Paulo Freire na Smart School da Smart City
Resumo Este ensaio articula três elementos – Smart school, Smart City e a Pedagogia de Paulo Freire. Numa perspectiva de futuro, as cidades estarão se revestindo do conceito de Smarty City, um modelo de lugar capaz de promover progresso e coesão social acompanhado de habitabilidade e saúde compatíveis com o lugar social de inserção. Este modelo de urbanidade necessita de um espaço educacional que dialogue com as Smarty City, a Smart School. A leitura do lugar antropológico local necessita de uma Pedagogia capaz de gerar metodologias de inserção social e diálogo nas Smart classroons a partir da metodologia Freireana.
Palavras Chaves Smart City; Smart School; Smart Classroom; Paulo Freire.
Abstract This essay articulates three elements - Smart school, Smart City, and Paulo Freire's Pedagogy. Thinking about the future, cities will be immersed in the concept of Smart City, a place model that will promote progress and social cohesion accompanied by habitability and health compatible with the social place of insertion. This model of urbanity needs an educational space that will dialogue with Smarty City, the Smart School. The reading of the local anthropological place requires a Pedagogy that creates methodologies of social insertion and dialogue in the Smart classrooms from the Freireana methodology.
Key words Smart City; Smart School; Smart Classroom; Paulo Freire.
Introdução
Os professores sabem que o ensinar e o aprender são práticas complicadas que requerem um entrelaçamento de muitos tipos de saberes e tecnologias. Esses Professores ensinam e aprendem em sala de aula ou ambientes não institucionalizados, ambientes altamente complexos e dinâmicos (Leinhardt e Greeno, 1986) que exigem constantes mudanças e leituras diferenciadas da realidade. Assim, o ensinar e o aprender eficazes dependem de alguns elementos importantes: acesso a um conhecimento rico, bem organizado e integrado; conhecimento pedagógico; conhecimento de sua área de competência; e cada vez mais, conhecimento da tecnologia. O ensinar e aprender com tecnologia vem se mostrando ainda mais complicado, considerando os desafios que as tecnologias altamente mutáveis se apresentam aos professores. Nesse ensaio, a terminologia tecnologia aplica-se igualmente às tecnologias analógicas e digitais, bem como novas e antigas, por isso se faz a proposta de um trânsito entre as novas tecnologias das Smart Cities para a educação, as Smart schools e Smart classrooms e as antigas tecnologias presentes no método de ensino-aprendizagem de Paulo Freire. Com isso, cada um desses elementos, postos aqui em estado dialógico, serão apresentados quanto ao seu conceito e atualizações. O conceito de Smart City (cidades inteligentes – tradução livre) está se consolidando no mundo como uma urbanidade que busca na tecnologia uma melhor usabilidade das estruturas urbanas, respondendo às demandas por uma melhor qualidade de vida. O ser inteligente aqui está relacionado com a usabilidade estratégica da infraestrutura, serviços, informação e comunicação na perspectiva da gestão urbana, gerando respostas às necessidades sociais, culturais, educacionais, de saúde e econômicas da sociedade. Esse estado de “inteligência” está ancorado em três elementos: a Internet das Coisas, Big Data e a Governança Algorítmica. (INTRONA, 2015) A internet das coisas (Internet of Things) se refere a potencialidade de se conectar os utensílios (dispositivos) do dia a dia à rede mundial de