Sobre Síndromes
Sobre Síndromes
Félix Maier
Síndrome da China - Após o vazamento de usina nuclear em Three Mile Islands, nos EUA, muitos acreditavam, sem nenhum compromisso com as leis da Física, que o núcleo combustível em fusão poderia atravessar a blindagem protetora, entrar no solo terrestre e sair no outro lado do planeta, na China! Com o vazamento nuclear ocorrido em Fukushima, no Japão, em 2011, confira diariamente como estão os alicerces de sua casa...
Síndrome da Classe Econômica - Ocorre em voos de longa duração, p. ex., mais de 10 horas. Há em torno de 200 mortes relacionadas à Trombose de Veias Profundas (DVT, em inglês) - dados de 2001. Um exemplo foi o de Emma Christofferson, ocorrido em outubro de 2000, na viagem Melbourne-Londres. Devido à falta de movimentação do corpo, formou-se um coágulo na perna de Emma, o qual, depois de passar pelo coração para a corrente sanguínea, chegou ao pulmão e provocou uma embolia. A síndrome da classe econômica também pode ocorrer em longas viagens de ônibus. O ideal, nas longas viagens, é fazer movimentos com os pés e as pernas a cada 2 horas.
Síndrome da coceira dos sete anos - Seria a primeira séria crise conjugal.
Síndrome da embriaguez ideológica - “Roberto Campos defendia tudo o que Celso criticava: desregulamentação da economia, privatização, inserção do Brasil no processo de globalização, incentivo à entrada de capitais estrangeiros. (...) Para Roberto Campos, o Brasil nunca chegou a ser sequer capitalista. Tudo o que ele pedia era que o país desse uma chance à racionalidade. Pela conhecida síndrome da embriaguez ideológica da intelectualidade brasileira, ela se identificava com Celso Furtado e repudiava Roberto Campos. Mas era Campos que estava certo” (in “Celso e Bob Fields”, de Thales Alvarenga, revista Veja no. 1882, de 01/12/2004, pg. 48).
Síndrome da Guerra do Golfo - Inicialmente, acreditava-se que a causa eram problemas psiquiátricos e não definidos; atingiu 36% dos veteranos americanos que participaram da guerra de libertação do Kuwait, os quais foram observados por dois anos; estudiosos acreditam que possa ter sido a conjugação de pesticidas utilizados na guerra e de pílulas de proteção a eventuais ataques químicos; mais de 1.250 pessoas que serviram na Guerra do Golfo foram avaliados por médicos especialistas do MOD. Atualmente, acredita-se que mísseis construídos com urânio depletado (empobrecido) tenham causado os problemas, com uma grande incidência de leucemia em crianças iraquianas (50 a 75% dos casos ocorreram com crianças - dados do Ministério da Saúde do Iraque, confirmados pela ONU). “Esse tipo de projétil era fabricado a partir de dejetos da indústria nuclear; são de uma liga mais resistente que o tungstênio, que se inflama e forma uma ‘nuvem’ incandescente de urânio depois que o projétil perfura a blindagem dos tanques e veículos” (FISK, 2007: 995). “Era cada vez mais evidente que uma praga química desconhecida estava se difundindo pelo sul da Mesopotâmia, uma trilha angustiante de leucemias e cânceres de estômago que ceifava a vida de milhares de crianças e adultos iraquianos que viviam perto das áreas de guerra do conflito de 1991” (Idem, pg. 996). Leia “O fim da inocência da ONU” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/08/o-fim-da-inocencia-da-onu-por-felix.html.
Síndrome da hiperatividade geriátrica - Os americanos estavam sempre de olho no decrépito Coma Andante (Fidel Castro), que podia querer cometer loucura semelhante a 1962, quando pediu a Krutschev para despejar foguetes com armas nucleares instalados na Ilha sobre cidades americanas. Os americanos lembram que a Revolução Cultural foi lançada por Mao Tsé-Tung aos 73 anos. E o decrépito Lula, que deveria estar na cadeia, o que será capaz de fazer para trazer o PT de volta ao poder, depois de ser "inocentado" por Edson Fachin, do STF? Chamar o “exército” de João Pedro Stedile (MST)? Convocar os exércitos bolivarianos da Venezuela, Argentina, Equador e Bolívia?
Síndrome da viúva negra - Expressão referente aos bombeiros de Nova York, que largaram suas famílias para viver com a viúva do colega morto nos atentados de 11/09/2001, beneficiando-se das indenizações milionárias recebidas pelas viúvas, entre 800 mil e 1,5 milhão de dólares.
