PSICANALISTA DE ÉPOCA

Quase nunca, acontecia de um analista em meados anos 70 atender uma paciente que se queixar de seu marido estar "falido" de desejos sexuais. Que a erotização da transa não havia em quatro paredes. Tema tabu e em recesso de hoje em dia, vem a tona o não digerir do homem moderno em saber das mulheres e de seus desejos intrínsecos, reprováveis a esses que não as procuram em decorrer do baixíssimo índice da procura, principalmente em caráter de entendimento. Visto que na cura pela fala é o último toque o próprio objetivo do objeto, ou seja, verificamos por último... a boa e velha solede pergunta sobre a infância não pode ser esquecida. Muito menos as vivências do cotidiano e o calar, os lapsos, o gozo... o radical e cirúrgico silêncio e pausa tchekhoviana. O psicanalista de época é transformado na reinvenção, e o paciente em consternar que, não controla tanto assim sua mente e o que quer de momento, pois em alguma parte de seu dia, sozinho ou acompanhado apenas carrega si próprio; junto a vontade supra humana de se humilhar perante ele mesmo, realizando ou não a forma inanimado de querer ser.