O Mestre da montanha
Um “Buscador” havia há muito tempo ouvido falar de um Mestre, que ficava na montanha!
Não sabia se era exatamente um guru, um monge, um xamã, um sacerdote, se ele seguia uma linha filosófica ou espiritual específica.
Mas ouvia falar sempre de sua sabedoria!
E que as pessoas do vilarejo volta e meia recorriam aos seus ensinamentos.
E o velho homem sempre os recebia de bom coração!
Era sabido que ele recebia todos.
O buscador resolveu procurar então esse sábio!
Sentia no coração esse chamado!
Aliás, tinha vontade de se enveredar pelo caminho do discipulado!
Não tinha até questões urgentes para trabalhar em seu coração ou em sua mente!
Mas sentia que precisava dar uma nova direção para seus estudos místicos, filosóficos e espirituais.
O Buscador havia percorrido por muitos caminhos!
Conheceu várias escolas de aprendizado.
Mas sentia que lhe faltava algo.
Que podia ser simples!
Um "insight".
Uma palavra!
Algo que despertasse nele uma nova consciência planetária!
Uma nova consciência para sua vida.
Um novo direcionamento!
Se pôs então a subir a montanha.
Não era assim tão íngreme, e o caminho na mata havia sido demarcado pelas pessoas que procuravam o sábio!
Ele foi bem de manhã, com esperança, alegria e gratidão no coração!
Na verdade havia uma eletricidade nele.
Uma excitação!
Expectativa.
Até uma certa ansiedade.
Chegando ao local, ele pode ver uma cabana. Provavelmente onde se abrigava e residia o velho homem.
E uma placa pequena, indicando uma direção.
Ele seguiu a placa. E chegou numa gruta pequena.
Lá estava o homem por quem ele ansiava um encontro.
Era um homem de no máximo 50 anos.
Cabelo curto. Bem barbeado!
Vestido de forma simples, porém elegante!
Estava sentado numa poltrona dentro da gruta... que tinha luz elétrica!
Ao lado da poltrona uma mesa com duas garrafas térmicas.
O buscador teve então sua primeira surpresa do dia!
Não esperava de forma alguma aquela imagem.
Esperava um velho, de barbas... ou um monge careca... na caverna com uma fogueira... com roupas simples... com certeza esperava um estereótipo diferente!
Essa já era a primeira lição do dia: “nem tudo é do jeito que imaginamos!”
- Bom dia! Seja bem-vindo! Eu estava te esperando!
O buscador ouvindo aquela saudação, ficou ainda mais feliz!
E pensou: será que o “mestre” intuiu que eu viria e desejava ser seu discípulo de uma forma mágica, intuitiva ou mística? Talvez em sonho?
E respondeu, de forma insegura:
- Bom dia! O senhor estava me esperando? Sabia que eu viria? O senhor intuiu isso? Teve uma visão?
E o mestre: - Sim, estava te esperando! Você chegou a alguns dias ao vilarejo, não é? Perguntando sobre mim?
Pois outro dia fui ao vilarejo comprar algumas coisas e me contaram!
Assim que soube! (disse de forma simples e descomplicada).
Outra surpresa para o buscador: a gente cria uma expectativa, uma história... e nem sempre as coisas são daquela forma! Podemos até nos decepcionar.
E o mestre sugeriu que ele se sentasse e perguntou se ele bebia algo, chá ou café. Ele aceitou um café!
O mestre também tomou um café! (para a surpresa do buscador novamente que imaginava que o mestre tomaria um chá).
E ambos ficaram ali quietos!
O buscador esperando o mestre falar... por respeito. E curiosidade!
Ao terminar (em silêncio total) o café, o sábio homem falou: - aqui, temos já uma lição, meu amado buscador: - Quando for tomar um café, TOME O CAFÉ!
E nada mais!
Os olhos do buscador se abriram, quase que arregalando!
Como quando a gente tem um insight, ou se espanta com algo!
Nessa simples afirmação, havia uma sabedoria enorme.
Faça tudo estando concentrado naquilo! Na presença!
No aqui e agora!
Sem passado ou futuro!
Experimentando o máximo do momento! Tomando consciência daquele ato.
O buscador estava ficando mais e mais feliz com as novas experiências que estava experimentando!
Sentia que havia acertado em vir buscar o sábio! Que aprenderia muito!
E quebrando o silêncio, o sábio pergunta:
- O que o traz aqui? O que busca? O que espera? Como posso te ajudar?
