Vaga lumes

Porque, no auge do meu ego-egoísmo me senti abandonada... você era uma luz, ainda que tardia, derradeira do dia, fazia arder em mim alguma alegria... mas fugiu...

Depois pondero, buscando alguma sanidade e divago, devagar, sobre as razoes que tenho pra te culpar pela falta do meu prazer... em ter sua luz acesa, disponivel, como meu querer...

Indiferente à minha dor você se foi, com sua miserável e pequena luz verde... como quem se perde por ai...

Te odeio quando finalmente entendo que a covardia sou eu...

porque você foi em busca do seu espaço, pra nao perder sua essência natural, buscou o refugio do mato, enquanto eu, agora, me desfaço em fraqueza por nao entender, nao crer mais na decência imoral que imperava meus sonhos...

Covarde sou eu, buscando respostas na luz alheia...

susybar
Enviado por susybar em 30/09/2020
Código do texto: T7075984
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