O BEM QUE A FAMÍLIA FAZ. Alusão ao Dia Internacional da Família, 15 de Maio

O BEM QUE A FAMÍLIA FAZ

Outro título:

FAMÍLIA E HUMANIDADE

A família tem sido um núcleo social de que a Humanidade precisa ou que preserva para manter-se organizada em diversas instituições.

É tanto que alguma organização, inclusive de maus princípios — pasme o Bom Senso! — quer se chamar de "família".

Muita gente orgulha-se dos parentes que tem, salientando o nome do clã, da linhagem ou dinastia a que pertence. Alguns escrevem um livro sobre a sua árvore genealógica.

Mas é necessário uma forma que a eternize aqui, na terra; e a Igreja, em parceria com o Estado, criou um sacramento ou instituição com essa finalidade. Surgiu o casamento religioso com efeito civil, "que tanto se viu como se vê".

O ideal do casamento é uma tradição celebrizada pelo reinado, cultivada pela sociedade e abençoada pela igreja — de cuja celebração os noivos participam felizes da vida e emocionados, na busca da felicidade única.

O Direito e os convidados assistem à solenidade, sabendo que a mesma pode tornar-se um marco de eterna união, mesmo que venha a ser turbulenta com o tempo.

Contudo, a separação pode ser uma consequência natural desse dito sacramento, a qual o Direito de Família regula de forma criteriosa e com pouca emoção ou sentimentalismo. Parece que a Igreja ainda está procurando meios de conviver com essa realidade, talvez, tão antiga quanto a vida clerical.

A Justiça preocupa-se com a repercussão negativa do sonho interrompido e ajusta valores morais e financeiros entre o casal desfeito, para garantir a criação e educação dos filhos, que sempre são amados pelos pais. O homem e a mulher voltam à "casa da Razão, podendo até ser a própria casa de pai e mãe".

E tem sido quase assim — ao enigma do Sonho, mas à luz da Razão, e em desequilíbrio, mas com equidade —, a fim de que se realize a perpetuação da espécie humana com segurança, e o grupo familiar continue sendo um núcleo social muito visado e protegido das civilizações, como também permaneça querido pelo reinado, sociedade e igreja, além de outras entidades seculares, tais qual a maçonaria.

O Estado, ao mesmo tempo, embora sendo parecido com um monstro Leviatã, é dirigido pelo governo, com obrigação de proteger cada grupo sociofamiliar.

O período natalino e o final do ano talvez tragam muito exemplo dessa realidade. Nessa época, as famílias reúnem-se, embora muitas continuem na desavença — desunidas, mas reunidas! — para comemorar a passagem festiva; os presos recebem Indulto de Natal para ver os seus familiares; e o comércio aumenta as vendas com presentes que incluem lembrança para os amigos.

Nessa dimensão contraditória, mas agradável, renasce uma onda espiritual de paz e união entre os povos, culminando com a chamada Confraternização Universal, no Dia 1º de Janeiro, a qual, de surpresa, vai-se embora com o apagão dos fogos de artifício.

Nesses termos, a família, ainda que chegue a viver em crise, não será dissolvida e faz um bem rotativo (de causa e efeito integrados) para a Humanidade inteira, despertando interesse das suas organizações.

Valdir Loureiro

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Nota:

O texto acima pode conter falha de observação da realidade vista de longe; logo, não espelha verdade absoluta.

Para ver a data aludida, clicar abaixo:

https://www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-da-familia/.