computadores, bem como permitir que “dialoguem” entre si. (GREENGARD, 2015) Big Date é uma terminologia que está sob a ideia de conjuntos de dados complexos e numerosos não processados pelos aplicativos tradicionais que são limitados quanto à velocidade, volume, variedade, veracidade e valor exigidos para uso desses dados. (MARTIN e LOPEZ, 2011) Governança Algorítmica (Gestão das incertezas) esta é uma proposta de usar o conceito de algoritmo como conjunto de instruções necessários para resolver um problema de grande magnitude e complexidade, insuportável para os padrões humanos. (DONEDA e VIRGILIO, 2017) Smart school é uma proposta de escola que coloca estudantes e instituições com acesso irrestrito ao conhecimento, bem como possibilita que ambos aprendam e se transformem. Para tanto, é necessário criar locus com infraestrutura de tecnologia social que permita o crescimento, a adaptação e o progresso como estratégia de ensino e aprendizagem. Em uma Smart school se desenvolve ferramentas que auxiliam os alunos, professores e instituição em focar, refletir, colaborar e liderar, estabelecendo metas estratégicas, específicas, mensuráveis, referenciadas por resultados e com prazo estabelecido. (CONZEMIUS e O’NEILL, 2002) A Smart classroom (aula inteligente) constitui-se de uma metodologia de ensino e aprendizagem que proporciona posicionamentos pedagógicos que objetivam a formação e elaboração de conceitos, melhoria em habilidades de leitura da sociedade e um fazer acadêmico que responda aos reclamos sociais. O discurso sobre a Smart classroom passa pela sua estrutura de hard e softwere: computadores, projetores, home theater, conectividade com a internet e outros dispositivos. O professor é o responsável pelo movimento desse novo ambiente. Os métodos pedagógicos conduzidos pelos professores devem colocar os alunos como usuários inteligentes da internet, isto é, criar atividades que promovam mudança na leitura social feita pelos alunos. Essa experiência deve gerar resultados que apontem para o planejamento futuro do lugar antropológico de inserção do grupo social da escola. (MAGESHWARI, 2017) No espaço das Smart classrooms se desenvolve uma forma de pensar o ensino aprendizagem denominado Design Thinking, que compreende o espaço educacional como um laboratório para experimentar o saber. No Design Thinking há um conjunto de ideias que norteiam um olhar para o mundo e possui uma metodologia própria. Essa metodologia envolve momentos de ENTENDER o problema, OBSERVAR os detalhes do problema, DEFINIR o problema, IDEALIZAR a partir de elementos conceituais as possíveis soluções, CRIAR UM PROTÓTIPO, isto é, um modelo de solução para o problema e TESTAR o modelo, quanto à sua eficiência. (CAVALCANTI e FILATRO, 2016) Quanto a Paulo Freire, esse ensaio quer trazer a obra clássica: Pedagogia do Oprimido como um conjunto de práticas educacionais que aproveita a leitura de uma dada sociedade com sua estrutura que oprime como elemento de transposição pedagógica. A opressão tem um caráter eminentemente pedagógico. O novo dessa “velha” pedagogia está em construir conceitos a partir do outro e junto com o outro e desenhar um mundo distinto daquele que existe e que cabe todos os grupos sociais. (FREIRE, 2005) O que se quer nesse ensaio? Colocar a Pedagogia Freireana como metodologia para as Smart Schools pensarem a sociedade e gerar produtos sociais que transformem os Smart places (lugares inteligentes) das Smart Cities em Social Smart Places (lugares sociais inteligentes).
