FETICHE DE AMOR

Certo dia, eu estava caminhando pela estrada, quando,

de repente, apareceu um belo camponês. Era alto, esbelto e as

linhas de sua face... Perfeitas (suspiro). Ele passou por mim e

logo senti no ar um perfume maravilhoso, o de excitação, de

vida. Parei alguns centímetros depois e estalei os dedos.

E ao fazer isso, desejei que ele viesse até mim, mas não

foi tão óbvio assim. Entrei na floresta e aquele belo camponês

me seguiu; o seu corpo estava suado e o suor corria por cada

parte do seu forte e esbelto corpo. Enfim, parei no meio do nada

e esperei ele se aproximar. Assim que senti a sua presença, estalei

mais uma vez os dedos e desejei que ele fosse naquele momento

o melhor dos melhores.

Ele me pegou por de trás e com as suas mãos subia a barra

do meu vestido a cada suspiro que os meus lábios vacilantes

deixavam escapar. O meu corpo já estava a mostra e suas mãos

me acariciavam, me esculpiam. Estalei os dedos e desejei mais

tesão, e o belo rapaz me pegou, encostou-me em uma árvore e

beijou os meus lábios, não se importando se iria ou não me machucar

ou causar qualquer mal.

Sentia-me viva em tocar aquele belo camponês. Ele segurou

as minhas mãos contra a árvore e beijou a minha boca,

meu rosto, meu pescoço e foi descendo bem devagar até o meu

colo. A essa altura eu já estava umedecida o suficiente para senti-

lo dentro de mim. Soltei as minhas mãos e agarrei em suas

costas como uma lince. Com as suas ásperas mãos de camponês,

ele desceu bem devagar a minha lingerie, deixando-me completamente

louca. Em seguida, ele se levantou e pegou firme nas

minhas pernas, colocando-as em volta do seu abdômen perfeito.

Desabotoei a sua calça e senti o seu volume; beijei-o loucamente. Ele gentilmente me penetrou, e foi bem devagar; não

posso negar que ele foi malvado. Agarrei-me na árvore enquanto

ele me possuía. Estava tudo perfeito. Esse poderia ser um belo

candidato a meu companheiro, já que eu estava sozinha há alguns

anos. Mas, desfiz desse pensamento e voltei àquele desejo

mortal. Ele acelerava, diminuía e sempre nessa oscilação, maravilhoso

(risos). Eu o sentia firme dentro de mim. Nunca havia

me sentido tão viva; e o seu cheiro de homem me embriagava.

O meu corpo já não estava aguentando mais de tanto tesão que

deixei fluir o gozo, soltando um alto e forte gemido, agarrando-

-me logo em seguida àquele corpo fogoso que insaciavelmente

me abusava. Ele, satisfeito também, chegou ao seu gozo. Senti-o

pulsar dentro de mim, que maravilha! Já exaustos, jogamo-nos

ao chão. Eu comecei a rir sozinha, e ele de olhos fechados. Estalei

os dedos pela última vez e o meu desejo era para que ele dormisse

ali e esquecesse tudo, enquanto eu me levantava e sumia

por entre as árvores.

Uiara Melo
Enviado por Uiara Melo em 13/05/2021
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