para mim!

Se eu não me amar, não poderei amar o próximo em plenitude! Não me entregarei! E a relação será superficial.

Já dizia o Mestre Jesus, o Cristo: “Amarás ao teu próximo, como a ti mesmo” (Mateus 22:39).

Percebi desde cedo que eu amava o próximo!

Mas não me amava a mim mesmo!

Isso gerava um desequilíbrio.

Então fui buscando nos livros, na filosofia, na espiritualidade e nas terapias (psicologia, psicanálise a as alternativas) o caminho do autoconhecimento para eu me amar! Me reconhecer! Me validar! Me aceitar! Me perdoar! Tirar de mim o medo de amar! Ou de dar amor!

Nesse processo terapêutico intenso (o trabalho de uma vida inteira buscando evoluir, amadurecer) fui acolhendo a dualidade de forças e energias em mim!

Fazendo uma comunhão do sagrado masculino e o feminino em mim!

Entendendo! Aceitando! Acolhendo!

Assumindo esse ser que sou!

E é preciso coragem!

Coragem para não querer ouvir todo mundo!

Coragem para não querer mais agradar todo mundo!

Esse é um dos maiores erros! E foi o meu!

Querer agradar todo mundo para receber amor!

E muitas vezes, eu não era autêntico, eu me amoldava às pessoas!

E sofria!

O que nós mais desejamos na vida? Sermos aceitos como somos, certo?

Pois é, eu não me mostrava por inteiro (com medo de rejeição, de incompreensão, de não ser amado).

Se eu não me aceitava, como os outros iriam me aceitar?

Se eu não em amava, como os outros iriam me amar?

Ame o próximo, mas não esqueça da parte mais importante do processo de amar: “como a ti mesmo!”

Outro erro nas minhas relações em geral: eu queria, desejava receber a mesma quantidade de amor, afeto, compreensão, etc.

Dava muito, para receber muito!

E não recebia!

E sofria!

Brigava!

Exigia esse amor em contrapartida!

Ledo engano da minha parte!

Imaturidade!

Falta de consciência!

Não, não são todas as pessoas que estão dispostas a te dar de volta o mesmo tempo que gastou com elas!

A mesma quantidade de afeto! De amizade!

De carinho!

De compreensão!

De perdão!

Primeiro de tudo, elas só podem dar o que elas tem dentro delas!

Se elas não têm uma relação madura com o amor, não podem te dar esse amor pretendido!

Não é maldade! Eu achava que sim...

Achava falta de consideração!

Na verdade, elas não conseguiam, me dar de volta o que eu desejava!

E como eu (e somente eu) criava expectativas, ao não serem atendidas, eu me decepcionava!

Demorou para eu entender que a minha expectativa ou cobrança era que me fazia infeliz!

Outro erro, ter medo de ficar sozinho.

Aí a gente por carência, por medo de ficar sozinho, aceita pessoa que não são as mais adequadas para nós!

Não nos permitimos fazer um estudo, conhecer pessoas com calma e escolher, decidir quem resolvemos dar amor!

Brinco falando hoje que arranjar um relacionamento com carência, por carência é a mesma coisa que ir ao mercado com muita fome. A gente pega a primeira coisa que vê pela frente! Muitas vezes “porcaria”! (risadas)

Aprendi hoje e concordo com o Filósofo e Professor Mario Sérgio Cortella que amar é uma escolha! Uma decisão!

O tesão e a paixão, acontecem, emergem entre duas pessoas... mas o amor é um processo!

Um trabalho!

Uma caminhada!

Onde pessoas decididas e dispostas a se amarem, se entregam a esse processo.

Que necessita de muita comunicação!

Na relação a dois aliás, a comunicação tem que beirar à perfeição!

Primeiro para ambos se conhecerem de verdade!

Saberem o que gostam, o que aceitam ou não!

Para terem por exemplo a coragem de dizer “não”.

Não, isso não gosto!

Não, isso não quero!

Não, isso não aceito!

E assim, cada um expõe seus limites!

Descobri que eu falava sempre sim, e nunca falava não!

Para não desagradar ao outro!

Para não decepcionar.

Aí eu me desagradava! Me decepcionava!

E sofria!

Porque eu fazendo coisas que eu não queria, eu (como se fosse uma troca) queria que a outra pessoa fizesse coisas para mim que ela não queria!

Não estou falando de tolerância, de paciência, ou de ceder vez por outra, normal numa relação a dois.

Estou falando de limites!

Gostos pessoais.

Quantas vezes aceitei coisas que não gostava, me aviltando, só para agradar aos outros.

Está aí um dos maiores erros!