Design Thinking nas Smart Classrooms na Smart School
Há uma diversidade de modelos de Smart School pelo mundo. No entanto, a maioria apresenta características semelhantes que se desenvolvem em ambientes de aprendizagem desenhados para que os alunos se sintam confiante para pensar e agir de forma diferente, isto é, sem o jugo da limitação ideológica, política ou econômica. Porém, sob os auspícios da ética, moral, verdade, justiça, honestidade, confiança e um senso de dever para com o grupo cultural envolvido. Uma característica interessante desse modelo de escola é a importância que se dá aos atores da escola (alunos, professores, colaboradores, gestores e pais) como corresponsáveis pelo processo de conscientização do entorno social, político, econômico, ambiental e cultural da escola, bem como o engajamento ativo destes com o mundo ao seu redor. (PERKINS, 2008) Esse modelo de Escola, tida como inteligente, acredita que a metodologia adotada permite aos alunos responderem positivamente às oportunidades e desafios deste mundo que está em rota de colisão com suas concepções efêmeras e acomodações rápidas. Os alunos necessitam ser preparados para lidar com mudanças econômicas globalizadas e a rápida expansão das tecnologias de comunicação. (ONG e RUTHVEN, 2010) O currículo da Smart School se apresenta dentro de padrões internacionais e privilegia a o primeiro idioma do país e como segunda língua o Inglês. A Matemática e a Ciência Geral - Física, Química e Biologia também estão presentes. Estudos Sociais (História e Geografia), Arte, Música, Estudos de Informática, Educação Econômica e Educação Física completam o elenco curricular. (SALIMI e GHONOODI, 2011) A metodologia de ensino-aprendizagem, em muitas das Smart Schools, se desenvolve a partir de conteúdos e planejamentos centralizados na sede educacional e produzidos pelos professores que centram o aprendizado nos alunos, Os conteúdos dialogam com o ambiente social que a escola está inserida. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) fornece uma infraestrutura única e comum para gerenciar iniciativas de ensino, aprendizagem e intervenção presencial no entorno da escola. O sistema permite e exige que professores e administradores gerenciem, acompanhem e avaliem todos os movimentos de ensinoaprendizagem proposto pelo modelo. (ONG e RUTHVEN, 2010) Na Smart School, em sua maioria, o modelo de aprendizagem explora o que se tem de melhor no e-learning (Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC), laboratórios de informática, portais da web, etc.), dos métodos tradicionais de ensino (aula expositiva dialogada, visitas técnicas, laboratórios, etc.) e a Aprendizagem Ativa com todas as suas variações. Essa combinação de métodos e técnicas de ensino-aprendizagem é intermediada, em alguns modelos de Smart School, pela visão de mundo e metodologia do Design Thinking, como ferramenta para a leitura do entorno da escola, compreensão de seus problemas e derivações culturais, geração de ideias para a solução dos problemas, construção de protótipos da melhor ideação. Finaliza com o teste, em loco, da eficácia da proposta de solução do problema coletado no meio social em que a escola está inserida. (SALIMI e GHONOODI, 2011; SMITH et al., 2005; REIGELUTH, 1999) Trazendo o foco para a metodologia do "Design Thinking", vale dizer que esta terminologia está disseminada entre os pesquisadores de Design, desde 1987, quando Rowe o usou como título de seu livro (ROWE, 1987). Esse modelo metodológico se estruturou teoricamente e se constituiu em um modo de leitura de mundo a partir do pensamento de Design (ROOZENBUR e EEKELS, 1995) Desse modo, vários usos desses modelos de pensamento de Design emergiram para visualizar situações de pesquisa que precisavam se apropriar de uma compreensão mais rica e variada da complexa realidade humana. A Educação fez parte de fluxo. O Design Thinking usa algumas ferramentas teóricas-metodológicas dos Designers (Roozenbur e Eekels, 1995) e foram apropriadas pelas Smart Schools, Segue a sistematização desse referencial teórico-metodológico: a. Dedução. Para identificar os elementos de um sistema, como estão dispostos e como vão operar juntos. Esse procedimento dá significância e previsibilidade segura aos resultados; b. Indução. Uma ferramenta que desafia o observador a encontrar as leis que governam o fato tomado como objeto de estudo. É o momento da aproposição de "princípios de trabalho" que poderiam explicar o comportamento observado (hipóteses). É um ato criativo; c. Metodologia da Ciência. No ciclo epistemológico da Ciência, as hipóteses são submetidas a testes de falseamento. Esses testes são conduzidos pela dedução. Inferese que na Ciência, a indução informa a "descoberta", enquanto a dedução justifica a descoberta. Esse movimento analítico valida as previsões e explicações dos fenômenos no mundo; d. Abdução. Com essa ferramenta é possível conceber resultados para o processo, segundo dois movimentos: 1. Associar à uma solução de problemas já existente e pensar num objeto, serviço ou sistema que se associe à solução pensada para o problema; 2. No início do processo de solução de problemas que somente se conhece o final, ou que se quer alcançar, cria-se uma via “aberta" a criação de objetos, serviços ou sistemas para resolver o problema... esta metodologia está mais associada ao ofício do designer. Estes elementos teóricos metodológicos do Design Thinking geram uma amplitude da prática de Design e corrobora para se buscar resposta ao desafio das situações problemas que exigem intervenções do tipo abdução "aberto", atos de criação e concepção de novos olhares para a realidade. Portanto, Design Thinking tornou-se uma estratégia de aprendizagem das Smart Shcools que focam no desenvolvimento de alunos criativos e confiantes. Os professores e alunos se envolvem com desafios práticos que promovem uma tendência para a ação, ideação, metacognição e solução de problemas.
