Ouvir é um ato de amor!
Ouvir é um ato de amizade.
Ouvir é respeito.
Ouvir é compaixão.
Ouvir é humanidade.
Ouvir é empatia.
E em última instância, amor fraterno!
Ouça portanto com o coração!
Preste atenção! Olhe nos olhos!
Acolha aquilo que a pessoa está compartilhando contigo.
Não julgue. Não critique.
Mesmo que no seu foro íntimo tenha suas questões de como a pessoa ficou daquela forma, não desaprove a outra pessoa.
Ela está frágil. Sensível.
É até covarde, fazer discurso para quem tem a coragem de desabafar contigo.
Então, ouça!
Simplesmente ouça!
Entenda! Acolha!
Receba aquela dor, aquele medo, aquela dúvida, aquela insegurança, aquela ansiedade, aquele estado depressivo...o que for.
Nem tente ajudar, por favor!
Não dê conselhos (a menos que a pessoa te peça, que você sinta que ela precisa e mais ... que pode e que é capaz de dar um bom conselho).
Ampare. Se for o caso, segure a mão da pessoa.
Se se sentir bem, confortável e com amizade suficiente...abrace amorosamente!
Aquele abraço que vale mais que palavras.
Que faz a pessoa se sentir realmente acolhida, sem julgamento.
Até momentaneamente protegida.
Se é da sua vontade ajudar alguém que precisa, que vem cheia de dores emocionais, ouça!
Simplesmente, ouça!
Cale outras estruturas da sua mente.
Cale o ego... que vai querer também contar sua história triste.
Cale o seu juiz interior para não condenar a pessoa.
Cale a sua criança interior, para não encher de culpa o outro.
Cale sua porção moralista e não desaprove.
Cala-te e ouça!
Na verdade, não tem coisa mais triste, inconveniente, egoísta e irritante do que contar algo a alguém (que não te ouve, não te dá atenção) e a pessoa começa a contar as coisas dela, sem valorizar as suas. Sem te ouvir.
Quer ajudar? De verdade?
Então se cale e ouça a outra pessoa.
Só isso.
Já é de grande valia.
E em outro momento, medite!
Reflita. Ouça a si mesmo.
Para entender as vozes que gritavam dentro de você, quando ouvia o outro.
Isso é auto conhecimento.
Auto investigação!
Auto ajuda!
E humildade!