Síndrome de Calcutá - Refere-se à massa de deserdados do planeta, os sem-terra, os sem-teto, os sem-emprego, cuja função primordial é a reprodução, tornando eterno esse círculo vicioso. No Brasil, enquanto a população total cresce 1,6% ao ano, a população miserável cresce 4,3% - especialmente nas favelas e em regiões rurais atrasadas, onde não é difícil encontrar mulheres com 12 ou até 18 filhos. É uma prova de que falta planejamento familiar junto à população pobre. Um bom começo seria colocar cartelas de pílula anticoncepcional e camisinhas junto aos programas sociais do governo, como o Bolsa Família. Calcutá é uma cidade da Índia, onde a Beata Madre Teresa deu sua vida pelos pobres.
Síndrome de Estocolmo - Afeição que a vítima de um sequestro passa a ter por seu captor, após longo tempo em cativeiro. Em agosto de 1974, 2 assaltantes mantiveram 4 reféns no cofre forte de um banco, em Estocolmo, Suécia. A polícia cercou o cofre, introduzindo microfone que gravou cada palavra trocada entre os criminosos e os reféns. Assessorados por um psicólogo, os policiais puderam atacar com gás lacrimogêneo no exato momento em que sabiam que os pistoleiros se renderiam sem assassinar os reféns, com quem tinham, àquela altura, feito excelente relacionamento. Os reféns até insistiram para que os criminosos saíssem primeiro, pois temiam que a polícia os abateria depois. Estudos profundos da fita gravada forneceram aos psicólogos elementos que se mostraram muito úteis em situações posteriores. Outros exemplos clássicos da Síndrome de Estocolmo ocorreram nos sequestros de Patrícia Hersh, filha de um magnata das comunicações (EUA), e de Patrícia Abravanel, filha do apresentador de TV Sílvio Santos, a qual ficou seduzida pelo captor por chamá-la de “princesa”.
Síndrome de Burnout - Esgotamento profissional, é a fase final que surge como resposta ao stress ocupacional prolongado. Herbert J. Freudenberger foi o primeiro a observar e descrever o Burnout de maneira sistemática, em 1974.
Síndrome de Eldorado do Carajás - Semelhante à Síndrome do Carandiru, a Síndrome de Eldorado do Carajás também atinge as autoridades, a exemplo dos governadores que se mostram omissos frente às contínuas invasões do MST, temerosos de que ocorram outros “massacres”, como o de Eldorado do Carajás, em 17/04/1996, quando 19 sem-terra foram mortos em confronto com a Polícia do Estado do Pará. A mídia tratou aquele confronto como “massacre”, porém as imagens gravadas provam que o episódio não foi nada mais do que uma autodefesa dos policiais, que foram encurralados pela massa de desordeiros e seriam trucidados se não tivessem reagido para defender suas próprias vidas. Em abril de 2004, na Reserva Indígena Roosevelt, em Espigão d’Oeste, RO, os índios cintas-largas torturaram, queimaram e mataram 29 garimpeiros que extraíam esmeraldas clandestinamente. Segundo o Sindicato dos garimpeiros, 12 garimpeiros foram dados como desaparecidos. Sociólogos da Funai aplaudiram o massacre, dizendo que os índios estavam simplesmente defendendo suas terras. Se meia dúzia de índios tivessem sido mortos, esses mesmos sociólogos denunciariam o caso à ONU e à OEA como “genocídio”.
Síndrome de Halley - Expressão cunhada por Emil Farhat, no livro O Paraíso do Vira-Bosta (pg. 26). Trata-se do rodízio das práticas democráticas com os regimes de exceção, no Brasil dos chupins e dos cupins, que ocorreriam a intervalos semelhantes à passagem do cometa Halley.
Síndrome de Jerusalém - Suas vítimas são peregrinos que, depois de alguns dias na Terra Santa, se imaginam figuras bíblicas, cantam salmos nas ruas, oram para pedestres ou se vestem a rigor em lençóis de hotel. Calcula-se que 1 entre 100 peregrinos são atingidos pela síndrome. O mesmo poderá ocorrer com pessoas visitando o Vaticano ou seguindo o “Caminho de Santiago”, na Espanha.
Síndrome de Júpiter - Também chamado de “Complexo de Júpiter”, é a aplicação do conceito de terra arrasada a populações densas, como o feito pelos Aliados contra a cidade alemã de Dresden, na noite de 13 para 14 de fevereiro de 1945, noite da Terça-Feira Gorda.
