Porque morre uma Loja, enfoque - Maçonaria

Certo pescador costumado a pescar aos domingos, indo pescar comprou iscas vivas e desta feita de Camarões vivos, os quais o vendedor os colocou em um balde e o pescador se rumou para o local da pesca a algumas milhas, local mais adequado para pesca e local ja de costuma para boas pescarias. Porém ao ir pegar as iscas notou que os camarões estavam mortos. E agora como faço para pescar? Resolveu reclamar ao vendedor de iscas o qual prontamente atendeu. Deixa comigo vou resolver! Colocou os camarões vivos no balde e acrescentou um siri. La foi o pescador na sua pesca.

Pesca aqui, acolá, varios peixes e os camaroes iscas não morreram! Porque? Foi porque o siri lutava com eles, ora batia num , no outro! Por estarem em ação, não tiveram tempo para morrer, os quais os primeiros morreram de tédio.

Eu acho que na vida real onde poderemos incluir, comercio e prestação de serviços de qualquer natureza e as Lojas Instituições Maçônicas, para não morrerem de tédio como os camarões do pescador é estar sempre em ação. Enxergar perto nas ações cotidianas e também visualizar mais alto em decisões favoráveis em massas onde podemos exemplificar: Libertação da escravatura, trabalhar para melhora das escolas, que enchem linguiça, mata o tempo e não ensina, trabalhar contra a corrupção, campanhas para escolher candidatos não corruptos, etc...

Geralmente a inércia não corrobora para novas ideias, novos caminhos... progressos, Vitorias...

A seguir texto correlato com 33 exemplos de como sucumbir certas Instituições, como segue:

G1-047 - *POR QUE MORRE UMA LOJA?*, podendo ser um comercio de qualquer natureza.

Os corpos Maçônicos morrem pela observância / inobservância de quaisquer das seguintes ações e atitudes:

01. Por não se frequentar os seus trabalhos;

02. Pela falta de energia do Venerável;

03. Pela falta de atividade do Secretário;

04. Pela falta de empenho do Tesoureiro;

05. Por não se chegar nunca na hora do início dos trabalhos;

06. Por não se querer aceitar cargos;

07. Por se estar sempre disposto a criticar e nunca disposto a fazer;

08. Por procurar-se encontrar sempre algum defeito nos trabalhos da Oficina;

09. Por desgostar-se em não ser indicado para integrar alguma Comissão;

10. Por não se desempenhar seu trabalho;

11. Por não se emitir opinião, franca e leal, sobre os assuntos consultados e criticar, depois, a alternativa seguida;

12. Por pensar e exteriorizar opinião que desabone oficiais e dignidades;

13. Por ser intempestivo, arrogante, vaidoso ao ponto de não reconhecer seus próprios erros;

14. Por fazer-se uso da palavra para agredir e tratar assuntos políticos e religiosos, proibidos em Loja;

15. Por acreditar-se perfeito, infalível e superior;

16. Por aspirar-se a todos os direitos e não se cumprir com os deveres;

17. Por não se praticar na vida profana a conduta que devemos ter com os Irmãos;

18. Por não se respeitar as opiniões nem os direitos maçônicos e profanos, civis, econômicos e sociais, de todos os Irmãos;

19. Por acreditar-se que nossos Irmãos têm obrigações e nós, somente direitos;

20. Por semear-se ressentimentos entre os membros;

21. Por exaltar-se a vaidade de um Irmão às custas de outro;

22. Por discutir-se sem ilustrar;

23. Por trabalhar-se sempre para si próprio;

24. Por fazer-se monótonas as reuniões;

25. Por negar-se sistematicamente todo esforço em prol da Oficina;

26. Por falta de disciplina;

27. Por converter-se a Loja numa sala de conversa após abertos os trabalhos;

28. Por fazermos eco de aversões contra um Irmão em vez de defendê-lo;

29. Por converter em sementeira de rivalidades e ódios o que deveria ser motivo de fraternidade e harmonia;

30. Por dizer-se, hipocritamente, em Loja: "O Querido Irmão fulano de tal" e dizer, maldosamente na rua: "O sem vergonha do fulano de tal";

31. Por ser intransigente em tudo, até para pagar as mensalidades;

32. Por desejar-se sempre ser Venerável, ou quando menos Vigilantes e nunca Secretário, Tesoureiro ou Guarda Externo.

33. Por apatia e falta de lealdade aos juramentos.

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Fonte: Revista Masónica de Chile, Ano XXVlll, nºs 1 e 2 – 1951

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 27/08/2020
Reeditado em 07/07/2023
Código do texto: T7047861
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