O buscador feliz com a disposição daquele que ele já o considerava “um mestre” vivo, respondeu:
- Bom, começando do princípio. Eu sou o que costumam chamar de “buscador”. Busco respostas, sabedoria, conhecimento. Percorri várias escolas místicas, filosóficas, espirituais, assim como terapias diversas, tudo buscando “autoconhecimento”. Buscando uma consciência maior! E através disso, uma conexão maior ainda com o “sagrado”.
Enquanto ouvia a explanação do buscador, o mestre pegou um cachimbo e foi preparando lentamente enquanto ouvia o rapaz. E começou a desfrutar do cachimbo que exalava um odor agradável.
Ao terminar a explanação, o rapaz olhava o mestre fumando cachimbo! Tudo nele era diferente do que ele imaginava! Tudo o surpreendia...
E ao final, o rapaz disse:
- E em algum momento eu sentia que precisava de algo mais para agregar aos meus conhecimentos! Que fizesse sentido e me tocasse! Que me despertasse uma nova consciência!
Na verdade, busco iluminação, para ser totalmente sincero! E imaginei que nessa etapa eu deveria recorrer a um mestre, um sábio, sendo seu discípulo. Por isso estou aqui...
O “mestre” calmamente ouve, dá uma baforada no cachimbo, e diz:
- Entendo!
E novamente se calou.
Fechou os olhos como estivesse em meditação!
Na verdade, estava!
Numa breve meditação, se conectando com sua divindade, buscando, se inspirando em como poder colaborar com aquele buscador ávido! Que olhava atentamente ao sábio, aguardando.
Aí abre os olhos, dá mais uma baforada no cachimbo e diz de forma clara e plácida:
- Talvez eu possa te ajudar! Depende. Eu tenho algumas regras para isso. E para tal, preciso que as aceite. Tenho uma metodologia, uma disciplina e forma de passar esses conhecimentos. Que você pode aceitar ou não de acordo com sua vontade, seu livre arbítrio.
O rapaz já se colocou em estado de uma certa ansiedade novamente: o que iria exigir o mestre para aceitá-lo como discípulo? Seria alguma prova? Algum teste? Seria algo físico? O que seria?
- Deseja saber minhas condições?
- Sem dúvida, mestre!
- Ok então! Em primeiro lugar, não me chame mais de mestre. Me chame pelo meu nome: José! Não sou um mestre! Em determinado momento, posso “estar” mestre em algum assunto ou experiência, mas não sou “mestre”. No sentido que não sou mais que ninguém! Nem de você! Somos todos na verdade discípulos e mestres. Todos podemos ensinar e aprender, ok? Sou humano, como você! Nem mais e nem menos! Talvez eu tenha me dedicado antes a esses ensinamentos, só isso!
- Ok! Entendido, Sr. José! (como era diferente aquele homem, e toda situação, diferente do que imaginara!)
- A vida é cheia de oportunidades e ensinamentos! E seremos eternamente alunos! Então eu lhe darei os conhecimentos que posso dar, que tenho para dar, que desejo dar com amor, e ao fim de tudo, o liberarei para refletir sobre os ensinamentos e depois os colocar em prática. Não desejo que fique aqui comigo para sempre! Nossa relação digamos aqui de “mestre-discípulo” terá um tempo determinado e depois o liberarei! Para continuar sua busca. Ou seja, sua busca não para aqui! Nem deve parar! O que desejo lhe dar é o suficiente! Darei o que precisa e ao fim disso estará liberado para continuar sua caminhada. Essa é minha forma de ver e sentir nossa situação. E minha forma de trabalho! Mas quero que se disponha, se comprometa a ficar até que eu ache necessário! Tudo bem até aqui? Faz sentido para você?
O rapaz, simplesmente fez um gesto que sim com a cabeça, mostrando estar bem compenetrado nas palavras daquele que ele elegera como “mestre”.
- Eu vim preparado para ficar o quanto for necessário!
- Perfeito! Seguindo então...
- Hoje é sábado, já avançamos a parte da tarde, te convido então para irmos para a cabana, para prepararmos juntos o jantar, ok?
O rapaz assentiu e foram para a cabana!
Era de madeira, simples, mas confortável!
Com uma simplicidade sofisticada.
Tinha uma sala ampla e aconchegante, uma mesa de jantar e a cozinha tudo num mesmo espaço aberto! Tinha ainda um banheiro e dois quartos.
Toda decorada com motivos e simbologias espirituais, de várias linhas, vários mestres... definitivamente ecumênica a decoração!
Ali se via imagens cristãs (o Mestre Jesus, o Cristo, alguns santos, anjos e arcanjos), imagens indianas (Shiva, Ganehsa e outros), imagens xamânicas, budistas, orixás... tinha de tudo um pouco!