A título de exemplo, Goldman e Kabayadondo (2016) sistematizaram as fases do Design Thinking aplicadas numa Smart School, segue o modelo (adaptado): a. O ENTENDER é a primeira fase do processo de pensamento de Design. Os alunos, sob orientação dos professores, fazem imersão na leitura da realidade próxima. Para tanto, conversam com especialistas e realizam pesquisas. Este é o momento de adquirir repertório teórico com o Big Date. b. OBSERVAR é entender e ir além da sala de aula ou da escola. A imersão social dos alunos e professores disponibiliza a observação do modo de vida das pessoas, seus comportamentos, as interações, os espaços físicos e lugares onde vivem. É uma fase de desenvolvimento de empatia. c. DEFINIR o problema constitui a fase em que os alunos e o professor se concentram em tornar-se conscientes das necessidades das pessoas do ambiente de imersão; d. IDEALIZAR (IDEAÇÃO) é um momento crítico do pensamento em Design. Os alunos são desafiados a participar ativamente de um brainstorming de ideação para a resolução do objeto de estudo, sem julgamentos ou limitações. É hora de criar, ser idiota, arriscar... e se divertir; e. PROTOTIPAR é gerar um esboço, um modelo ou até uma caixa de papelão. O importante é transmitir a ideia pensada de forma rápida. Momento rico que desenvolve nos alunos o sentido do erro e a importância desse erro como fonte criativa; f. TESTAR é a parte do processo iterativo que responsabiliza o aluno a colocar sua ideia em prática, aprender o que funciona e o que não funciona... e a importância de se aprender com os erros e voltar à prancheta para redesenhar a ideia até acertar. Nas Smart Classrooms o uso do pensamento de design vai além de um método de solução de problemas, pois explora um conjunto complexo de habilidades, processos e capacidades de percepção em prol da eliminação dos problemas. Essa ferramenta usada pela Smart School pode transformar gestores de escolas, professores, alunos e salas de aula num lugar para repensar o ensino dialogante com as Smart City.
Paulo Freire nas Smart School
Retomando o ambiente de imersão das Smart Schools, as Smart Cities, este espaço urbano surge com três grandes desafios: enfrentar o crescimento populacional acelerado, desenhar a polarização social e ser a proposta de uma cidade diferente. (KEHUA, JIE e HONGBO, 2011) A governança desse espaço urbano, tido como inteligente, desafia as estruturas, os grupos sociais e os indivíduos a pensar holisticamente nas relações territoriais, meios de conectividade, descentralização, promoção de redes de cidades, inovações sociais sob o conceito da cooperatividade diante dos conflitos e contradições inevitáveis dos ambientes humanos. (BAKICI, ALMIRALL e WAREHAM,2013) Outro desafio derivado é ser uma cidade sustentável que encontre o equilíbrio para o crescimento populacional urbano, periférico e rural a partir de centros de serviços conectados, criativos e inovadores socialmente. (GUIMARÃES e DE ALENCAR XAVIER, 2016) Essa realidade das Smart Cities mostra que o lugar antropológico, onde dialogam as identidades, a relação entre as identidades e a escrita da História não é tão diferente do cotidiano humano do último século e meados deste século XXI. Estamos ainda em época de privilégios e infortúnios em um mundo “Smart” de incertezas, de riscos e de necessidades de respostas sociais que tornem inteligentes as novas cidades, talvez uma “Social Smart City”. Nesse cenário “Smart” está inserido o modelo de Smart School com suas propostas pedagógicas para as Smart classrooms. A adoção do Design Thinking como metodologia imersiva dos atores da escola