Síndrome de Mogadíscio - Depois da morte de 18 soldados americanos na Somália, em 1993, em Missão de Paz, os EUA sofrem do que se chama no Pentágono de “Síndrome de Mogadíscio”. A partir dessa Síndrome, o Presidente Bill Clinton emitiu a Presidential Decision Directive nº 25, de 1994, que restringe a participação das Forças americanas em Missões da ONU. Depois do Vietnã, da Somália e do Kosovo - além do futuro Tribunal Penal Internacional, que poderá mover processos contra países -, os EUA só tomariam parte em intervenções humanitárias e de proteção dos direitos humanos se o risco para seus soldados for mínimo. Bem, essa parecia ser a política externa americana até ocorrer o fatídico ataque terrorista de islâmicos contra as torres gêmeas, em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington, no dia 11/09/2001.
Síndrome de Münchausen - Essa síndrome revela-se em duas versões: na primeira, a pessoa simula doenças em si próprio; na forma mais cruel, tenta simular doenças em seus filhos. Em ambos os casos, ainda que não consciente, o doente busca fazer-se de vítima para receber a atenção dos médicos, da família e dos amigos. O nome foi criado em 1957 pelo psiquiatra Richard Asher, em referência a Karl Friedrich Hieronymus, o Barão de Münchausen, nascido em 1720 na Alemanha, autor de histórias impossíveis. Nos EUA, são identificados cerca de 1.200 casos por ano. Casos conhecidos: mães que davam doces envenenados com pesticida a seus filhos; que injetavam seus próprios fluidos (urina e sangue) em seus filhos; que sufocavam suas crianças, para que seu estado de saúde piorasse. Uma dessas vítimas, a inglesa Julie Gregory, formada em Psiquiatria pela Universidade de Sheffield, Inglaterra, escreveu seu drama no livro “Eu Não Sou Doente”, também publicado no Brasil - cfr. “Mentira que destrói”, de Gabriela Carelli, revista Veja no. 1873, de 29/09/2004, pg. 60.
Síndrome de Nova York - Pânico generalizado do povo norte-americano, de ordem psicológica, ocorrido após os atentados suicidas, promovidos por muçulmanos radicais, com aviões domésticos de passageiros, que destruíram as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), de 110 andares cada, em Nova York, e que danificaram uma ala do Pentágono, no dia 11/09/2001. Às 08h48min, um avião Boeing 767 da American Airlines, com 92 passageiros, atinge o prédio 1WTC (417 m), entre o 96º e o 103º andar; às 09h03min, outro Boeing 767, da United Airlines, com 65 passageiros, atinge o 2WTC (415 m), entre o 87º e 93º andar; às 09h43min, um avião Boeing 757 da American Airlines, com 64 passageiros, atinge a ala Sudoeste do Pentágono, atravessando os anéis “E”, “D” e “C”, matando mais de 100 funcionários; um 4º avião sequestrado pelos terroristas caiu nos campos da Pensilvânia, quando se dirigia para Washington, provavelmente para atingir a Casa Branca ou o Capitólio. Esses atentados (que mataram quase 3.000 pessoas), atribuídos a Osama bin Laden, líder do grupo terrorista Al-Qaeda, levaram os EUA e a Inglaterra a bombardear bases militares e de guerrilheiros no Afeganistão, onde se esconderia bin Laden e seu grupo, protegidos pelo regime dos Talibãs. A paranoia americana aumentou depois que cidadãos norte-americanos foram afetados pelo vírus do antraz, remetidos por carta a várias instituições americanas de renome, como o jornal New York Times e o Congresso - temendo toda a população dos EUA um futuro ataque químico, biológico, ou até nuclear. O terrorista egípcio Mohamed Atta, que pilotou um dos aviões lançados contra o WTC, tentou, junto com outros 3 dos 19 terroristas mortos nos atentados, obter junto ao Departamento de Agricultura dos EUA aviões bimotores, para pulverização de lavouras, para transformá-los em bombas voadoras. Como não conseguiram o empréstimo, optaram pelo sequestro de aviões de passageiros, transformando-os em mísseis. No dia 05/01/2002, um jovem de 15 anos, Charles Bishop, aluno de uma escola de pilotagem de avião, lançou um monomotor Cessna 172 contra um prédio do Bank of America, em Tampa, Flórida, sendo a única vítima no atentado. Inspirou-se nos atentados contra o WTC e deixou um bilhete em que expressava sua simpatia por bin Laden. Houve indícios de que poderia haver ataques contra alvos americanos envolvendo aeronaves, ainda em 1993, mas, por que não foi evitado? “Quando foi desmontada, a célula de Ramzi Youssuf estava em um estágio avançado de planejamento e preparação de uma série de operações espetaculares contra alvos americanos. Uma das mais ambiciosas era atacar o quartel-general da CIA em Langley, no estado da Virgínia, lançando contra o prédio um avião leve carregado com explosivos potentes. Said Akhman era um dos candidatos a piloto suicida nessa operação. Outro