O sábio acende um incenso!
Liga uma música relaxante, na verdade uns mantras e começam a preparar o jantar.
E convida o rapaz a se sentar enquanto conversavam amenidades, curiosidades, se conhecendo, cada um contando um pouco de sua trajetória, estudos e vivências.
Com o jantar posto, fizeram uma breve oração de agradecimento e se alimentaram, continuando a conversa leve e amena!
Após o jantar, sentaram-se à sala, ainda conversando amenidades, nada profundo de conhecimento!
José pergunta ao buscador (de nome Paulo) se ele pratica meditação, sendo que ele disse que sim!
Vamos fazer uma meditação então?
José se levanta, fecha as cortinas, acende um incenso e coloca uma música relaxante!
Ambos se sentam confortáveis e se entregam a uma meditação guiada pelo José!
Meditação que começa com uma oração profunda de gratidão, depois um relaxamento para ambos adentrarem a uma meditação profunda.
Assim foi feito!
Após a meditação, José diz: - Vamos dormir que nosso dia amanhã começará cedo! Temos muito o que fazer!
E foram dormir um sono reparador em vários níveis.
No dia seguinte, um domingo pela manhã, por volta de sete horas ambos despertaram!
E foram tomar o café da manhã!
Após isso... José diz: - Me acompanhe!
E acima da gruta tinha um caminho onde chegariam ao topo daquela montanha que não era muito alta, mas dali tinham uma vista altamente privilegiada da natureza! Viam mata, rio, o sol... viam também o vilarejo lá de cima!
Um cenário inspirador, sem dúvida!
Que emanava o cheiro de orvalho da noite, cheiro de flores... de terra!
Lá em cima havia duas pedras próximas uma da outra onde ambos podiam se deliciar com a linda paisagem!
Assim fizerem por alguns minutos em silêncio!
Aí, José começa sua exposição, tendo Paulo como ouvinte atento!
- Sabe qual o maior propósito da nossa existência no planeta?
Paulo responde: - Crescer? Amadurecer? Evoluir?
- Sem dúvida isto está inserido na nossa caminhada. Sem dúvida faz parte dos nossos propósitos! Mas há sem dúvida um fator primeiro e primordial para nossa existência. Algo que todos indistintamente buscam: ser felizes! Todos desejamos, queremos, procuramos ser felizes!
Perceba então, que por si só, isso nos iguala como seres humanos! Pois todos somos iguais! Todos buscamos ser felizes! Não há mais distinção aqui! Já é a primeira amostra que somos iguais! Que somos “UM”. Somos um na busca! A cura minha é a sua! A sua cura é a minha! E a nossa cura é a do planeta!
Quando falo em cura, levo em consideração todos os aspectos do ser humano: físico, mental, emocional e espiritual! Pois somos tudo isso, sem separação! Não se obtém cura só numa parte, mas no equilíbrio pleno de todas essas partes nossas. Por exemplo, todos os males físicos ou doenças tem em comum como causa um aspecto emocional ou mental.
Uma atitude, uma crença ou hábito que proporcionou um desequilíbrio e portanto, a “doença”!
- E como podemos então ser felizes?
- Fazendo boas escolhas!
- E como fazer boas escolhas?
- Aprendendo com as escolhas ruins ou equivocadas. Mas veja, para valorizarmos as escolhas como certas ou erradas, como boas ou ruins, não é tão simples assim!
O que determina se a escolha é certeira ou não será o depois! O ensinamento é o resultado das escolhas. Pois uma escolha que parece ser acertada hoje, amanhã poderá não ser! E vice versa! Uma escolha aparentemente ruim, amanhã se mostrará boa!
Veja bem, de uma outra forma de ver as escolhas, podemos chegar à conclusão que “TODAS” as escolhas são boas e certas! Cada uma a seu tempo!
Pois a escolha que não demonstrou ser eficaz, te trará experiência, ensinamento... então em síntese, todas as escolhas são válidas! Você deve então se bancar, se apoiar e “NUNCA” se culpar!
A culpa é um dos sentimentos que nos tira a felicidade!
Terá que ter em mente que não importa os acontecimentos decorrentes das suas escolhas e sim como você lida com as escolhas e resultados!
Terá que ter em mente que o universo é perfeito! Isso é uma lei cósmica!
A natureza é perfeita!
A criação é perfeita do jeito que é!
E tem um propósito que nem sempre compreendemos de primeira!
E nós como partes dessa natureza, somos perfeitos igualmente!
Com isso cai por terra os conceitos de certo ou errado!
Não há uma verdade única!
