Carrefour
O Carrefour reincidiu. Parece que os supermercados dessa marca são onde as coisas acontecem. Os recentes acontecimentos são: o espancamento até a morte do cachorro “Manchinha”, um cadáver no corredor, escondido com guarda-sóis abertos e, quinta-feira, 19, a morte, provavelmente por asfixia, depois de espancamento, de um cliente.
O cliente morto era negro. Não se sabe ainda se houve racismo no caso. A delegada responsável diz que não. Como o dia seguinte era o Dia da Consciência Negra, os de sempre, para sinalizar virtude, correram para o Twitter julgar o caso e dar o ar da graça, para mostrar ao resto da Humanidade que são “seres ascensionados”.
Com essa motivação, estava claro que ladrões e vândalos sairiam às ruas, fingindo protestar por uma suposta causa nobre. Depois, levantaram uma fantasiosa bandeira racial e emularam a onda de saques, espancamentos e quebradeira geral, chamada Black Lives Matter, nomeando oportunamente o cliente morto de “George Floyd brasileiro”.
Os falsários da virtude apedrejaram, quebraram e puseram fogo em uma loja do Carrefour do Shopping Jardim Pamplona, em São Paulo. O que se viu, foram funcionários negros - dos quais os depredadores fingem a defesa - correndo, com extintor, para apagar o fogo, se abrigando e tentando impedir que a destruição continuasse.
Quem ajudou a convocar o quebra-quebra está no conforto do lar vendo o resultado. O Guilherme Boulos poderia participar disso, é a “cara dele”. Mas ele está ocupado enganando possíveis eleitores, para tentar vencer a eleição e “tomar” essa “bagaça”.
Mais uma vez, sujeitos que apenas sabem destruir encontram o pretexto ideal para colocar em prática sua sanha. Algumas figurinhas saem do pântano moral que habitam e, manifestantes de Twitter, criam uma narrativa e encorajam essas pobres almas para o front da insensatez. Tem também aqueles que aprovam o resultado. Apesar do tempo para refletir, eles invariavelmente erram, porque sentem a necessidade de julgar, mesmo sendo ineptos.
Por causa desse racismo importado, tive que prestar atenção na cor da pele de um ser humano sendo covardemente surrado, e, na sequência, funcionários negros (tive que reparar a cor) de um supermercado sendo destruído. Martin Luther King Jr. teve um sonho, e o Brasil está vivendo um pesadelo.