plano em que a rede vinha trabalhando pretendia explodir, simultaneamente, onze aviões de companhias aéreas americanas ao se aproximarem de aeroportos nos Estados Unidos” (BODANSKY, 2002: 165). Um fato que deveria ter alertado os órgãos de Inteligência dos EUA foi o sequestro de um avião de passageiros feito por argelinos, que pretendiam explodi-lo sobre os céus de Paris na véspera do Natal de 1995; a operação, entretanto, foi abortada a tempo. “A desinformação aberrante é o condimento instrumental da gororoba utilizada pelos rancorosos ressentidos - exemplificados por um certo Thierry Meyssan, que insiste ser a CIA responsável pela destruição das torres gêmeas de Nova York; e por nosso bofe, ex-teólogo, hoje ecologista esquerdoide, que lamenta terem sido só dois e não duas dúzias os aviões que as atingiram” (Meira Penna - in REVEL, 2003: 13). O ex-padre Leonardo Boff, hoje, é um ambientalista onagreen (onagro verde) convicto. No WTC morreram 4 brasileiros: Sandra Fajardo-Smith, Ivan Kyrillos Barbosa, Anne Marie Ferreira e Nilton Fernão Cunha. O terrorismo islâmico já matou outros brasileiros: em outubro de 2002, morreram o paulista Alexandre Watake e o gaúcho Marco Antônio Farias, sargento do Exército Brasileiro, que servia na Força de Paz da ONU em Timor Leste, em ataques contra bares do balneário de Báli, Indonésia (total de 200 mortos e cerca de 300 feridos); em agosto de 2003, morreu em Bagdá o diplomata Sérgio Vieira de Mello, em ataque contra missão diplomática da ONU (total de 23 mortos); em março de 2004, morreu Sérgio dos Santos Silva, nos ataques terroristas contra trens, em Madri, quando morreram quase 200 pessoas.
Síndrome de Picard - “Os leitores de livros sofrem daquilo que chamo 'a síndrome de Picard'. Eles têm de segurar uma cópia impressa do livro para aproveitar o que tem lá dentro. Um PDF ou um Kindle não são bons o bastante” (Gary North, in “Tecnologias digitais vs. ocultação da verdade”).
Síndrome de Pilatos - “Parece uma informação médica, mas trata-se, na realidade, de uma forma de conduta que autoridades têm se valido com muita frequência nos dias de hoje. Isso é tão mais grave, na medida em que a isenção de responsabilidade envolve questões de dolo moral e ético, presenciada por muitos, e criminosa quando se trata de ações realizadas no passado” (Capitão-de-Mar-e-Guerra Waldemar da Mouta Campello Filho, in “Síndrome de Pilatos” - http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/sindrome-de-pilatos-por-waldemar-da.html).
Síndrome de Raquel - Referente à agressão que a mulher sistematicamente aceita, devido à cultura machista ainda em vigor em muitas partes do mundo.
Síndrome de Vichy - O governo títere de Vichy colaborou com a Solução Final nazista. Tão vergonhoso quanto na outra ponta, onde Sartre e seus companheiros de viagem eram brandos com o totalitarismo comunista da URSS (“Quem é anticomunista é um cão”).
Síndrome do Carandiru - Mal de que são acometidas autoridades indecisas frente a uma situação difícil e de desfecho imprevisível, a exemplo do que ocorreu com o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que se mostrou omisso a respeito da rebelião de presos na Casa de Custódia de Benfica, onde mais de 30 presos e um agente penitenciário foram mortos por detentos, entre os dias 29 e 31/05/2004, numa rixa envolvendo facções do Comando Vermelho e Terceiro Comando. Quatro dos mortos tiveram a cabeça e membros decepados e “os rebelados formaram um tribunal, em que decidiram quem deveria viver ou morrer” (Veja nº 1857, pg. 50). Além disso, presos em Benfica aproveitaram para fazer uma “pelada” usando cabeças como se fossem bolas. No dia 02/10/1992, 111 presos do Carandiru, presídio paulistano, foram mortos pela Polícia Militar, após uma rebelião de detentos que ameaçavam contaminar os militares com sangue contaminado pela AIDS. O episódio rendeu um livro, Carandiru, do Dr. Dráuzio Varella - um best-seller -, que, por sua vez, originou o filme Carandiru, de Hector Babenco. O coronel Ubiratan Guimarães, responsável pela repressão, foi condenado por um júri, em 30/06/2001, a 632 anos de prisão, culpado pela morte de 102 dos 111 mortos. O coronel Ubiratan recorreu da decisão, para aguardar em liberdade outro julgamento. Em 02/04/2003, como deputado estadual, Ubiratan fez um pronunciamento na 13ª Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sobre o tema: “Carandiru: o outro lado da História” - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/08/carandiru-o-outro-lado-da-historia-por.html. No dia 10/09/2006, o coronel Ubiratan foi assassinado em seu apartamento, num caso obscuro que envolveu a amante do militar, suspeita do assassinato, mas que foi inocentada por um júri em 2012.
