“Ao invés de abrir abismos, cante, dance, escreva, fale a verdade ao vento, mas, seja você, único e verdadeiro. ”
Helisana Rodrigues
Julgada a procedência!
Se o problema foi amar demais; confesso a ti, delegado e homem das leis:_Pode culpar-me, pois, assim sou!
Foi amor demais, convulsões em dar-lhe tudo o que havia de bom que, sem maldade, ministrei sem pensar, um estar só por desejar.
Confesso então ser réu, o matei de amor e amar...
Tanto sentimento que assim sem delongas, insonso me auto explicar. Em matar, eis que morreu. (Simples e complicado assim)
Morreu de tanto afago naqueles cabelos infantis, soltos, finos, delicados e revoltos ao vento. O matei!
Morreu de tanto ser alisado, acariciado naquele rosto translucido de amor meu; onde tinha meus olhos fixados e vidrados deverás ser realmente meu. O matei!
Morreu por saber eu identificar as batidas de seu coração, fosse qualquer veio seu; por ter nas pontas ultrassensíveis dos alongados dedos meu, a mágica de trazer-lhe o riso e, ao mesmo tempo desliga-lo ao sono que descansa a alma incompreendida e, explodiu. Sim, doutor o matei!
Confesso minha culpa em tê-lo matado de amor, carinho, afagos n’alma.
Confesso que todo estrago deve recair em minha alma e, devo pagar cada ato julgado, sem retrucar-lhe ou, ofender ao juiz com palavras ou pedradas ou, seja lá o que for de meu feitio fazer.
Culpada!
Assim não preciso pedir desculpas por tê-lo amado, feito planos e, dentro de meus desenganos, ter enganado alguém que não fosse apenas eu.
Verdade que posso permanecer calada, mas, não quero, pois, acho tal sentimento tão gigante, nobre, e escasso que, minimamente deve ser comentado, aqui imortalizado para que um dia os jovens possam saber, compreender e estudar que amor é amplo, maravilhoso e.…mata.
Quem morre de forma mais dolorida no fundo de sua alma, sou eu. Não sabia, não compreendia que coisas boas demais feriam a este ponto da dúvida cruel de não ter mais o direito de perguntar, o motivo do amor morrido.
A maior penalidade levada, será a de ter até o fim de meus dias, vazios e silenciosos a não compreensão, o vazio da solidão, a falta ainda que persistente dos beijos que achava serem todos meus!
Helisana Rodrigues
Julgada a procedência!
Se o problema foi amar demais; confesso a ti, delegado e homem das leis:_Pode culpar-me, pois, assim sou!
Foi amor demais, convulsões em dar-lhe tudo o que havia de bom que, sem maldade, ministrei sem pensar, um estar só por desejar.
Confesso então ser réu, o matei de amor e amar...
Tanto sentimento que assim sem delongas, insonso me auto explicar. Em matar, eis que morreu. (Simples e complicado assim)
Morreu de tanto afago naqueles cabelos infantis, soltos, finos, delicados e revoltos ao vento. O matei!
Morreu de tanto ser alisado, acariciado naquele rosto translucido de amor meu; onde tinha meus olhos fixados e vidrados deverás ser realmente meu. O matei!
Morreu por saber eu identificar as batidas de seu coração, fosse qualquer veio seu; por ter nas pontas ultrassensíveis dos alongados dedos meu, a mágica de trazer-lhe o riso e, ao mesmo tempo desliga-lo ao sono que descansa a alma incompreendida e, explodiu. Sim, doutor o matei!
Confesso minha culpa em tê-lo matado de amor, carinho, afagos n’alma.
Confesso que todo estrago deve recair em minha alma e, devo pagar cada ato julgado, sem retrucar-lhe ou, ofender ao juiz com palavras ou pedradas ou, seja lá o que for de meu feitio fazer.
Culpada!
Assim não preciso pedir desculpas por tê-lo amado, feito planos e, dentro de meus desenganos, ter enganado alguém que não fosse apenas eu.
Verdade que posso permanecer calada, mas, não quero, pois, acho tal sentimento tão gigante, nobre, e escasso que, minimamente deve ser comentado, aqui imortalizado para que um dia os jovens possam saber, compreender e estudar que amor é amplo, maravilhoso e.…mata.
Quem morre de forma mais dolorida no fundo de sua alma, sou eu. Não sabia, não compreendia que coisas boas demais feriam a este ponto da dúvida cruel de não ter mais o direito de perguntar, o motivo do amor morrido.
A maior penalidade levada, será a de ter até o fim de meus dias, vazios e silenciosos a não compreensão, o vazio da solidão, a falta ainda que persistente dos beijos que achava serem todos meus!