Aprendizado Profundo e Aprendizado de Máquina

Tema: Inteligência Artificial

Os termos AP (Aprendizado Profundo) e AM (Aprendizado de Máquina), fazem parte da IA (Inteligência Artificial), são subcampos abarcados pela última e que ensejam dotar os sistemas que têm como premissa estes conceitos de capacidades e potencialidades que flertam com a mente humana, na resolução de problemas diversos (reconhecimento facial, voz, análise de escrita, etc).

O AP, constitui-se em um subconjunto compositor do AM, embasado nas redes neurais artificiais, que objetivam “imitar” a rede de funcionamento dos neurônios humanos (cérebro). Dá-se a nomenclatura de AP, isto porque, constitui-se em um processo complexo, em que estruturalmente as redes neurais artificiais são dotadas de várias camadas de entrada de dados, camadas de saídas (dados já processados) e camadas ocultas. Portanto assemelha-se diretamente e tenta imitar, mesmo que de forma ainda incipiente o processamento cerebral humano natural. Em cada camada da rede neural, há unidades ou nós de processamento que ensejam transformar os dados de entrada em informações, passando estas para a próxima camada, onde a informação já processada é utilizada para determinar e executar uma tarefa prevista. Esta estrutura dota o computador de capacidade de “aprender” com o seu próprio processamento de dados inseridos. Dados estes que devem impreterivelmente coadunados com o problema posto para resolução através da técnica de AP.

O AM, é uma área da IA, que utiliza técnicas de AP, permitindo que os computadores façam instrumental da experiência para melhorar o seu desempenho no processamento de dados. O AM, é composto dos seguintes processos: alimentar com dados um algoritmo de aprendizagem; utilizar os dados inseridos objetando treinar o modelo de aprendizado (algoritmo); testar e após realizar a implantação do modelo treinado para a resolução de uma tarefa; e finalmente a realização da etapa de previsão automática de uma tarefa colocada.

Concernente a IA, podemos balizar que de forma sintética consiste em possibilitar que computadores, e/ou demais dispositivos de processamento automatizado de dados, de certa foram “imitem” à inteligência humana. A IA evidentemente compreende o AP e AM.

A utilização de técnicas de AP e AM, é possível criar sistemas extremamente complexos e que até certo ponto “imitem” a inteligência humana, possibilitando aos computadores a capacidade de realizar diversas tarefas, até então restritas ao intelecto humano. Tarefas estas que abarcam o reconhecimento de imagens, reconhecimento da voz/sons e a tradução de idiomas.

Torna-se importante tratar-se mesmo que de forma singela, à temática das Redes Neurais Artificiais, pois são elas que basicamente dão a possibilidade e o escalonamento necessário, na utilização das técnicas de AP e AM. Elas são compostas de camadas ou nós interconectados, assemelhando-se e muito aos neurônios biológicos humanos e de demais mamíferos. No AP, utiliza-se as Redes Neurais Artificiais, com um grande número de camadas de processamento de dados todas ligadas. Gerando no final uma saída ou várias saídas (resultado (s)) .

As Redes Neurais Artificiais, tornam real a possibilidade tão complexa de imitar o processamento paralelo do cérebro humano, onde as suas camadas de processamento, abrem um leque maior de possibilidades de respostas e testes lógicos para a resolução de uma determinada tarefa.

(Fonte: Artigos Microsoft, disponível em https://docs.microsoft.com/)

Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 02/12/2020
Código do texto: T7126241
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