OS ADULTOS SUMIRAM

Em termos plenos e passíveis de consideração, amor e respeito paternais são pais que criam seus filhos. O título responsável que antes era escrito no bilhete ao convite de reunião escolares e responsáveis agora some, no âmbito mais completo da palavra, usando sua etimologia e pronúncia: responsável! Título para poucos que vem acompanhado do século XXI e de suas doenças silenciosas.

Quem mais sofre é quem faço e que permite do cuidado por mim, o bebê, a criança o pré junto sua adolescência. Por que os adultos sumiram, desde seus cabelos brancos às suas atitudes; consultórios cheios de crianças com problemas de adultos que antes não existiriam; o mundo recai sobre a criança, a ansiedade pelo futuro, numa previsão de consertar algo que ainda não surgiu para consertar.

O cabelo branco é um ato político, ele diz "olha, é aqui que todos vão chegar, se chegarem". Diante dessa relação frustrante porque o pai se avalia a frente da criança, e a criança não vê referência ao menos no idoso de amanhã. O maior problema é esse modo juvenil de admitir vulnerabilidade na postura que ninguém entende o limite, quando não avaliamos o método em si que é utilizado.

Escolas cheias de pais, crianças com autoridade demasiada, idoso sem fala, no sentido social e os valores que adota aos grupos e sem uma densidade com a maturidade. Ouvir estórias de gente, saber que o talento não é a unanimidade de investimento monetário; mas uma das formas de ver o crescimento daquele que cresce e precisa de amparo, de longe há de vermos e conhecer o adulto em uma relação. Na veste, na fala, no pensamento e não necessariamente biológico.

Quando alguém de menos de 20 anos começa a aprender mais no celular, do que com outro alguém com mais de 40; é sinal claro do desenvolvimento falho e esse vigor paterno extraviado, pelo mundo adulto estar juvenil. Temos hoje a real certeza de quem adulto é pode ser o mais completo de todos, em todos os sentidos. O idoso de hoje é o mais amoroso dos tempos, o que há de vir estamos vendo e é de assustar porque a metodologia é sempre dar e não ensinar, não ensina por muitas vezes não sabe e, o não correr atrás disso é que prejudica e joga a história na lona. Esses papéis não definido e a liberdade revolucionária sem qualquer ponto de partida, atualização adequada e hierarquia. A conta é de todos, de quem lê e escreve, de quem faz e cria, de quem educa e tenta ser educado. Essa parceria reconstrói os adultos que sumiram, esses sendo o alicerce da questão total de colaboração do que com o tempo se perdeu, é considerado à organização desde escolar para vida. Mostrar que o filho e o aluno podem sim ser a mesma pessoa e os pais podem e devem ser os adultos.