Sobre a foto recém-divulgada pelo Observatório Europeu do Sul
Dentro da concepção humana, existem duas formas principais de encarar a realidade:
1 – que a vida surgiu, assim como todas as outras coisas presentes no universo, por um propósito ditado por um deus. Encontra-se sentindo até mesmo na dor, na guerra e na morte.
2 – outros, como eu, podemos não enxergar um propósito divino, mas uma causa e efeito, algo como uma catraca em um sistema de engrenagem, como por exemplo: para que possamos viver, é preciso haver a oxigenação em nosso sangue, alimentarmo-nos, prática de exercícios para que nosso organismo possa viver de forma saudável. Enxergo isso na natureza, como no equilibro ambiental que há na fauna, desde o pássaro que semeia diversas espécies de plantas, ao sapo que garante o controle de pragas. Ou seja, há algo, uma dualidade entre as coisas para que tudo funcione de forma perfeita, da forma como estamos acostumados.
A questão é a seguinte, como olhar para um sistema estelar localizado a 300 anos-luz de distância de nós, e nada poder tirar de conclusivo sobre tal, a não ser que ele passou a existir por processos físicos e químicos de longa duração. Mas para o quê? A troco de quê? Se o mesmo é incapaz de abrigar vida. O que podemos extrair desse fato para que possa se enquadrar em nossa concepção?