FRAGMENTO DE RENÉ DESCARTES E A FILOSOFIA

Em dada partida da história há também pensadores que manteve o bom uso tanto da palavra, quanto da matéria. Pensamos matemática e Pitágoras (570 - 496 a.c). Assim falamos da Filosofia Moderna e de René Descartes (1596- 1650). Sem contar suas patentes em outros temas como o dualismo religioso, o método em discurso e por sua física. Criador do pensamento Cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna. Durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII e XIX; começando pelo Renascimento até meados do século XIX; mesmo fragmentada em vários subtópicos como assim exige a própria filosofia como um todo, dentro de escolas em diferentes períodos. Escolas em tais períodos:

FILOSOFIA DO RENASCIMENTO

FILOSOFIA DO SÉCULO XVII

FILOSOFIA DO SÉCULO XVIII

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX

Obras como os Tratados de George Berkeley (1685 - 1753) e as Meditações de Descartes fazem avançar os estudos e a forma como a filosofia é vista, na modernidade. Essa divisão do tempo serve para uma didática mais elaborada, dentro do âmbito filosófico e de seus conteúdos, aplicando assim por analogias. Logo após a ideia de teocentrismo (Deus no centro do mundo) terminando assim com o advento da Idade Moderna; nisso logo apareceria muitas descobertas científicas que levariam o homem para novos tempos, calcando-o formas de organizar seu pensamento e da geração seguinte. Nesse momento aparece em destaque o humanismo; ofertando o ser humano e sua autonomia dentro da sociedade, como um ser pensante e liderado com maiores capacidades de escolhas.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA MODERNA:

ANTROPOCENTRISMO

CIENTIFICISMO

VALORIZAÇÃO DA NATUREZA

RACIONALISMO

EMPIRISMO

IDEALISMO

ILUMINISMO

FILOSOFIA LAICA

Com os caracteres que trazem o movimento intelectual, logo há de vir seus autores e mestres. Reivindicando suas obras dentro de suas especialidades. nomes como: Michel de Montaigne (1533-1592), Nicolau Maquiavel (1469-1527), Jean Bodin (1530-1596), Francis Bacon (1561-1626), Baruch Spinoza (1632-1677), Blaise Pascal (1623-1662) dentre outros como o próprio Descartes.

Como o início, existe o fim; e esse tempo é marcado por Ludwig Wittgenstein, no século XX junto a corrente chamada Filosofia Renascentista. Compreendemos também seus problemas, levantados por filósofos modernos, com destaque a primeira geração que estão ligados ao corpo e a mente, a metafísica e a epistemologia. Foi um conjunto de obras e autores donos de um debate intenso, capaz de elucidar todo um movimento com distração de outros, junto a queda da igreja católica e o Homem que toma o topo do cume existencial. Lidando assim com diversos assuntos; essas mudanças de paradigmas, somadas aos grandes eventos da época (Grandes navegações, fim do feudalismo, reforma protestante, dentre outros fundamentos). Como René Descartes é baseado na racionalização; a filosofia moderna torna-se baseada diretamente na experimentação. Questionando valores relacionados aos seres humanos, da mesma forma sua natureza e a humanidade com seu novo status de grande objeto de estudo. Caracteriza-se também uma guinada ao humanismo, logo iniciada no renascentismo junto valorização incondicional à razão trazida à luz pelo ceticismo numa descoberta de que o ser humano independe de instâncias e inconstâncias metafísicas racionais; como Deus, para descobrir o seu intelecto. Voltando a fé cristã dentro de uma reflexão em torno do conhecimento humano, valorizando tudo o que ama Descartes; a razão.

Descartes recebe a educação escolástica, mas vê na realidade que tudo aprendido nas escolas não simpatiza junto a filosofia e suas verdades incontestáveis. Existe a filosofia e fora dos muros das universidades começava a ciência; Descartes contesta e passa por esse processo de unificação, havendo de acordo um sistemas de conhecimento, partindo de princípios, que seria a alegoria da árvore do conhecimento. Metafísica, física, mecânica, medicina e moral. O seu dualismo, principalmente religioso, seguindo os passos e evoluindo. O Pai da Filosofia Moderna queria separar a ciência da religião, com passos diferentes. A matemática não fazia parte da árvore de René Descartes, mesmo o filósofo sendo um matemático e criador do método cartesiano “o mundo é matemático”. Discutindo o método temos as ideias evidentes, as claras e distintas e suas meditações metafísicas, um dos maiores escritos do pensador.