Não temos a capacidade de agradar a todos!

Nem Jesus, nem Buda, nem Deus (haja vista que há ateus) conseguem agradar a todos!

Como eu poderia?

Sim, amigos...foi um enorme processo!

Para eu ter finalmente a coragem de ser quem sou!

A coragem de sentir o que sinto!

E não esperar mais aprovação!

Tem que ter realmente muita coragem!

Porque as pessoas que estavam acostumadas a usar você (por sua culpa exclusiva, da sua carência) vão estranhar você agora sendo honesto!

Sincero!

E falando não, quando é não!

Percebi essa dificuldade de falar não!

Estou aprendendo!

Por que se eu falava sempre sim, será que era honesto? Nem sempre!

Percebi que o meu não, hoje valida o meu sim!

Hoje o meu sim e o meu não são honestos!

Vem de mim!

Não da necessidade de agradar!

Por medo de perder...

Aí fui aprendendo e sabendo escolher quem quero à minha volta!

Quem quero (e merece) fazer parte das minhas relações!

Desapeguei!

Deixei ir!

Entendi a lei da impermanência, que nada é para sempre!

Entendi que todo ciclo termina!

Inclusive o do amor!

Amor acaba sim!

Não sou adepto da versão simplista, romântica de que se for amor verdadeiro, ele não acaba!

Acaba sim!

Amor sem respeito, acaba!

Amor sem confiança, acaba!

Amor sem consideração, acaba!

Amor sem troca, acaba!

Amor com violência (física, mental, emocional) acaba.

Percebi que sim, preciso de alguma troca...

Entendi que nem todos podem me dar o que quero, mas amadureci no sentido de perceber que o que a pessoa está me dando é o melhor dela!

Quero dar o meu melhor, para receber o melhor de cada pessoa!

Não em quantidade... mas o que ela consegue, pode me dar.

Aí o amor passou a deixar de ser uma luta, pata mim!

Passou a deixar de ser uma dificuldade!

Ele já fluía em mim, como venho dizendo desde a infância, mas esse sentimento passou a ser livre!

Corajoso!

Sem medo!

Sem medo de perder! Porque sempre terá fim... nada é eterno!

Então, fazendo valer as palavras do poeta, que seja infinito enquanto dure, esse amor!

Em mim! Em ti... em todos!

Vamos amar! Muito!

Não significa exatamente que a gente amando, seremos amados!

Mas hoje entendo, acredito e sei que vale a pena amar!

Aliás o planeta está carente de amor!

A humanidade está carente de amor!

Todos sabemos disso, lemos o tempo todo!

Intolerância é falta de amor! Ao próximo!

Falta de respeito ao próximo!

A cura disso tudo? Amor!

Amor incondicional!

Como diziam os músicos dos Beatles numa das suas canções: “Tudo que você precisa é de amor. Amor é tudo que você precisa!

É por amor e através do amor que encontrei a cura em mim!

A minha cura é a sua!

E a nossa, é a do planeta!

Lembre-se, é necessário coragem para amar!

Decisão para amar!

Há de se trabalhar diariamente a favor do amor!

Como uma planta necessita de ar, água, sol, nutrientes, o amor precisa ser regado de gentileza, tolerância, respeito, confiança e mais ... sempre! Para não deixarmos secar, morrer!

Tenha coragem de se descobrir!

Busque o autoconhecimento!

Aí terá a coragem necessária para ser o que é!

Coragem para ser e sentir!

Coragem para amar!

Aí, o amor irá florescer na sua vida!

Ou pela primeira vez!

Ou novamente! Não importa!

Mas quando ocorrer, será de forma madura!

Firme e intenso!

Brilhante!

Assim desejo a mim e a todos!

Que amem muito!

Ser amado é decorrência... pode ocorrer ou não!

Faça sua parte!

Se ame! A ame todos!

Incondicionalmente!

É meu desejo, manifestado através dessas palavras!

Assim seja!

Mas lembre-se: depende única e exclusivamente de você!

Você é o autor da sua vida! O ator protagonista, autor, diretor... tudo está em suas mãos!

Não somos vítimas, a não ser de nossas escolhas!

Então escolha!

Já! Agora!

Aqui nesse momento!

Ame! Cada vez mais!

Em todas as formas e intensidades que o amor possibilite!

Ame!

E seja feliz!

Como disse Mahatma Gandhi: “só o amor cura, nutre, une, entusiasma, faz nascer, alivia, materializa, motiva... possibilita a vida!!

Gratidão a você que escolheu vir comigo nessa viagem!

Sinto muito!

Me perdoe!

Te amo!

Sou grato!

Mauricio Franchi – Veeresh Das