Síndrome do país-afim - Expressão utilizada por H. D. S. Greenways, a síndrome é identificada pela atração que um país tem pelo outro, devido à sua cultura e, especialmente, pela religião. Os países mais suscetíveis dessa síndrome são os muçulmanos, seja na Caxemira (disputa Paquistão-Índia-China), seja no Kosovo (disputa Sérvia-Albânia).
Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) - “A Síndrome do Pensamento Acelerado é uma alteração, identificada por Augusto Cury, onde a mente fica repleta de pensamentos, estando completamente cheia durante todo o tempo em que a pessoa está acordada, o que dificulta a concentração, aumenta a ansiedade e desgasta a saúde física e mental. Assim, o problema desta síndrome não está relacionado com o conteúdo dos pensamentos, que geralmente são interessantes, cultos e positivos, mas sim com a sua quantidade e a velocidade com que acontecem dentro do cérebro. Normalmente, esta síndrome surge em pessoas que precisam se manter constantemente atentas, produtivas e sob pressão e, por isso, é comum em executivos, profissionais de saúde, escritores, professores e jornalistas. No entanto, tem se observado que até mesmo as crianças tem demonstrado essa síndrome” (Claudia Faria, Psicóloga, in “Síndrome do pensamento acelerado: o que é, como identificar e tratar” - cfr. em https://www.tuasaude.com/sindrome-do-pensamento-acelerado/#:~:text=A%20S%C3%ADndrome%20do%20Pensamento%20Acelerado,a%20sa%C3%BAde%20f%C3%ADsica%20e%20mental, acesso em 29/03/2021)
Síndrome do Torpedo - LER ocasionada pela contínua emissão de “torpedos” feitos por telefone celular, quando se utiliza, normalmente, apenas um dedo para digitação.
Síndrome do Vietnã - As imagens dos sacos de plástico preto com os mortos da Guerra do Vietnã, repetidas na mídia, colocaram a opinião pública contra a Guerra, manifestada por passeatas pacifistas que reuniam milhões de pessoas nas ruas dos EUA. O Afeganistão e o Iraque repetiram a Síndrome, com a atenuante de que, agora, as tropas são formadas por voluntários, não compulsados, como no caso do Vietnã.
Síndrome dos Bálcãs - A utilização de mísseis com urânio depletado (empobrecido), feita pela OTAN contra a Bósnia e o Kosovo, teria provocado o aparecimento de leucemia em muitos soldados da Aliança e de cidadãos da antiga Iugoslávia - a exemplo do que ocorreu durante a Guerra do Golfo, em 1991. Mais de 300 refugiados de um bairro de Sarajevo atacado por aviões da OTAN em 1995 com munição de urânio empobrecido já morreram de câncer. Segundo a revista alemã Der Spiegel, também foi usado urânio empobrecido pelos EUA em sua intervenção na Somália, em 1993, sob o comando da ONU.
Síndrome pastoril - Chamada assim pelo ensaísta José Paulo Paes, que é “uma saudade do campo que os brasileiros, alvos de um tão violento quanto recente processo de urbanização, gostam de extravasar vez por outra” (Mario Sabino, in “Se você me permite”, revista Veja no. 1859, de 23/06/2004, pg. 56).
Síndrome Virtual - Uso abusivo da internet, já classificada como doença, especialmente nestes tempos de mídias sociais.
BIBLIOGRAFIA:
BODANSKY, Yossef. Bin Laden - O Homem que Declarou Guerra à América. Ediouro, São Paulo, 2002
FARHAT, Emil. O paraíso do vira-bosta. T. A. Queiroz Editor, São Paulo, 1987
FISK, Robert. A Grande Guerra pela Civilização - A Conquista do Oriente Médio. Planeta, São Paulo, 2007 (Tradução de Sandra Martha Dolinsky
REVEL, Jean-François. A Obsessão Antiamericana - causas e inconsequências. UniverCidade, Rio de Janeiro, 2003 (Tradução de Dorival Ari Bogoni)