Nem tudo que reluz é ouro

A patota, lacrosfera, beautiful people ou esquerda caviar, seja qual for o nome que essa galera prefira ser chamada, está perdida. Essas definições são usadas para descrever quem adota determinado discurso para pertencer ao grupelho, agradar grupos de pressão (que promovem o cancelamento) ou apenas parecer (se vender como) alguém melhor.

A patota, facilmente identificada como: artistas, quase todo o cast da Globo (artistas, jornalistas e apresentadores). Essa turminha segue, facilmente, palavras de ordem: #Elenão, Black lives matter etc. Xingam, usando palavras sem saber seu significado: fascista, nazista etc.

A esquerda caviar, que só escolheu esse espectro político (progressista) porque “pega bem”, pode ser encontrada nos bairros “legais” e boêmios Leblon e Vila Madalena, respectivamente, Rio de Janeiro e São Paulo e os programas Encontro com Fátima Bernardes e Roda Viva (atual).

A lacrosfera adotou o politicamente correto, como eufemismo, para exercer sua, sempre vigilante, patrulha. A incontida sanha por perseguição encontrou um edulcorante social para ser mais aceitável.

Agora, a Folha de São Paulo, num ato de marketing desesperado, desastroso e vergonhoso, lança uma peça publicitária espantosa, uma verdadeira definição do que é vergonha alheia. Demonstrando oportunismo, o jornal convoca os brasileiros a usarem a cor amarela “pela democracia”. É claro que trata-se de linguagem subliminar, pois os reais motivos estão implícitos. A ideia saiu quase toda engraçada.

Em um aspecto a Folha acertou. Ela identificou na beautiful people quem toparia o vexame de estrelar a obra de humor involuntário. Somente os desavisados se sujeitariam a cometer o vídeo ou aderir à campanha. Tudo isso revela que existe uma elite -apenas no nome e, talvez, financeira- dentro de uma bolha, de costas para o Brasil real. Na verdade, eles têm um profundo desprezo pela pessoa comum e suas demandas. Por esse conceito todo, é uma decepção ver o filosopop (filósofo popular) Luiz Felipe Pondé participando dessa constrangedora patuscada. Tenho certeza de que ele ficou embaraçado para dizer não, bem como com o resultado. É como aquela festa da firma que você é “obrigado” a ir.

Antes, apareceram uns, sedizentes, 70%. Autoproclamados “defensores da democracia” (sempre ela), tiraram esse número não se sabe de onde. Eles estão mirando no alvo errado (propositadamente?). Quem ameaça a democracia e descumpre a Constituição é o Supremo Tribunal Federal (STF).

A esquerda caviar amarelou, mas tem salvação. Apesar do disfarce, ela é vermelha: por dentro ou por fora, de vergonha.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 21/08/2020
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