Tudo é relativo!
E você escolheu com certeza desejando acertar. Sempre pensando no seu melhor e na sua felicidade.
Fez exatamente naquele tempo o seu melhor!
O que podia, o que sabia!
Então não há mais espaços para culpa, certo?
Concomitantemente, se não há espaço mais para a culpa, entra aqui o auto perdão!
O auto acolhimento!
A compreensão de que tudo na sua vida, em toda sua caminhada até aqui está certo!
E os eventuais enganos se é que podemos dizer, estão e devem estar perdoados por você!
Não há como atingir o estado de equilíbrio, de felicidade se você se culpar!
Muito menos o de cura.
Se você mesmo se condenar! E não se perdoar!
Faz sentido até aqui?
E Paulo: - sim, faz todo o sentido!
José: - prosseguindo!
Disse anteriormente que todos somos iguais e desejamos felicidade, certo? Isso abre espaço para outro entendimento: de que todos igualmente merecem respeito por suas escolhas, e merecem de você acolhimento, compreensão e compaixão!
Pois todos estão certos (para si mesmos!) e todos buscam igualmente ser felizes!
E aqui é o degrau para após ter se perdoado, poder perdoar os outros!
Se livrar das críticas e julgamentos!
Não classificar as pessoas...
Por que somos todos UM!
Somos iguais!
Assim como você merece perdão de si, as pessoas merecem seu perdão! Sua compreensão!
Você pode até optar por não conviver com certas pessoas!
Mas respeite as escolhas delas! E perdoe!
Perdoar é libertar!
É deixar ir!
É desapego!
É tolerância!
E com isso a vida se torna leve!
Com uma energia leve de sentir!
Claro que isso é algo que você deva constantemente estar atento!
O tempo todo!
Orai e vigiai seus pensamentos, atitudes, palavras ... para vibrar sempre positivamente!
O que vem a ser vibrar positivamente?
Somos todos feitos de átomos, certo?
O que é o átomo, ou melhor, do que é constituído o átomo?
Eletricidade. Certo?
Então, em síntese, somos um grande punhado de átomos concentrados.
Tudo no nosso universo conhecido é composto de átomos.
Ou seja, tudo é energia potencial e concentrada.
É comprovado cientificamente que a água é sensível a emanações de energia.
Há vários experimentos sobre isso.
Pesquise.
E nosso corpo é majoritariamente composto de que? 70% de água, certo?
E podemos emanar sentimentos positivos ou negativos.
Que vai ressoar no universo.
E você receberá invariavelmente o reflexo dessa energia enganada.
Em forma de atos, palavras e sentimentos.
É uma Lei Universal.
Veja, você pode me dizer que algo no “outro” o incomoda!
Mas não existe o outro!
Somos todos UM!
Então o que vê de ruim no outro, nada mais é que elementos seus que projeta no outro!
Da mesma forma que as coisas boas que vê no outro, são características suas!
Então não há vitimismo!
Tudo é por nossa auto responsabilidade!
Nós é que atraímos as pessoas e situações de acordo com nossas crenças (limitantes ou não) e com nossa energia.
Não, a culpa definitivamente não é do outro!
Na verdade, não há culpa!
Há ação e reação dos atos, pensamentos e palavras.
O que você vibra, fala e acredita reverbera e atrai pessoas semelhantes!
Se você se põe como crítico e julgador, atrairá pessoas assim!
Se você se colocar como uma pessoa de paz, harmonia, gentileza, alegria, bom humor, etc... atrairá pessoas assim!
Lembre-se: somos todos um!
Seres multi dimensionais com experiências diferentes, com níveis diferentes de conhecimento e consciência!
Fazemos parte de uma única consciência cósmica!
Entendendo isso tudo, interiorizando esses conceitos estará pronto para então conhecer a mais importante das características das pessoas evoluídas e das iluminadas: o amor incondicional!
Tudo isso que falei anteriormente se funde num amor incondicional.
E é só e somente só o caminho da iluminação: amor incondicional!
"Não há caminho para o amor. O amor é o caminho!"
Que traz em si todas as ferramentas de consciência do seu propósito no planeta!
De como valorizar e respeitar pessoas, animais e nosso ecossistema!
Se iluminar é bem mais simples que as pessoas imaginam!
Essa compreensão das leis do universo e do planeta te fazem se sentir em harmonia! Em paz!
Em paz profunda!
Irá parar de reclamar, de criticar, de julgar...
E perceberá que será feliz!
Porque ser feliz é uma escolha!
Uma decisão!
Então escolha!
Escolha amar incondicionalmente!
