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Servir bem para servir sempre
O Supremo Tribunal Federal (STF), achando que presta bons e difíceis serviços, irá expandir a boquinha. Usando o eufemismo fantástico e inventivo de “serviços continuados de apoio operacional na área de copeiragem”, o STF irá contratar 41 garçons e copeiros para os 11 ministros.
A Corte, já dispõe de um nababesco cardápio composto de lagostas selecionadas, vinhos premiados - para se fartarem, como um D. João VI caricato - e um habilidoso “capinha” (profissional cuja responsabilidade é ajeitar a capa nos magistrados).
O STF virou a cara e, como seres superiores ou cidadãos de primeira classe, servem-se do povo e não ao povo. A sugestão é que, também com dinheiro público, eles contratem um quarteto de cordas ou um pianista. Eu tenho certeza que será imperdível assistir ao assassinato da Constituição ouvindo a musica do filme Psicose tocada num dramático violino ou, em qualquer decisão do Supremo, a Marcha Fúnebre de Frédéric Chopin no piano.
Rodrigo Maia, Vossa Excelência, Botafogo ou Nhonho
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não quer ser chamado de Nhonho. Ele já foi comparado ao personagem do seriado mexicano Chaves pelo programa de rádio Pânico, por youtubers e, agora, pelo ministro do meio ambiente, Ricardo Salles.
Nhonho..., digo, Rodrigo Maia, lembra o gorducho, não só na aparência, mas no jeito de ser. Gordinho, mimado, filhinho de papai e relativamente rico, em comparação a um monte de pé-rapados da Vila - em terra de cego quem tem um olho é rei.
Rodrigo “Nhonho” Maia tumultua o País e põe a culpa nos outros - sempre aponta alguém como um mal para o País, sendo que ele é um dos principais males que atrasaram o Brasil; nosso imortalizado Nhonho empurra com a barriga ou senta em cima de pautas importantes, dependendo do seu humor - que quase nunca é bom. Metaforicamente, o Botafogo se comporta como o dono da bola que não deixa ninguém jogar quando o jogo não lhe é favorável.
Para a Odebrecht e a Polícia, ele é o Botafogo; para a Câmara, Vossa Excelência; para seu pai, Rodrigo Maia; e para nós, ele foi eternizado como Nhonho. Logo depois do “xingamento”, Rodrigo Maia teria respondido: olha ele, olha ele, olha ele.