AS IMPOSIÇÕES DIVINAS

Acadêmico: Geraldo Altoé;

Patrono; Narciso Araújo;

Cadeira 83.

Postagem oficial do dia 03/09/2020/

Para que Deus teria criado um planeta, ou infinitos planetas habitáveis cheios de seres vivos?

Deus poderia criar esses seres vivos sem a necessidade de um local como é o nosso mundo. Acontece que, sendo o universo infinito e todas as coisas de Deus sendo infinitas Ele precisaria lidar com um trabalho infinito, tornando sua ocupação infinita também. Mas para que se ocupar com uma coisa infinita se Ele tem o poder absolutamente infinito sobre todas as coisas? Se Ele tem poderes infinitos para delegar atribuições à sua criação?

Baseado nessas premissas podemos afirmar que o mundo, e todos os seres nele existentes, foram criados para que Deus não precisasse ficar eternamente criando novos seres em uma dimensão superior inatingível por nós, o que chamamos de céu, e esses seres espíritos. Esses espíritos então são criado por nós quando reproduzimos.

E para que essa reprodução acontecesse, Deus impôs mecanismos que são infalíveis na concretização de sua obra.

Vou me ater aqui em duas dessas atribuições impostas a nós: o desejo sexual e o amor.

Querendo Deus que nós reproduzíssemos criou o amor que funciona como um ímã para unir dois corpos para que se tenha as condições propícias ao desempenho reprodutivo, estou me atendo aqui a nós os humanos; então guiados pelo amor nós nos acasalamos, e para que cuidássemos das crias, nos vinculamos através do amor aos nossos filhos.

A reprodução, por sua vez não teria sentido se não houvesse algum mecanismo para que praticássemos a fecundação, e para isso Deus criou o desejo sexual. E sem que percebamos, nós somos impelidos a praticar a cópula que é um dos atos fundamentais na procriação.

Baseado no que foi dito, o mundo é para Deus como o semáforo é para o homem. O homem criou um mecanismo para se excluir de uma função sua; Deus criou o mundo como um berçário de almas.

Com esse texto eu quis apenas estimular a reflexão sobre Deus e sua criação.

Geraldo Altoé

03/09/2020