A LÍNGUA DE PAU - Uma história da intolerância e da desinformação

A LÍNGUA DE PAU - Uma história da intolerância e da desinformação

Por Félix Maier

Inspirado na obra de Vladimir Volkoff, "Pequena História da Desinformação - do Cavalo de Troia à Internet", elaborei um dicionário básico da língua de pau, que está longe de se esgotar. Convido o leitor a acrescentar outros termos e expressões ao dicionário pauleira abaixo. É só ficar atento às pauladas que são ditas no local de trabalho, na TV e ler com atenção dobrada o que se escreve nos jornais, nas revistas, nos livros, nas redes sociais - especialmente sobre o governo dos militares pós-1964. Tudo em nome da luta ideológica igualitarista, que hoje continua tão pau duro quanto nos tempos soviéticos. Com uma diferença: sai a “revolução ativa” de Stálin, entra a “revolução passiva” de Antônio Gramsci. Resultado? Aquilo que chamo de “gay fascism”, o “fascismo alegre”, quando “gay” era apenas o adjetivo “alegre”, não o substantivo inventado pelo “politicamente correto”, em implantação no Brasil há pelo menos cinco décadas.

Você ficará surpreso com a quantidade de expressões que se usam atualmente e que não dizem absolutamente nada, a não ser para levá-lo a acreditar no que querem que você acredite. E para transformar terroristas sanguinários em angelicais “militantes políticos”, que é o objetivo do revisionismo rasteiro da história recente do Brasil, com viés marxista, observado tanto em trabalhos acadêmicos de “intelectuais orgânicos”, quanto em livros didáticos das escolas e das universidades. Tudo, hoje, é nivelado por baixo, para a mais completa desinformação. Que tal dizer “Frankenstein, Drácula, Landru, Pio XII, Al Capone são nomes próprios”? (VOLKOFF, 2004: 117).

Daí a necessidade de, além dos verbetes sobre o “politicamente correto”, acrescentar, também, verbetes sobre os grupos terroristas mais importantes, do Brasil e do exterior, que também defendem ou defenderam sua língua de pau - seja política, social ou religiosa. Minha fonte principal dos verbetes que tratam do terrorismo esquerdista no Brasil nos anos de 1960 e 1970 foi o ORVIL virtual (Cfr. https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf).

Os verbetes não se aprofundam no assunto, mas servem para conservar a Memória de fatos históricos relevantes, uns com menos detalhes, outros mais extensos - principalmente aqueles fatos que a esquerda quer ver varrida da internet. Os verbetes são, digamos, um rascunho que servem, antes de tudo, como um incentivo para o aprofundamento do estudo da matéria, disponível nos meios digitais e analógicos.

Este trabalho foi minha forma de contribuir, também, para o entendimento da História recente do Brasil, transmitida pelos esquerdistas em pura linguagem de pau oco e pau podre aos incautos. Os verbetes desta obra serão as minhas Memórias Reveladas, uma pequena contribuição para a Comissão Nacional da Verdade, que tratou terroristas como anjinhos e os militares que os combateram como “torturadores”. Com isso, pretendo exorcizar o assunto, que me tomou muitos anos de leitura e escritos. Chega de perder meu tempo com os “honoráveis terroristas”, muitos dos quais até ontem comandavam os destinos do Brasil, e estão loucos para voltar, alinhados com os objetivos do Foro de São Paulo, que é comunizar toda a América Latina.

Brasília, DF, 08 de maio de 2021.

Félix Maier

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DICIONÁRIO COMENTADO DA LÍNGUA DE PAU:

http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/05/a-lingua-de-pau-uma-historia-da_10.html