Versão Brasileira
Alexandre de Moraes já foi longe demais, é preciso detê-lo. Sim, este verbo, que parece extraído de uma dublagem mal feita dos anos 80 é intencional. Ele tem cara e age como vilão de filme de super-herói, só falta a risada malígna.
Esse juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) não seria juiz se não fosse nomeado por Michel Temer. Até aí tudo bem, essa é a regra do jogo. Acontece que ele vem ultrapassando todos os limites, desrespeitando o processo e rasgando a Constituição. O sujeito esqueceu de que é um servidor público, apesar de que não recebeu um único voto para a cadeira de ministro do STF.
Alexandre de Moraes já tomou medidas arbitrárias contra a população e seus representantes. Parece o próprio ou representa um Luís XIV de sanatório, quando age como vítima, investigador (“tira”) e juiz de processos kafkianos. Deve pensar, só não teve coragem de falar como Luís XIV: “L’État c’est moi” (O Estado sou eu).
Quando os injustiçados pela Justiça reclamam, ele, dobrando a aposta na insensatez, recrudesce. Como se o tão falado Estado Democrático de Direito e a segurança jurídica estivessem normais, quase toda a imprensa se cala.
Os ministros do Supremo deveriam ser os guardiões da Constituição, mas o que vemos são “interpretações” que desafiam a Língua Portuguesa e a lógica. Temos uma Constituição verborrágica e inchada. Além disso, não vale a pena lê-la ou tê-la nas mãos, pois pode ser “interpretada” de acordo com a sua cara ou bolso.
O pedido de impeachment é de autoria dos senadores Eduardo Girão e Jorge Kajuru, com um generoso e corajoso impulso do comentarista da CNN, Caio Coppolla, nas redes sociais. O abaixo-assinado bombou e está com quase três milhões de assinaturas. “Macacos me mordam!”
Ultimamente, é muito mais fácil encontrar alguém que saiba o nome dos 11 ministros da capa-preta; da seleção brasileira de futebol, se lembrar, talvez uns quatro. O motivo de lembrar de um e esquecer de outro é o mesmo: ruindade.
O Rodrigo Maia já “retirou seu traseiro gordo” da Presidência da Câmara. Que esse pedido de impeachment siga todo seu curso - apesar que a pandemia servirá para travá-lo - e que sirva de exemplo para os outros ministros não “entrarem numa fria”. “Bastardos”. Supremo é o povo. “Onde diabos o ministro está com a cabeça?”