Penso, logo existo. Se eu duvido é porque estou pensando, foi a máxima para concluir esse argumento remissivo, logo uma intuição, uma ideia da minha mente, inata. Penso, logo existo é a primeira certeza que aconteceu na vida de Descarte, e uma grande virada na filosofia; colocando o indivíduo no centro. Esse período moderno da filosofia marca muito com o jurista e político Maquiavel e sua obra máxima O Príncipe datado em publicação no ano 1532; que faz uma defesa sem usar de antemão as condições divinas. Com a invenção de prensa de tipos móveis, o marco inicial da imprensa criado pelo alemão Gutemberg, assim dissemina muito mais a leitura em grande escala, visando os mais abastados, as publicações dos folhetins. Priorizo nesse ensaio sobre Filosofia Moderna e Descarte algumas das mais importante obras se tratando da modernidade em filosofia:

UMA BREVE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA (1981)

Livro por Roger Scruton

Crítica da Razão Pura (1781)

Livro por Immanuel Kant

Discurso sobre o Método (1637)

Livro por René Descartes

Leviatã

Livro por Thomas Hobbes (1651)

Genealogia da Moral

Livro por Friedrich Nietzsche (1887)

Ser e Tempo

Livro por Martin Heidegger (1927)

Vigiar e Punir

Livro por Michel Foucault (1975)

Fenomenologia do Espírito

Livro por Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1807)

Uma Investigação sobre os Princípios da Moral

Livro por David Hume (1751)

Tarefa difícil: selecionar autores, obras, filósofos, pensadores e letristas que moldaram todo um século diante da matéria filosófica do tempo; da indagação de sobressair diretamente de um tempo para com outro, dentro de uma imensidão. Atentando à Teoria do Conhecimento podemos definir também alguns preceitos importantes do que é conhecimento; o conhecimento de fato, é possível; quais os limites do conhecimento e quais as fontes humanas para tal. A Filosofia Moderna irá viabilizar tais condições com outras definições que abaixo encontramos em fases simples e bem definidas:

DOGMATISMO: O conhecimento não consiste em uma relação entre sujeito e objeto, mas são dados à razão.

CETICISMO: Nega qualquer possibilidade de um conhecimento humano.

RELATIVISMO: Nega a universidade da verdade. A noção de verdade é totalmente deslocada para o sujeito.

PRAGMATISMO: Deve ser assumido como verdadeiro tudo aquilo que for útil e benéfico à sociedade.

CRENÇA: Consiste em um estado mental dotado de intencionalidade porque é direcionado a algo tido como verdadeiro.

JUSTIFICAÇÃO: Conjunto de indícios suficientes para sustentar uma determinada proposição, assegurando sua validade e evidência.

VERDADE: A crença que se identifica com o conhecimento.

Modos como esses descritos e afilados, induzem uma nova forma de pensamento e reflexão a partir de um ponto de partida, como a vista de um ponto. Junto à sua modernidade vem à tona também diversas formas de capacidade - a maneira como entreter essa justificação, essa verdade, esse ceticismo. Essa investigação da dimensão essencial e ontológica do mundo real, sempre ultrapassando a opinião irrefletida do senso como é a Filosofia. Todas essas aparências sensíveis retomam ao conceito de realidade; para uma melhor explanação dos dizeres e de forma empírica através de recortes de alguns textos falando ao que se proponha a filosofia moderna e seu viés cartesiano:

“Não consigo fixar meu objeto. Ele é confuso e cambaleante, com uma embriaguez natural. Tomo-o nesse ponto, como ele é no instante em que me ocupo. Não retrato o ser. Retrato a passagem; não a passagem de uma idade para a outra ou, como diz o povo, de sete em sete anos, mas de dia para dia, de minuto para minuto. É preciso ajustar minha história ao momento. Daqui a pouco poderei mudar, não apenas de fortuna mas também de intenção. Este é um registro de acontecimentos diversos e mutáveis e de pensamentos indecisos e, se calhar, opostos: ou porque eu seja um outro eu, ou porque capto/ os objetos por outras circunstâncias e considerações”.

Montaigne

“O trabalho é desejável, primeiro e antes de tudo como um preventivo contra o aborrecimento, pois o aborrecimento que um homem sente ao executar um trabalho necessário embora monótono, não se compara ao que sente quando nada tem que fazer”.

Bertrand Russell

“Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão”.