na sociedade necessita de pedagogias que sensibilize e instrumentalize o olhar social desta escola inteligente, talvez uma “inteligência social”. Em busca dessa Pedagogia agregadora de “inteligência social” é pertinente a releitura e atualização da Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire. Essa proposta se dá em função de se perceber que Freire apresentou uma sociedade de 1968 que enfrentava as mesmas questões sociais que são descritas, sob nova roupagem, para as Smart Cities. Tomando Freire (2005) para exemplificar: Quem era o oprimido de Freire? Era o sujeito histórico que lutava pela liberdade e autonomia capaz de lhe conferir dialogicidade com as estruturas e grupos sociais que o oprimiam e que poderiam ser transformadas em produto antropológico. Trazer a Pedagogia de Paulo Freire para as Smart Schools é abastecer a metodologia do Design Thinking com uma ferramenta que auxilia na imersão dos atores da escola na sociedade com referenciais para ENTENDER a realidade social próxima do outro e de si mesmo, OBSERVAR para encontrar o ser para si de Freire e exercitar a empatia e DEFINIR o que oprime a sociedade como problema a ser solucionado. A ferramenta pedagógica de Freire foi construída diretamente com os oprimidos de uma dada sociedade, aprendendo deles e com eles como falavam, se comportavam e liam o mundo. (FREIRE, 2014) Exatamente o que a Smart School busca para IDEAR seus PROTÓTIPOS e TESTÁ-LOS.
Considerações Finais
Numa Smart City, uma cidade do futuro que pretensiosamente se diz inteligente, deve haver as “Smart Agency”, “Smart Company”, “Smart Trade”... e não seria diferente as Smart Schools. No entanto, o que seria pertinente ser tratado nesses espaços pedagógicos para tornar as cidades inteligentes? Algumas ameaças opressoras da sociedade podem ser transpostas pedagogicamente como temas, num viés da Pedagogia Freireana, para as fases de Entender, Observar e Definir da metodologia do Design Thinking, nas Smart Classrooms:
a. Ausência de uma Economia Resiliente e Inclusiva socialmente;
b. Programas de inclusão dos idosos, jovens, adolescentes, crianças e famílias;
c. Habitabilidade com menor custo energético;
d. Pobreza energética;
e. Qualidade da vida rural;
f. Espaços públicos atrativos, inclusivos, saudáveis, tolerantes e respeitosos.
Para incrementar a Ideação, Prototipagem e Teste, alguns produtos sociais já podem anunciados pela ação cognitiva da Dedução, Indução e Abdução do Design e seguem como sugestão, sob a influência da Pedagogia da Esperança de Paulo Freire, escrito em 1992 durante seu exílio no Chile:
a. Progresso social dos grupos não inclusos;
b. Coesão Social;
c. Habitabilidade Social;
d. Saúde Social;
e. Qualidade de vida social;
f. “Educação Social”.
A necessidade de se pensar num futuro com qualidade social se reveste de um papel interessante para a Escola do Futuro. Nas salas de aula ou nos espaços educacionais não institucionalizados crescem os locus para criar experiências que tenham impacto social, que estimulem a discussão e a ação para abordar questões importantes. Os modelos diversos de Smart Schools podem ser um ponto de partida para as inovações sociais (ideias que funcionem para o bem público). No entanto, há muitos projetos inteligentes para as cidades que estão dependentes de grandes investimentos financeiros e não de transformação social. A maioria das pesquisas e planejamento em relação às cidades inteligentes está impulsionada pela tecnologia e não pelas necessidades dos cidadãos e isso pode desmontar a ideação das Smart Schools.
Referências
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