INCOERÊNCIAS “SOCIAIS”
Lendo um texto[i] do poeta Anderson Horizonte, neste Recanto, me dei conta de quanta dicotomia há na sociedade moderna. Assim, concordando com aquelas que ele destacou, acrescentei outras e chamei-as de incoerências “sociais”.
Há pessoas que as denominei de “imitadoras”, as quais, independentemente de faixa etária e classe social, querem, a todo custo, copiar a aparência de quem nem mesmo conhece a essência. Com isso, estimulam o surgimento de outra categoria - a dos “consumistas”. Estes, com a facilidade do acesso e o uso do cartão de crédito, às vezes, sem lastro suficiente para honrar os débitos, principalmente os da classe social menos favorecida economicamente, ampliam o fosso das desigualdades socioeconômicas, em nível crescente no Brasil, de acordo com o índice de Gini[ii].
Destaque-se ainda que, entre esses “imitadores” e “consumistas”, há os que usam suas redes sociais para fazer o discurso de que respeitam a natureza porque fazem a dieta X ou Y sem, nem mesmo, se darem conta de outros tipos de “lixos” que disseminam no meio ambiente.
Enfim, somos “impostos” a conviver com incoerências, simplesmente porque não aprendemos a nos “impor” diante as mazelas de uma sociedade que reclama muito, age pouco e, facilmente, sofre influências.
Iêda Chaves Freitas
Lendo um texto[i] do poeta Anderson Horizonte, neste Recanto, me dei conta de quanta dicotomia há na sociedade moderna. Assim, concordando com aquelas que ele destacou, acrescentei outras e chamei-as de incoerências “sociais”.
Há pessoas que as denominei de “imitadoras”, as quais, independentemente de faixa etária e classe social, querem, a todo custo, copiar a aparência de quem nem mesmo conhece a essência. Com isso, estimulam o surgimento de outra categoria - a dos “consumistas”. Estes, com a facilidade do acesso e o uso do cartão de crédito, às vezes, sem lastro suficiente para honrar os débitos, principalmente os da classe social menos favorecida economicamente, ampliam o fosso das desigualdades socioeconômicas, em nível crescente no Brasil, de acordo com o índice de Gini[ii].
Destaque-se ainda que, entre esses “imitadores” e “consumistas”, há os que usam suas redes sociais para fazer o discurso de que respeitam a natureza porque fazem a dieta X ou Y sem, nem mesmo, se darem conta de outros tipos de “lixos” que disseminam no meio ambiente.
Enfim, somos “impostos” a conviver com incoerências, simplesmente porque não aprendemos a nos “impor” diante as mazelas de uma sociedade que reclama muito, age pouco e, facilmente, sofre influências.
Iêda Chaves Freitas