Jean-Paul Sartre

São reflexões como essas acima que transcrevem em pouco o que de muito gera a filosofia transformando em conceito. Os autores contemporâneos têm material de sobra desde o século XX para discorrer sobre tudo do que escrever, pensar, construir e analisar. Mesmo René Descartes visualizando agora seus méritos por contribuições passadas, são os pensadores do tempo hic et nunc (aqui e agora) do qual transporta seus leitores e comentadores ao exercício de filosofar e pensar sobre todo âmbito da filosofia e de seu pensamento. Sartre, Foucault, Montaigne, Russell abriram a porta para os seus discípulos trafegarem ao objeto de estudo. Tanto em seus escritos modernos e além de seu tempo, quanto em cursos e lecionando a matéria como forma de inspiração; pois esse é o maior intento quando o assunto é didaticamente tratado. A filosofia moderna ainda pode sofrer uma falta de interpretação, pelo mesmo motivo falho que enxergamos na atividade educacional, logo eu só consigo entender certo movimento se estou disposto a concordar que obtenho ferramentas para esse serviço: o da interpretação. Dito isso, ainda mais por toda sua fragmentação existente propriamente dentro da filosofia moderna. Com a delineação desses estudos com o limite filosófico atestamos os seus subtítulos, de obras como Meditações de René Descartes. Alguns tratados foram decididos da mesma forma em ajudar tantos o que existe em pequenos traços como algo ainda maior e de antemão contemplado.

Dentro da filosofia há várias filosofias; movimentos; ensaios; pensamento; filósofos e tudo que envolve questões da condição e psicologia humana. A seguir uma análise sobre a filosofia de Descartes e o empirismo moderno como forma de relação, sabendo que, os movimentos filosóficos são suas particularidades destrinchadas numa perspectiva maior, mais densa diante do pensamento concreto e analisado na visão de um teórico, livre ou não de conceitos como uma base fortificada. Da qual este usa um filósofo antecedente ou precedente, em uma escolha capaz de seduzir a escrever mais sobre o assunto proposto, sendo ele: teologia, história, filosofia, psicanálise etc. Dentro de um aparecimento de formas e linhas de pensar, discorre uma capacidade antecedente à mesma. Reitero, movimentos passam por mudanças assim como sua civilização contemporânea, por influências de diversas formas, desde religião a catástrofe histórica, do qual induz um trauma e uma nova crença. O racionalismo e o empirismo demonstram essa mudança. Esses valores de natureza e humano demasiado humano, o bem e mal e toda essa ética atribuída. Uma reviravolta da época moderna:

“A grande reviravolta na era moderna diz respeito a como a natureza passou a ser percebida. Enquanto na época medieval era considerada sagrada, na moderna passa a ser vista como objeto a ser dissecado, explicado e, quando possível e desejável, modificado com base nos interesses maiores da humanidade. Da sacralização da natureza se passa à atitude que visa a ter sobre ela controle instrumental proporcionado pelo saber com vocação praxiológica.” (Alberto Oliva, em 'Filosofia da ciência', 2003)

Fazemos também como relato uma forma de analogia diante da filosofia moderna e a contemporânea, distinguindo seus filósofos e suas correntes, apresentando assim algumas ideias, nomes e suas obras:

Primeiramente vamos aos principais filósofos do Século XIX:

● G. W. Friedrich Hegel (Fenomenologia do Espírito)

● Karl Marx (O Capital)

● Arthur Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação)

● Auguste Comte (Filosofia Positivista)

● Friedrich Nietzsche (A Gaia Ciência)

Além disso, também temos filósofos famosos representando o que é a Filosofia Contemporânea no Século XX:

● Sigmund Freud (A Interpretação dos Sonhos)

● Edmund Husserl (Investigações Lógicas)

● Max Horkheimer (Dialética do Iluminismo)

● Jean-Paul Sartre (O ser e o nada).

Em detrimento e modo como término do ensaio sobre as faces tanto de René Descartes como o modernismo na filosofia; consta passagem importante para novos pensares, dentro de cada estilo, virtude, formas e ideias, discursos e a dialética aprimorada com os seus séculos. Reiterando assim conforme provém a matéria e o que é, o supra sumo de todas as ciências, pelos belos textos influenciadores de religiões, os discursos como fonte de ferramenta na retórica, e o modo de pensar por si, não bastando a nenhum filósofo nascer e ficar na sombra de outro. Certo é difícil pensar em novas teorias; como na pós-modernidade devido até mesmo a acréscimos longos de problemas psíquicos, que fica sim à outros temas e temperamentos. Dito isso, pretendemos entender um significativo tempo e espaço em nome de uma vaidade mais um processo criado e avaliado como boa literatura, o clássico pensamento e suas descobertas no parâmetro humano.