Relativismo Quanto a Verdade
Tema: Filosofia e Lógica
O relativismo consiste basicamente em traços gerais, numa concepção de qualquer natureza, na qual tem-se um juízo de valor conflitante, onde caracterizam-se de igualitário aspecto para as pessoas que advogam pelas suas causas, que são naturalmente, antagônicas. O peso da razão no relativismo é igual para ambas as partes, é igualmente arbitrário, útil e retrata a verdade; dentro da concepção una e individual de cada defensor de determinada causa. Há indubitavelmente de caracterizar-se o relativismo externo, que consiste na negação da verdade absoluta, postulando que nada poderá ser verdadeiro sem uma justificação plausível e lógica de forma qualificada.
Concepções opostas, podem sim ser tornadas igualmente razoáveis, quando toma-se como ponto de observação diferentes perspectivas, por meio da seleção de diferentes informações sobre a temática conflitante. As concepção divergentes podem serem ambas úteis, dependendo das circunstâncias em que estão envolvidas. O filósofo grego Protágoras, postulada que, a mesma coisa pode vir a ser boa para uma espécie e ruim para outra, colocação está coadunada com a sua referência em Platão.
Para Protágoras, nenhuma opinião emitida é totalmente falsa, pois por mais fantástica que a seja, ela materializa-se como verdadeira na mente da pessoa que a sustenta. O relativismo tangente à verdade, consiste em postular que opiniões antagônicas, conflitantes e disparatas, são igualmente verdadeiras. Entretanto temos sim uma verdadeira armadilha lógica, personificada como um problema. Isto porque, opiniões contrárias, não podem ser ambas verdadeiras. Em não havendo verdade comum entre as opiniões, não há uma realidade comum em que possa-se agir a fim de tirar conclusões e inferir resultados práticos.
(Fonte: Primórdios da Filosofia Grega – Org. A.A. Long)