Escolha perdoar a si como ao próximo!
Escolha amar a si como ao próximo!
Escolha perdoar a si como ao próximo!
Escolha ser e se sentir em felicidade!
Em estado de gratidão!
Escolha o caminho da harmonia!
Escolha o caminho da paz!
Escolha o caminho do bom humor e alegria!
Essas escolhas te trarão a iluminação pretendida!
O que seria essa iluminação?
É a compreensão de como funciona a vida, as pessoas e as relações.
Assim, para de brigar com o universo cada vez que acontece um erro seu ou de outros, ou um obstáculo se apresenta em sua vida!
E diminuirá os perigos daquele que pode ser seu maior inimigo: o seu "ego".
Tudo fluirá leve!
Essa é a sabedoria para a vida que quero te passar!
Não vou te indicar rituais ou palavras mágicas! Não!
A magia está em nós!
Nós somos o milagre da existência!
E somos amplamente responsáveis por nós mesmos!
E esses ensinamentos combinam e não conflitam com nenhuma escola mística ou filosófica que conheceu ou vai conhecer!
É simplesmente uma sabedoria da escola da vida!
Aquela que te prepara de verdade para o bem viver!
Para viver em harmonia, paz e alegria!
E olhando para seu discípulo, diz:
- Pronto, acabou a lição! Acabou nossa relação de “mestre-discípulo”. Já está plenamente preparado para fazer escolhas! E ser feliz! Não precisa mais de um mestre exterior!
Se conecte com seu mestre interior, aquele que fala em seu coração, que vibra sua intuição e continuará sua jornada!
E será feliz! E mais harmônico.
Mas nãos e esqueça da máxima: - Orai e vigiai!
E de nada adianta aspectos ritualísticos, místico filosóficos se não os põe em prática!
E mais ainda: de nada adianta ter conhecimentos e guardar para si.
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Pronto! Vá em paz, reflita!
Pratique!
Medite!
Leve o conhecimento às pessoas que desejam evoluir, aprender como serem felizes!
Essa é sua responsabilidade com o conhecimento e com a vida!
O que recebeu de bom, de bênção, compartilhe com quem precisa!
Agora está pronto! Não precisa mais de mim!
Só precisa de você mesmo!
Você será seu mestre, seu guru, seu terapeuta!
Você em consonância e conexão com o sagrado, com o divino!
Paulo, naturalmente estava feliz!
Se sentia grato!
Era estranho... tudo que o “mestre” havia lhe dito, ele sabia!
Na verdade, nada daquilo era novidade!
Mas de uma certa forma ele sentia isso anteriormente de uma forma mental, racional...
Mas naquela natureza, naquela vista... as palavras entraram no seu coração!
Sim, ele sentia uma energia forte o acolhendo!
Uma energia transformadora!
De iluminação!
Agora tudo que tinha estudado e vivenciado até ali começou a fazer mais sentido! Porque ele passou a entender com o coração! Com a alma!
E com gratidão e emoção abraçou, José!
- Vá em paz, meu filho! Namastê!
- Gratidão, José! Gratidão! Gratidão! Por esses momentos auspiciosos!
- Foi de coração! Aliás, você deixou seu carro no vilarejo, certo?
- Sim, deixei! Por que?
- Pode me dar uma carona para casa?
Paulo olha curioso para José: - você não mora aqui?
- Não, não! Só venho aqui de finais de semana, férias e feriado! Tenho uma vida profissional como terapeuta e tenho família! E de fim de semana faço esse “trabalho”, recebo eventualmente pessoas para ajudar a descomplicar seus processos interiores. Sem cobrar! Por amor, por prazer! Por missão! E isso me faz feliz! Colocar meus dons e potencialidades a serviço de Deus, para seus filhos!
- Claro, José! Será um prazer te dar essa carona!
E Paulo começou a pensar ao voltarem para a cabana e se prepararem para partir...
Nada daquilo era o que ele imaginava, o que ele esperava de um “mestre”.
Ele definitivamente não era convencional...
Mas ao fim do fim de semana, recebi sem dúvida o que vim buscar!
E desceram para o vilarejo, pegaram o carro de Paulo e foram para casa, de novo falando amenidades!
No carro não falaram mais nada sobre os ensinamentos!
Paulo pergunta no carro: - quer ouvir música?
José: - claro! Por favor!
Paulo: - que tipo? Música de relaxamento? Mantras?
José: - Não, nada disso... coloca rock para nos divertirmos no caminho de volta!
Paulo pensando consigo: realmente ele era diferente! Não era nada convencional.
Que fim de semana!
Gratidão ao universo!